quarta-feira, 17 de março de 2010
Câmara aprova eleição indireta de governador no DF
Menos de 24 horas depois de o TRE-DF ter cassado o mandato do governador preso José Roberto Arruda (ex-DEM), a escolha do substituto começou a ser preparada.
A Câmara do DF aprovou, por unanimidade, um ajuste na Lei Orgânica da Capital, uma espécie de constituição local.
Previa que, vagando-se os cargos de governador e de vice, assumiria o presidente da Câmara. Porém...
Porém, a Constituição federal, que se sobrepõe à Lei Orgânica, prevê a realização, em 30 dias, de eleição indireta.
Em votação relâmpago, os deputados distritais ajustaram a legislação do DF à Constituição. Presentes, 19 parlamentares. Todos votaram a favor.
Para que comece a vigorar, a emenda ainda precisa ser votada em segundo turno. Algo que deve ocorrer em dez dias.
Nesse meio tempo, a Câmara aguarda pelo julgamento do recurso que a defesa de Arruda promete protocolar no TSE.
Confirmando-se a cassação, os deputados terão 30 dias para escolher o novo governador.
Por ora, permanece no leme o presidente da Câmara, Wilson Lima (PR). Ele responde interinamente pelo governo desde 25 de fevereiro.
Escrito por Josias de Souza às 19h29
segunda-feira, 15 de março de 2010
Eleições provocarão quatro meses de "recesso branco" no Congresso
O Senado vai renovar este ano dois terços das 81 cadeiras parlamentares na Casa, cenário que vai esvaziar os trabalhos legislativos a partir do recesso parlamentar de julho. Entre os meses de julho e outubro, praticamente não haverá trabalhos na Casa em consequência das eleições --prática que não interrompe o pagamento dos salários e benefícios a cada um dos 594 congressistas.
Como 54 senadores vão perder o mandato em outubro, a maioria vai dedicar o segundo semestre para as campanhas, o que, pela tradição, compromete as votações na Casa.
Na Câmara, o cenário se repete, já que todos os 513 deputados têm que disputar cargos eletivos em outubro se desejarem permanecer na Casa --ou em outros cargos eletivos do Legislativo e do Executivo-- nos próximos quatro anos.
Na prática, o Congresso vai ficar com suas atividades paralisadas entre os meses de julho e outubro, sem que os parlamentares deixem de receber salários e gratificações previstas pela Câmara e Senado. No período, batizado de "recesso branco", não há votações em plenário, nem nas comissões da Casa. A presença não é obrigatória, o que evita cortes nos salários.
A expectativa é que as Casas realizem duas semanas de esforço concentrado --uma em agosto, outra em setembro-- para não paralisar por completo as suas atividades ao longo dos quatro meses pré-eleitorais. Alguns parlamentares só retomarão as atividades no final de outubro, caso disputem ou apoiem candidatos que vão chegar ao segundo turno.
Muitos parlamentares admitem que o modelo de "esforços concentrados" adotado pelo Congresso nos últimos anos não trouxe resultados práticos à atividade legislativa em ano eleitoral. A convocação para os trabalhos no período tem demonstrado pouca eficiência uma vez que os parlamentares estão envolvidos diretamente nas campanhas estaduais --com muitos que nem chegam a retornar a Brasília.
Segundo cálculos da ONG Contas Abertas, cada deputado pode chegar a custar mensalmente R$ 108,6 mil por mês aos cofres públicos --incluindo o salário e os benefícios concedidos. Em um ano, o valor pago a cada parlamentar é da ordem de R$ 1,3 milhão. Em ano eleitoral, os gastos são os mesmos, apesar dos deputados estarem fora da Casa por pelo menos quatro meses.
No Senado, cada parlamentar tem em média um custo mensal de R$ 168,8 mil, também incluindo o vencimento e as regalias existentes, de acordo com a ONG. Com isso, cada parlamentar da Câmara e do Senado recebe por mês, em média, R$ 138,7 mil. A ONG tomou como base o salário mensal de R$ 16,5 mil por mês, destinado aos parlamentares, assim como o 13º salário, 14º e o 15º salários --pagos no início e no final de cada sessão legislativa.
