segunda-feira, 31 de maio de 2010

Encontro do PDT em Aquidauna: Dagoberto diz que Zeca vence as eleições no primeiro turno


O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) acredita que não haverá segundo turno nas eleições para o Governo de Mato Grosso do Sul. O parlamentar, que é pré-candidato ao Senado e presidente regional do PDT no Estado participou, neste sábado, do encontro regional do partido em Aquidauana, realizado na Câmara de Vereadores da cidade.


Ao falar para um plenário lotado, Dagoberto disse da aliança do PDT com o Partido dos Trabalhadores e da pré-candidatura de Zeca do PT ao Governo. “O Zeca cresce dia-a-dia nas pesquisas feitas em todas as regiões de Mato Grosso do Sul. O PDT foi o primeiro partido a se unir com o PT nesta caminhada, não só para o Governo de Mato Grosso do Sul, mas também para a presidência da República. Os números estão aí, a vontade da população está aí, por isso, tenho certeza da vitória do Zeca já no primeiro turno”, disse ele.


O pré-candidato ao Senado criticou o governo Fernando Henrique Cardoso para citar que, ao contrário, “o governo Lula fortaleceu as empresas estatais, recuperou os salários e serve de exemplo a outros países, que ainda sentem os reflexos da crise internacional”.


O encontro deste sábado do PDT, em Aquidauana, reuniu pré-candidatos à Câmara Federal e à Assembléia Legislativa, além de lideranças do partido de 13 municípios da região sudoeste do Estado. Para o pré-candidato a deputado e ex-prefeito de Aquidauana, Felipe Orro, a região sudoeste foi abandonada pelo atual Governo. “O único frigorífico instalado no município está fechado e a indústria metalúrgica só foi implantada por causa de gestões realizadas pelo Dagoberto”, disse ele para defender um programa de desenvolvimento sustentável para a região, como o turismo.


O presidente de honra do PDT, João Leite Schimidt, acredita no processo eleitoral para mudar situações não resolvidas e que desagradam a população. “O povo já decidiu. A eleição é boa porque tem prazo de validade e o eleitor sabe disso”, comentou.


Participaram do encontro regional lideranças de Antônio João, Anastácio, Aquidauana, Caracol, Bela Vista, Bodoquena Bonito, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, jardim, Miranda, Nioaque e Porto Murtinho. Os municípios de Dourados, Bandeirantes e Terenos também foram representados.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Diap aponta Dagoberto como deputado federal sul-mato-grossense mais influente no Congresso Nacional e um dos 100 mais do país


O deputado federal sul-mato-grossense Dagoberto (PDT-MS) é o único deputado do Estado que está na lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. A relação dos "cabeças" do Congresso Nacional é elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), e foi divulgada hoje.
Segundo o Diap, são incluídos na lista os parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de qualidades e habilidades. Entre os atributos considerados, o Diap destaca a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações.
Entre elas estão a participação ativa de Dagoberto na votação do reajuste de 7,7% para as aposentadorias, o fim do fator previdenciário e o projeto Ficha Limpa, do qual o parlamentar sul-mato-grossense foi um dos articuladores para que a proposição fosse votada rapidamente.
A escolha dos nomes leva em consideração o cargo ocupado pelo parlamentar no Congresso, a influência sobre os demais colegas na tomada de decisões e o envolvimento na discussão de matérias relevantes, de interesse da sociedade. Ao todo, são elencados 69 deputados e 31 senadores. Do total, 22 são do PT, legenda com maior número de representantes na lista, seguido pelo PMDB (17) e PSDB (14).
“Este é o reconhecimento do trabalho que realizado em Brasília, feito por uma entidade independente que tem, entre suas funções, acompanhar e cobrar a atuação dos parlamentares na Capital federal nas questões nacionais”, enfatizou o parlamentar sul-mato-grossense após saber da lista do Diap.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Senador Valter Pereira acusa Puccinelli de usar a máquina, mas permanece no PMDB


Liziane Berrocal

Após uma longa espera, o senador Valter Pereira finalmente tomou uma decisão de seu rumo político. Em discurso na tribuna do Senado Federal, o senador afirmou seu rompimento com o governador André Puccinelli, o que significa independência no processo da disputa ao governo do Estado.

