* A pedido do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu ontem à noite inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O objetivo é apurar suspeitas de enriquecimento ilícito, uso de documento falso, prevaricação e crimes financeiros.
O procurador quer saber se o senador usou notas fiscais frias para justificar a origem de recursos para pagamento de pensão.
Segundo Souza, o inquérito no STF e correrá paralelamente ao processo no Conselho de Ética do Senado.
Também será investigado se Renan favoreceu o grupo Schincariol, que comprou da família Calheiros uma fábrica de refrigerantes falida.
O pedido não faz referência à mais recente suspeita levantada contra ele: a de que ele usou parentes como laranjas para encobrir a compra de emissoras de rádio. Essa denúncia, porém, poderá ser incorporada ao processo.
Renan disse que foi ele mesmo quem solicitou o inquérito: "Há 15 dias pedi ao procurador que fizesse a investigação, para que eu pudesse demonstrar todas as minhas verdades".
(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
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