Os parlamentares também contam com a verba indenizatória no valor de R$ 15 mil mensais (para gastos como aluguel, manutenção de escritórios estaduais e locomoção, entre outros), assim como outros benefícios, como: verba de gabinete, auxílio-moradia (para quem não ocupa imóveis funcionais), despesas mensais com caixa postal e telefônica, além da cota de passagens aéreas.
Trabalho
Os deputados e senadores argumentam que não deixam de exercer suas atividades parlamentares no período em que se dedicam às campanhas eleitorais --o que justifica a manutenção dos salários e benefícios. "Em todos os lugares do mundo, quando você tem eleição, o parlamentar se dedica mais à atividade política. É um equívoco achar que o parlamentar trabalha só quando está no Congresso", disse o senador Francisco Dornelles (PP), presidente do PP.
Na opinião de Dornelles, no período eleitoral os parlamentares têm a oportunidade de manter contato direto com os eleitores --o que considera necessário para o bom andamento de seus trabalhos no Legislativo. "O deputado ou senador tem que ir lá nesse período prestar contas do seu mandato ou pedir desculpas, se não tiver exercido bem sua representação", afirmou.
Para o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado, os regimes democráticos convivem com o afastamento de seus congressistas durante períodos eleitorais.
"A democracia é um regime cheio de defeitos, mas é o melhor que a gente conhece. Acho que a gente pode funcionar em regime de esforço concentrado", afirmou.
Virgílio disse que, mais grave que o esvaziamento do Congresso no período eleitoral, é a sua paralisia em períodos nos quais deveria estar funcionando a todo vapor. "Não é o fato do Congresso parar, é o fato de não estar produzindo nada", criticou.
Como 54 senadores vão perder o mandato em outubro, a maioria vai dedicar o segundo semestre para as campanhas, o que, pela tradição, compromete as votações na Casa.
Na Câmara, o cenário se repete, já que todos os 513 deputados têm que disputar cargos eletivos em outubro se desejarem permanecer na Casa --ou em outros cargos eletivos do Legislativo e do Executivo-- nos próximos quatro anos.
Na prática, o Congresso vai ficar com suas atividades paralisadas entre os meses de julho e outubro, sem que os parlamentares deixem de receber salários e gratificações previstas pela Câmara e Senado. No período, batizado de "recesso branco", não há votações em plenário, nem nas comissões da Casa. A presença não é obrigatória, o que evita cortes nos salários.
A expectativa é que as Casas realizem duas semanas de esforço concentrado --uma em agosto, outra em setembro-- para não paralisar por completo as suas atividades ao longo dos quatro meses pré-eleitorais. Alguns parlamentares só retomarão as atividades no final de outubro, caso disputem ou apoiem candidatos que vão chegar ao segundo turno.
Muitos parlamentares admitem que o modelo de "esforços concentrados" adotado pelo Congresso nos últimos anos não trouxe resultados práticos à atividade legislativa em ano eleitoral. A convocação para os trabalhos no período tem demonstrado pouca eficiência uma vez que os parlamentares estão envolvidos diretamente nas campanhas estaduais --com muitos que nem chegam a retornar a Brasília.
Segundo cálculos da ONG Contas Abertas, cada deputado pode chegar a custar mensalmente R$ 108,6 mil por mês aos cofres públicos --incluindo o salário e os benefícios concedidos. Em um ano, o valor pago a cada parlamentar é da ordem de R$ 1,3 milhão. Em ano eleitoral, os gastos são os mesmos, apesar dos deputados estarem fora da Casa por pelo menos quatro meses.
No Senado, cada parlamentar tem em média um custo mensal de R$ 168,8 mil, também incluindo o vencimento e as regalias existentes, de acordo com a ONG. Com isso, cada parlamentar da Câmara e do Senado recebe por mês, em média, R$ 138,7 mil. A ONG tomou como base o salário mensal de R$ 16,5 mil por mês, destinado aos parlamentares, assim como o 13º salário, 14º e o 15º salários --pagos no início e no final de cada sessão legislativa.