Em discurso na tribuna o Senador, que foi um dos fundadores do “Movimento Democrático Brasileiro” em Mato Grosso do Sul, usou da emoção e para comunicar que rompeu politicamente com André Puccineli.

“Na verdade estou fazendo uma opção pela dignidade de uma história que ajudei a escrever ao logo de décadas de militância política. Quando na segunda metade dos anos 1960 quando assinei a primeira filiação partidária da minha vida no antigo MDB. Na época eu tinha clara convicção que não me inscrevia a um mero partido político. Inscrevia-me na verdade numa embrionária frente que resistia a ditadura que mostrava sua força e seus tentáculos.

E ajudei a escrever essa mesma página quando a ditadura tentou confiscar a identidade daqueles que simbolizou toda essa história. O MDB passou a ter a letra P e ganhou vida alcunhado de PMDB, no final dos anos 60, quando a elite militar já antevia o fim do regime militar. Na época o partido fragmentou-se originando outras agremiações. Entendi que deveria seguir Ulysses Guimarães, e por isso resolvi seguir no PMDB. Comecei como simples militante, numa época que isso era um verdadeiro desafio. Quem viveu aqueles momentos, especialmente no interior do Brasil, sabe quando era difícil. Nunca fui processado pelo regime militar, mas fui preso injusta e arbritariamente três vezes. Precisava superar o preconceito fomentado pela ditadura militar na TV e no radio. Lembro-me do jargão: Brasil Ame-o ou deixe”.

Os que se opunham ao regime não amavam a pátria e portanto deveriam abandonar. Imagine como essa propaganda repercutia na cabeça das pessoas mais simples, lá do interior. No entanto esse desafio que enfrentávamos no interior, era compensado com uma forte retaguarda das lideranças nacionais do MDB. Quantas vezes eu estive engajado em meu estado para receber Ulisses Guimarães, Franco Motoro, Mario Covas e tantos outros. Quantas reuniões podemos contar com jovens deputados como João Gilberto e Alceu Colarres. O Antigo DB unia cúpula e base num só partido. Muito daqueles que conheci quando eu era apenas muito jovem, e a partir de 1979 quando cheguei a câmara.

Passei a exercer os mais variados cargos na direção estadual e nacional. Nos diretórios do MDB e PMDB, de MT a MS, fui tesoureiro, secretário, presidente regional e estadual e líder do partido não só na AL de MT como em MS. No colégio eleitoral que elegeu Tancredo presidente, eu estava lá. Representando a AL de MS por indicação do PMDB. Fui liderado de Freitas Nobres e vice-líder de Luis Henrique e Tarcisio Delgado. Fui vogal na executiva nacional, na presidência de Quércia e de Jarbas Vasconcellos. Em 1989, o PMDB mergulhou em sua mais profunda crise em MS. Se atolava na crise, onde lideranças das mais conceituadas quando Tebet e Martins, Orro e André Puccinelli, debandaram para se alojarem nos ninhos dos tucanos. Conseqüência da crise.

Dois anos depois, priorizei a pacificação e reconstrução do partido, requisitos para resgatar o lugar do PMDB em MS. Com esse espírito não apenas abri mão, não apenas abri espaço para essas ‘ovelhas desgarradas’, como fui busca-las. Eles se encontraram em posição de desconforto, mas precisavam de estímulo para voltar. Mais do que isso, em 1992 removi obstáculos para eleger Juvêncio para a prefeitura de CG. O resultado se expressou na eleição de Martins, Ramez e Puccinelli. A eleição daquele ano foi determinante na ascensão de Ramez ao cenário nacional. Com a abertura que promovi, o PMDB reconquistou seus passos. Paguei um alto preço na longa interrupção da carreira parlamentar que só terminou com Pereira

Mais de três anos, meu direito de conquistar a reeleição é contestado. Os apelos a puccinelli resultou um critério. O único compromisso que exigi do governador foi que a máquina pública não seria manejada para influir nos resultados das prévias. Era também o mínimo que eu esperava, pois seria uma disputa entre pares. Sucedeu o contrário. Foi um tratoraço descomunal, um jogo tão pesado que em menos de seis semanas o jogo mudou.

