quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

STF nega pedido para impedir votação de vetos dos royalties

DE SÃO PAULO

O presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, negou nesta quinta-feira (16) pedido liminar para impedir que o Congresso vote os vetos à lei de distribuição das receitas do petróleo.
O pedido também queria que a análise de 3.000 vetos pendentes de votação fosse impedida até que uma comissão fosse instalada para estabelecer um calendário de tramitação.
O mandado de segurança foi ajuizado pelo senador Magno Malta (PR) e as deputadas Sueli Vidigal (PDT) e Lauriete Pinto (PSC), todos do Espirito Santo. O Estado deve perder receitas caso os vetos da presidente Dilma Rousseff sejam derrubados.
A questão deve ser analisada em fevereiro, quando o Congresso volta do recesso.
Em novembro, o Congresso aprovou lei que torna mais igualitária a divisão dos recursos dos royalties do petróleo.
Sob pressão dos Estados produtores, Dilma vetou trechos que determinavam a redistribuição para campos já licitados e editou uma medida provisória que estabelece a mudança de cálculo só para contratos futuros.
Agora deputados e senadores de Estados não produtores tentarão derrubar os vetos, mas uma liminar do ministro Luiz Fux definiu que o caso só poderia ser votado após a deliberação dos 3.000 vetos.
No pedido apresentado agora, os parlamentares do Espirito Santo argumentaram que a liminar do ministro desencadeou "verdadeiro contorcionismo" para colocar a questão em votação. Para eles, ocorreu uma "manobra" e um "escancarado estelionato regimental".
Ao negar o pedido, Lewandowski afirmou que as questões regimentais do Congresso só podem ser resolvida pelos parlamentares e não pelo Supremo.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Assessor responde à leitor e defende gestão de Aécio Neves

FERNANDO JUNQUEIRA
DE BRASÍLIA


Sobre a carta de Luiz Herculano da Silva, informamos que a Cidade Administrativa foi construída sem uso de recursos do Tesouro estadual e, como planejado, está propiciando ao Estado [de Minas Gerais] uma economia de cerca de R$ 80 milhões por ano.
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São recursos antes comprometidos com despesas de natureza administrativa e que, hoje, são disponibilizados para investimentos em saúde e educação.
Sobre as rodovias mineiras, esclarecemos que o governo Aécio Neves executou o maior programa de pavimentação de estradas do país, com mais de 4,5 mil km, beneficiando 180 municípios, além de mais de 12 mil km de rodovias estaduais recuperadas.
FERNANDO JUNQUEIRA, da Assessoria de Imprensa do senador Aécio Neves (Brasília, DF)
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