Os parlamentares também contam com a verba indenizatória no valor de R$ 15 mil mensais (para gastos como aluguel, manutenção de escritórios estaduais e locomoção, entre outros), assim como outros benefícios, como: verba de gabinete, auxílio-moradia (para quem não ocupa imóveis funcionais), despesas mensais com caixa postal e telefônica, além da cota de passagens aéreas.
Trabalho
Os deputados e senadores argumentam que não deixam de exercer suas atividades parlamentares no período em que se dedicam às campanhas eleitorais --o que justifica a manutenção dos salários e benefícios. "Em todos os lugares do mundo, quando você tem eleição, o parlamentar se dedica mais à atividade política. É um equívoco achar que o parlamentar trabalha só quando está no Congresso", disse o senador Francisco Dornelles (PP), presidente do PP.
Na opinião de Dornelles, no período eleitoral os parlamentares têm a oportunidade de manter contato direto com os eleitores --o que considera necessário para o bom andamento de seus trabalhos no Legislativo. "O deputado ou senador tem que ir lá nesse período prestar contas do seu mandato ou pedir desculpas, se não tiver exercido bem sua representação", afirmou.
Para o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado, os regimes democráticos convivem com o afastamento de seus congressistas durante períodos eleitorais.
"A democracia é um regime cheio de defeitos, mas é o melhor que a gente conhece. Acho que a gente pode funcionar em regime de esforço concentrado", afirmou.
Virgílio disse que, mais grave que o esvaziamento do Congresso no período eleitoral, é a sua paralisia em períodos nos quais deveria estar funcionando a todo vapor. "Não é o fato do Congresso parar, é o fato de não estar produzindo nada", criticou.
terça-feira, 9 de março de 2010
Câmara pode votar regime de partilha do pré-sal hoje
Da Agência Brasil
Em Brasília
O plenário da Câmara dos Deputados pode votar hoje (9) o projeto sobre o regime de partilha e a distribuição de royalties do petróleo do pré-sal. A sessão está marcada para as 16h.
Para concluir a análise desse projeto, os deputados precisam votar um recurso contra a decisão do presidente da Câmara, Michel Temer, de não admitir emenda apresentada pelos deputados Humberto Souto (PPS-MG) e Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) por falta de assinaturas de apoio. A emenda determina que os royalties e a participação especial devidos pela exploração do petróleo (do pré-sal ou não) sejam distribuídos de acordo com os critérios dos fundos de participação dos Estados (FPE) e dos municípios (FPM).
Também consta da pauta de votação o projeto de lei que estabelece piso salarial para os policiais e bombeiros dos Estados, a PEC dos Cartórios e o projeto que estipula a presença de pelo menos uma mulher nas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado e nas comissões.
* do UOL Notícias
Em Brasília
O plenário da Câmara dos Deputados pode votar hoje (9) o projeto sobre o regime de partilha e a distribuição de royalties do petróleo do pré-sal. A sessão está marcada para as 16h.
Para concluir a análise desse projeto, os deputados precisam votar um recurso contra a decisão do presidente da Câmara, Michel Temer, de não admitir emenda apresentada pelos deputados Humberto Souto (PPS-MG) e Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) por falta de assinaturas de apoio. A emenda determina que os royalties e a participação especial devidos pela exploração do petróleo (do pré-sal ou não) sejam distribuídos de acordo com os critérios dos fundos de participação dos Estados (FPE) e dos municípios (FPM).
Também consta da pauta de votação o projeto de lei que estabelece piso salarial para os policiais e bombeiros dos Estados, a PEC dos Cartórios e o projeto que estipula a presença de pelo menos uma mulher nas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado e nas comissões.
* do UOL Notícias
sexta-feira, 5 de março de 2010
Câmara Legislativa do DF aprova abertura do processo de impeachment contra Arruda
Edemilson Paraná
Do UOL Notícias
Em Brasília
A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou hoje, por unanimidade, o parecer do deputado distrital Chico Leite (PT) sobre o processo de impeachment do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda. A aprovação do parecer abre oficialmente o processo de impeachment contra o governador.