A interferência do governador foi um desrespeito com quem nunca faltou com o partido. Até por gratidão, o governador teria que manter-se com isenção acima da disputa e acima da suspeita. Se ele encontrasse a porta do PMDB fechada, o seu projeto político teria sido inviabilizado. Por tudo isso, o governador não poderia jogar a máquina contra mim. Era a mínima conduta ética que deveria ter. É bem verdade que hoje há generosas promessas. Mas não posso aceitar por dois motivos. Por entender que a oferenda não paga a quem acumulou 44 anos de partidarismo. E o mandato político é do interesse público. O mandato é transitório, já a dignidade é permanente.”.

Para mostrar que não se ‘venderia’, Pereira recitou os versos que ficaram imortalizados na voz de de Paulinho da Viola. “Tenho pena daqueles, que se agacham até o chão, enganando a si mesmos com dinheiro, posição. Eu nunca timei parte, desse enorme batalhão, pois sei que além de flores nada mais vai no caixão”, declamou, e continuou o discurso.

“No conflito entre valores éticos que sempre orientaram minha vida pública, não alimento nenhuma dúvida. Não tendo sido vassalo da ditadura, não há de ser agora que aceitarei a submissão. Mesmo que seja um risco as minhas.

O senador Jarbas Vasconcellos (PMDB/PE), tomou a palavra e disse que “Nem sempre tivemos convergências, combatemos a ditadura juntos. Não poderia nesta tarde deixar de falar sobre sua correção e lealdade. Não posso entrar no mérito do que aconteceu, mas uso de máquina não é um bom exemplo, não é uma coisa eficaz. Quero registrar que eu quero da direção do partido é distância. Reconheço sua luta dentro do partido, nunca o vi ameaçar deixar partido, e estranho esses fatos que lhe atingiram”, declarou.

Ao que Valter Pereira, continuou. “Confesso que num dado momento fiquei divido entre romper e adotar outras medidas mais severas. E ouvi você, senador Simon, Sarney e o líder dessa casa. Debati com companheiros que foram leais a mim e militantes antigos. Fixei-me na decisão de deixar meus compromissos políticos com o Governador, mas continuo com meus compromissos políticos com o PMDB”, disse.

Para anunciar que não sairia do partido, Valter finalizou com o seguinte recado.

“O PMDB que construímos é o partido da participação e não da submissão. Da convivência fraterna e não do rancor. Da liberdade e não da ditadura. Quero dizer aqui que o PMDB é maior que certos dirigentes” disse emocionado.

Histórico

A relação do senador com os principais líderes do PMDB, Puccinelli um deles, já estava estremecida desde a segunda metade do ano passado, quando a sigla já se preparava para lançar um pré-candidato ao Senado.

Na época das prévias, o comando regional do PMDB fortaleceu as intenções políticas do deputado federal Waldemir Moka, que será o candidato ao Senado pelo partido, deixando para trás as pretensões de Valter Pereira, que ensaiava sua pré-candidatura pela reeleição.

Ainda no dia da disputa, durante a votação, o senador denunciou o adversário, que estaria convencendo eleitores por meio da compra de votos. A denúncia não foi investigada, e o senador não levou adiante a sua suspeita.

Há duas vagas em disputa neste ano, mas o PMDB decidiu lançar apenas um nome e deixar o outro espaço para algum partido aliado, daí ter realizado as prévias. A Valter Pereira restou escolher um projeto alternativo, como concorrer à Câmara Federal, por exemplo. Prêmio de consolação, que Valter já deixou claro que não aceitou...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Senador Valter Pereira (MS) pode anunciar amanhã em discurso no Senado saída do PMDB




Jacqueline Lopes e Valdelice Bonifácio
O senador Valter Pereira pode anunciar em discurso na tribuna do Senado amanhã à tarde sua desfiliação do PMDB, partido que integra há 44 anos. O anúncio do parlamentar era esperado desde a semana passado quando ele adiou o pronunciamento porque a Casa estava praticamente vazia.

A sessão no Senado começa por volta das 14 horas. Valter, conforme sua assessoria de imprensa, é um dos primeiros inscritos para discursar.

O parlamentar que vivia desavenças internas com o PMDB há algum tempo viu a relação com o partido ruir de vez nas prévias que indicaram o candidato peemedebista para concorrer a uma vaga no Senado. Pereira perdeu para o colega Waldemir Moka, deputado federal.

Antes do resultado que o tirou da disputa, o senador acusou o adversário por ter supostamente comprado votos durante as prévias. A denúncia não foi apurada pelo partido e nem ele registrou o caso oficialmente. Outra mágoa de Pereira: os principais líderes do PMDB teriam apoiado Moka. O governador André Puccinelli (PMDB), segundo o senador, teria interferido no processo a favor do deputado federal.

Confirmando amanhã sua desfiliação do PMDB, Valter Pereira deve se juntar ao PSB. Cogita-se ainda o nome de Valter Pereira para conduzir o PSB durante as eleições. Essa possibilidade, ainda não foi confirmada, mas estaria em estudo. O PSB convidou também o filho de Valter, o presidente da Assomasul e prefeito de Terenos, Beto Pereira para se filiar à legenda.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

"Ficha Limpa" é aprovado por unanimidade na CCJ do Senado

Amanda Costa e Leandro Kleber
Do Contas Abertas

O projeto “Ficha Limpa”, que proíbe a candidatura de condenados pela Justiça, foi aprovado hoje por unanimidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal. Demóstenes Torres (DEM-TO), relator da proposta, fez um discurso duradouro em favor da aprovação do texto encaminhado pela Câmara dos Deputados.



Segundo ele, o “Ficha Limpa” muda a forma de se fazer política no país. “É um projeto tão rigoroso que, provavelmente, ao final do ano, muitos de nós não estaremos mais aqui. Isso porque qualquer atitude eleitoral indevida levará a inexigibilidade por um prazo muito grande, o que tirará o político da vida pública”, completou. O projeto segue agora para o plenário do Senado e deve ser votado ainda hoje.



Segundo ele, nos termos em que se encontra, passando a vigorar nas eleições deste ano, “no mínimo 25% dos candidatos não poderão mais se eleger”, o que irá modificar radicalmente os costumes políticos. Demóstenes prosseguiu a leitura e a explicação do seu relatório enaltecendo alguns aspectos da proposta, entre os quais sublinhou que praticamente todo o código penal está contemplado na proposta e, ainda, o fato de alguns juristas questionarem o princípio da inocência. Em resposta, o senador disse que se “uma pessoa for condenada, não havendo o trânsito em julgado, não significará que será presa, apenas não poderá mais concorrer a cargos públicos”.



O projeto de lei de iniciativa popular altera a Lei Complementar 64, que estabelece casos de inexigibilidade. O texto do "Ficha Limpa" proíbe por oito anos a candidatura de políticos condenados na Justiça em decisão colegiada, ou seja, tomada por vários juízes ou desembargadores, mesmo que o trâmite do processo não tenha sido concluído no Judiciário.



O projeto é duro e atinge não apenas políticos. Pessoas físicas e jurídicas que fizerem doações eleitorais consideradas ilegais ficam inelegíveis por oito anos. Delegados de polícia demitidos por crimes como o de corrupção, por exemplo - ou qualquer outro servidor público - também ficam sem poder concorrer, a não ser que a decisão seja anulada pelo Poder Judiciário. Pessoas excluídas do exercício da profissão por classes representativas como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Federal de Medicina também ficam inabilitados pelo mesmo período.



Os magistrados e membros do Ministério Público que tenham sido aposentados compulsoriamente também não poderão concorrer por oito anos. Se for configurado abuso dos meios de comunicação pelo favorecimento em campanhas eleitorais, aquele candidato também ficará inelegível.



O senador Romero Jucá (PMDB-RR) admitiu não apresentar as nove emendas que deseja propor ao projeto. Em acordo com o relator da matéria, Jucá apresentará as emendas em forma de um projeto paralelo para que seja aprovado, posteriormente, no Senado e encaminhado a Câmara. A ideia é corrigir distorções na versão atual do projeto Ficha Limpa. “Não quero parecer que estou atrasando o projeto. Quero que a emendas sejam um projeto paralelo e votá-lo ainda neste semestre para, então, remetermos à Câmara para consertar o projeto”, explicou.



O Ministério Público e a Justiça Eleitoral terão de dar prioridade aos processos de abuso de poder econômico. "Juiz nem promotor poderão alegar acúmulo de serviço", explicou Demóstenes Torres. Os órgãos da Receita (três esferas), os tribunais de contas e o Banco Central terão de auxiliar na apuração dos delitos eleitoras, com prioridade sobre seus assuntos regulares. "Todos terão de trabalhar com prioridade para a Justiça Eleitoral", afirma.



O Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Nacional do Ministério Público e corregedorias eleitoras manterão acompanhamento de relatórios mensais fornecidos pela Justiça Eleitoral para verificar eventuais revisões de prazos. "Quem deixar de cumprir o prazo sem justificativa poderá ser aposentado compulsoriamente, além de outras penalidades", afirmou Demóstenes.



O "Ficha Limpa" não se aplica a crimes de menor potencial ofensivo como os de trânsito ou delitos contra a honra. Também continuará liberada a renúncia para desincompatibilização visando à candidatura.



O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) destacou a importância desse momento para o avanço da política e da recuperação da credibilidade das instituições públicas. Lembrou, no entanto, que a expectativa gerada entre a população diante da aprovação do projeto não deve ser frustrada, como no caso do deputado Paulo Maluf, que poderá se candidatar neste ano mesmo se o "Ficha Limpa" for aprovado. "Estamos consagrando a vontade popular. Pergunto: valerá neste ano ou ficará para as próximas eleições? Deve vigorar para este ano. Vale a pena cortar na própria carne ao máximo pela ética", disse.



Para alguns juristas, a lei só poderá valer para as eleições de 2012, mas para Demóstenes Torres, bem como seus pares na Comissão de Constituição e Justiça, o projeto deve valer já para as eleições deste ano.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Deputado Federal Nelson Trad (MS) passa mal e viaja a Goiânia para exames

MidiamaxNews
Valdelice Bonifácio

O deputado federal Nelson Trad (PMDB), 78 anos, teve novo mal estar no fim de semana e daqui a pouco embarca para Goiânia (GO) onde passará por uma bateria de exames médicos, no Hospital do Coração. Segundo o filho dele, o advogado Fábio Trad, de sexta-feira para sábado, ele sentiu dores na região do ombro e peito. Depois, as dores teriam se generalizado.

Por sorte, quando os incômodos começaram, estava em visita na casa dos Trad um sobrinho que é médico. “A primeira providência foi aplicar Isordil que é um dilatador cardíaco”, mencionou Fábio Trad. O advogado explica que a viagem a Goiânia será necessária porque o pai já vinha fazendo um acompanhamento médico lá. “A gente entendeu que se ele ficar o risco é maior”, disse.

A ideia é que depois de passar por Goiânia, o deputado passe por mais exames de alta precisão em São Paulo. Em julho do ano passado, o parlamentar ficou internado no Hospital Proncor, na Capital, também por complicações cardíacas. Na ocasião, Trad apresentara também quadro de estresse.

O deputado federal que está encerrando a carreira política passou a ser pressionado nos últimos dias para aceitar a vaga de primeiro-suplente do vice-governador Murilo Zauith (DEM) que concorrerá ao Senado. No sábado à tarde, em entrevista ao Midiamax, Trad demonstrou irritação com o assunto. Disse que não era “estepe” e que não “taparia buraco” agora que está encerramento de sua vida pública. Afirmou ainda que não era “pó mágico” para fazer alguém “ganhar eleição”.

Fábio Trad garante que a situação está sob controle. "Nesta manhã, ele estava consciente e conversava normalmente", relata. Porém, ele admite que a família está muito preocupada com as oscilações no estado de saúde do patriarca. Um dos motivos para negativa ao convite de Murilo foi justamente o temor que ele se desgastasse em uma campanha eleitoral.

Essa é a quarta vez que o parlamentar sofre complicações cardíacas. A primeira foi em 1983, a segunda em 1996 e a terceira, no ano passado. Em 1983 e 1996, ele chegou a ser operado em São Paulo.

(Alterado para correção de informações)

domingo, 16 de maio de 2010

Marina Silva lança pré-candidatura à Presidência e confirma Guilherme Leal de vice

da Folha Online

A pré-candidata às eleições presidenciais Marina Silva (PV) anunciou na tarde deste domingo o empresário Guilherme Leal como seu vice na chapa do partido.

O anúncio foi feito durante o lançamento da pré-candidatura de Marina, em Nova Iguaçu (RJ).

Empenhado na causa verde, Guilherme Leal, 60, foi levado ao PV pela senadora no ano passado. Antes de anunciar seu nome como vice, Marina fez elogios e afirmou que Leal "está inteiramente integrado com o projeto".

Após o anúncio, o empresário afirmou que sente profunda emoção em aceitar concorrer à vice-presidência. "Não podemos deixar de lutar pelo sonho de construir um Brasil mais justo, mais solidário, mais fraterno, mais feliz", completou.

Antes de Marina e Leal, Gabeira e o vereador Alfredo Sirkis já tinham falado durante o evento. Em meio a muito barulho feito pela plateia, Sirkis afirmou que a pré-candidatura de Marina estava sendo lançada "perto do povo", ao contrário do que ocorreu no lançamento de outros pré-candidatos.

O evento acontece na casa de espetáculos RioSampa, que segue a linha na linha axé-pagode-funk. Ao lado de cartazes da festa de Marina há ainda cartazes de outras grandes atrações da casa: Furacão 2000 e Chiclete com Banana.

Durante o evento, Marina deve lançar o "ambientalismo para as massas", uma nova versão do discurso ambientalista, voltado para os problemas dos moradores de favelas e periferias das grandes cidades.

Segundo a última pesquisa Datafolha, a senadora tem 18% de intenções de voto entre eleitores com renda familiar acima de 10 salários mínimos. Na faixa abaixo de dois salários mínimos, ela despenca para 10%.

sábado, 15 de maio de 2010

Reeleição do Senador Delcídio do Amaral tem o apoio de toda a Câmara de Corumbá (MS)

Campo Grande News
Paulo Fernandes

divulgação
Delcídio tem o apoio dos 15 vereadores de Corumbá

Candidato à reeleição, o senador Delcídio do Amaral (PT) recebeu nesta sexta-feira o apoio dos 15 vereadores de Corumbá (426 km de Campo Grande) para as eleições de outubro, conforme a assessoria de imprensa dele.

“As rixas e brigas políticas que tanto prejudicaram o crescimento da cidade até o início dos anos 2000, felizmente, acabaram. A partir da minha eleição, os corumbaenses se uniram em torno de suas lideranças políticas e foi possível retomar o caminho do desenvolvimento”, afirmou o senador.

Ele participou de audiência pública da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) que discutiu a transformação do campus da instituição em Universidade Federal do Pantanal. O senador também proferiu uma palestra sobre Ética Pública para convencionais do Rotary Club.

“O senador nos apresentou um balanço do mandato e vimos que ele cumpriu todos os compromissos assumidos com o município”, afirmou o vereador Marcos Martins (PT). “É claro que os parlamentares do PMDB vão apoiar o pré-candidato ao senado do partido (deputado Waldemir Moka), mas garantiram que o primeiro voto é do corumbaense Delcídio”, acrescentou.

Corumbaense, Delcídio foi responsável por viabilizar recursos para a construção do Centro de Convenções, revitalização do Porto Geral, pavimentação da rua Gonçalves Dias e de diversas linhas de ônibus e implantação de drenagem e rede de esgotos em dezenas de bairros.

Além disso, o senador conseguiu recursos para a conclusão do anel viário, recuperação da BR 262, ampliação do aeroporto e implantação do pólo minero-siderúrgico.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Conseguimos a aprovação do Projeto Ficha Limpa na Câmara dos Deputados (Enviado por Luiz Carlos Nogueira)

Em 14/05/2010 10:26, Luiz C. Nogueira < nogueirablog@gmail.com > escreveu:


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Graziela Tanaka - Avaaz.org
Data: 13 de maio de 2010 11:00
Assunto: Conseguimos!
Para: "nogueirablog@gmail.com"


Caros amigos,

A Câmara dos Deputados aprovou a Ficha Limpa! Esta é uma vitória incrível para nós e todos os brasileiros. Obrigado a todos que ajudaram a fazer este grande dia se materializar!

Quando a Ficha Limpa foi apresentada, muitos acreditavam que ela nunca iria passar. Até o presidente da Câmara, Michel Temer, disse diversas vezes que não acreditava que existia apoio político o suficiente para aprovar o projeto de lei.

No entanto, eles não esperavam a maior campanha online na história do Brasil. Com milhões de assinaturas, milhares de mensagens enviadas e de ligações feitas - nós tornamos o impossível possível, tomando controle de nossa democracia. Nós trouxemos de volta o poder político para as mãos da população.

E só estamos começando. Meio milhão de brasileiros estão recebendo este alerta. Juntos podemos nos tornar uma grande força para gerar mudanças políticas e sociais em nosso país e no mundo. Clique no link abaixo para participar de um chat ao vivo e parabenizar outros membros desta comunidade incrível, além de compartilhar idéias do que devemos fazer no futuro:

http://www.avaaz.org/po/vitoria_ficha_limpa/?vl

A Ficha Limpa ainda não é lei. Ela ainda precisa passar pelo senado e depois receber a sanção presidencial- talvez vamos precisar agir novamente nas próximas semanas, mantendo a pressão para garantir que a Ficha Limpa não seja enfraquecida ou mudada.

Mais de 550.000 pessoas se mobilizaram através da Avaaz. Nós nos tornamos a maior rede virtual de engajamento político na história do Brasil, e parte do maior movimento global online do mundo.

Nós vimos que trabalhando junto nosso poder é fenomenal - juntos nós podemos começar a construir o Brasil, e o mundo, com que sonhamos. Clique aqui para se juntar ao chat ao vivo e conhecer essa comunidade incrível, que fez o Ficha Limpa acontecer:

http://www.avaaz.org/po/vitoria_ficha_limpa/?vl

Com um profundo agradecimentos e grande entusiasmo com o que podemos conquistar,

Graziela, Ricken, Alice, Pascal, Luis, Iain, Milena e toda a equipe Avaaz





A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 3,9 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.

Esta mensagem foi enviada para nogueirablog@gmail.com. Para mudar o seu email, língua ou outras informações clique aqui. Não quer mais receber nossos alertas? Clique aqui para remover o seu email.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Moka não é mais o coordenador da bancada de MS no congresso, Delcídio assume

Midiamax
Chico Júnior

O deputado federal Waldemir Moka (PMDB) não é mais o coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional.

Ele anunciou sua decisão nesta terça-feira, em reunião com deputados federais e senadores do Estado.

O deputado disse que como é o presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso fica sobrecarregado de cargos e por isso resolveu deixar a coordenação da bancada.

“Como sou o presidente da Comissão fiquei sobrecarregado de funções, então convoquei a reunião e comuniquei a minha decisão”, afirmou ele que foi empossado chefe da comissão orçamental no dia 30 de março.

Apenas o senador Valter Pereira (PMDB) e o deputado Vander Loubet (PT) não compareceram a reunião.

O senador Delcídio do Amaral (PT) foi eleito o novo coordenador da bancada em votação durante a reunião dos senadores e deputados federais.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O título destas postagem é a transcrição do último parágrafo do Resumo de Notícias do Jornal do Brasil, publicado hoje, cujo teor é o seguinte:

"Manchete: "Não vejo como o PT perder a eleição"

Em entrevista ao jornal espanhol El País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi categórico quanto ao que espera das eleições.

"Ganhe quem ganhar, ninguém fará disparate. O povo quer seguir caminhando e não voltar para trás.

Mas não vejo a possibilidade de perdemos", afirmou, rejeitando um "lulismo" quanto ao mérito numa eventual vitória de Dilma Rousseff (PT).

O ex-presidente Fernando Collor disputará o governo de Alagoas e vai apoiar Dilma, embora o PTB esteja com o candidato do PSDB, José Serra.

O DEM não indicará o vice de Serra: a vaga está entre Itamar Franco (PPS) e o senador Francisco Dornelles (PP).

(págs. 1, País e Informe JB A4)

A noticia correspondente ao título desta postagem confirma a hipótese, formulada por este blogueiro, em absoluta primeira mão, há mais de seis meses, como comprova nosso comentário, publicado no Blog "A GARRAFA: Jornal online em Lambari (Painel do Paim)", na segunda-feira, 26 de outubro de 2009. sob título:

EX-PRESIDENTE ITAMAR FRANCO NÃO É "CARTA FORA DO BARALHO SUCESSÓRIO", como se comprova, ao acessar a postagem original, através do seguinte LINJK:

http://agarrafalambari.blogspot.com/2009/10/ex-presidente-itamar-franco-nao-e-carta.html

e que se acha transcrita a seguir:

Edson Paim escreveu:



Como na lenda do Fenix, pássaro mitológico do Egito, na antiguidade clássica, segundo relatos de Heródoto e Plutarco, resurgia das suas próprias cinzas, Itamar Franco que, como vice de Collor foi guindado à Presidência da República, agora, reaparece repentinamente, como vice-presidente do PPS e defensor da candidatura de Aécio Neves, Governador de Minas e neto de Tancredo Neves, para complicar, mais ainda, o jogo sucessório presidencial.

Três partidos que disputam, hoje, o espólio da UDN: o PPS (ex-Partido Comunista Brasileiro - PCB) e que forma com o DEM a ala direita da política brasileira, tendo ao seu lado, o PSDB (pseudo democracia social brasileira), capitaneado pelo neo-liberal FHC, acrescidos do PMDB de alguns estados, os quais farão, nas próximas eleições, o contraponto ao bloco governista, constituído por um elenco de partidos, tendo à frente o PT e o PMDB "chapa branca", possuindo uma candidata oficial, a ministra Dilma Roussef e um candidato "estepe", Ciro Gomes, destinado a ser a "tábua de salvação", no caso de Dilma não decolar.

Neste cenário, surge uma "trinca" de atores: Itamar Franco, Aécio Neves e o ex-deputado federal Roberto Freire (PE) que foi reconduzido à Presidência do PPS, os quais representam três importantes "trunfos" que poderão ter atuação decisiva na definição do quadro sucessório, tanto mais que Itamar que apoia e aposta na candidatura de Aécio, mas é um possível candidato a Vice-Presidente, na chapa de José Serra, o que seria inviável no caso da candidatura de Aécio, por serem ambos do mesmo estado - Minas Gerais e, pelo mesmo motivo, Michel Temer ou Orestes Quércia não poderiam ser vice de Serra.

Se política é como nuvens, como já dizia Benedito Valadores, uma "raposa felpuda", da maior escola de política que o país ja teve, o PSD mineiro, a coisa se complica quando entra em cena o ex-prefeito de Juiz de Fora, ex-governador do estado montanhês e ex-Presidente da República, Itamar Franco, tradicional militante da UDN mineira e principal responsável pela candidatura de FHC, que ao introduzir e se beneficiar do casuismo do segundo mandato, frustrou a candidatura de Itamar, motivo pelo qual ele pode se transformar numa "pedra no sapato" de José Serra, o principal pupilo do criador do segundo mandato, a menos que venha a ser guindado como companheiro de chapa do governador de São Paulo.

Como o DEM não reivindica a vice na chapa da oposição, aumenta a chance do PPS, de Roberto Freire, "emplacar" Itamar Franco, nessa vaga, reditando a política "café com leite", formada pelos dois maiores colégios eleitorais da federação, vigente antes da revolução de 1930, complicando, assim, a vida de Lula e de sua pupila Dilma e, forçando o presidente e a banda governista do PMDB a lançar, como vice, o Ministro das Comunicações, Hélio Costa, do PMDB mineiro, em detrimento da candidatura do paulista, Michel Temer, até agora, considerada como a mais provável.

Pior que isto, para a candidata situacionista, só mesmo se, diante da indecisão de Serra, prevalecer o lançamento de Aécio Neves, mais competitivo que o governador paulista e representando o "novo", sem o estigma de perdedor e sem os "ranços" de continuismo da era FHC, impedindo, destarte, uma disputa plebiscitária como é desejo do patrocinador da candidatura da Ministra Dilma.


http://agarrafalambari.blogspot.com/2009/10/ex-presidente-itamar-franco-nao-e-carta.html

sábado, 1 de maio de 2010

Em nota oficial, Lula lamenta morte do ex-Governador e ex-Presidente do Senado José Fragelli

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou pesar pela morte de José Fragelli – ex-presidente do Senado. Em nota, Lula lembra que ele foi “um dos articuladores do movimento que ajudou o País a superar o regime militar”. A nota foi publicada no site do jornal o Globo às 20hs45 min (Horário de Brasília).

Leia a integra da nota:

Nota de pesar do presidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva pelo falecimento do ex-senador José Fragelli.

O ex-presidente do Senado José Fragelli participou intensamente da vida publica brasileira, exercendo diversos cargos no Legislativo e no Executivo. Foi um dos articuladores do movimento que ajudou o País a superar o regime militar, No momento em que é anunciada sua perda, quero me solidarizar com seus parentes, amigos e correligionários.

Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da Republica Federativa do Brasil


Mais notícias da morte de José Fragell:

http://brasiloeste.blogspot.com/