A votação contabilizou 19 votos favoráveis, 3 ausências e nenhuma abstenção e durou apenas 20 minutos.
A decisão final sobre o processo de impeachment de Arruda deve sair em 40 dias. Isso porque, após os 20 dias que o governador terá para apresentar sua defesa, o processo volta para as mãos do relator, que terá 10 dias para emitir um parecer. Após análise da Comissão Especial, o processo será votado no plenário da Casa. Apenas a decisão final da Câmara poderá afastar o governador do cargo.
Indagado sobre a unanimidade da decisão, o presidente em exercício da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), disse que abertura do processo de impeachment mostra disposição dos deputados em dar um fim a crise no DF.
"A Câmara tem mostrado que é um poder autônomo e independente, e que está disposta a investigar a fundo o governador José Roberto Arruda", disse o deputado.
Arruda receberá a notificação da abertura do processo pelo primeiro secretário da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o deputado Batista das Cooperativas (PRP).
Ao comentar a aprovação de seu parecer, o relator do processo de impeachment na Comissão Especial da Câmara, deputado Chico Leite (PT), disse que a decisão “é uma demonstração de amadurecimento da Câmara Legislativa”. Segundo ele, a pressão popular em ano eleitoral e a possibilidade de intervenção federal agilizaram o processo, criando clima para que a Câmara “finalmente cumprisse sua missão”. “Aqui nós somos julgadores, mas estamos sendo julgados por cada uma dessas decisões. Na prática, cada um está pensando em si no ano eleitoral”, disse o deputado.
STF nega habeas corpus e Arruda continua preso
* Leia mais
Na noite desta quinta-feira, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou o pedido de habeas corpus de Arruda, que está preso desde o dia 11 de fevereiro. O governador afastado é acusado de influenciar nas investigações da operação Caixa de Pandora, por meio de suborno ao jornalista Edson Sombra.
Na tarde de hoje os advogados de Arruda entraram com pedido no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para impedir que a Câmara votasse o parecer antes do julgamento do habeas corpus de Arruda no STF. O pedido foi negado pela corte.
Interferência nas investigações
Sobre a possibilidade de Arruda voltar a interferir nas investigações caso reassuma o governo, Chico Leite disse acreditar que o governador não tem mais força para isso. "Ele pode até tentar, mas dificilmente irá conseguir. A situação agora é outra", disse o deputado.
Os deputados distritais da base aliada e da oposição se uniram contra a intervenção federal em Brasília, que poderia dissolver os mandatos na Câmara Legislativa em pleno ano eleitoral.
O deputado Chico Leite negou que haja um acordo entre oposição e base aliada para sustentar o governo provisório de Wilson Lima, que assumiu após a renúncia do vice-governador Paulo Octávio (Ex-DEM, atualmente sem partido).
"Se houver novas irregularidades vamos agir de maneira firme. Não há consenso sobre a governabilidade. Há consenso apenas sobre a volta da normalidade instituicional", declarou o relator.
Do UOL Notícias
Em Brasília
A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou hoje, por unanimidade, o parecer do deputado distrital Chico Leite (PT) sobre o processo de impeachment do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda. A aprovação do parecer abre oficialmente o processo de impeachment contra o governador.
A votação contabilizou 19 votos favoráveis, 3 ausências e nenhuma abstenção e durou apenas 20 minutos.
A decisão final sobre o processo de impeachment de Arruda deve sair em 40 dias. Isso porque, após os 20 dias que o governador terá para apresentar sua defesa, o processo volta para as mãos do relator, que terá 10 dias para emitir um parecer. Após análise da Comissão Especial, o processo será votado no plenário da Casa. Apenas a decisão final da Câmara poderá afastar o governador do cargo.
Indagado sobre a unanimidade da decisão, o presidente em exercício da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), disse que abertura do processo de impeachment mostra disposição dos deputados em dar um fim a crise no DF.
"A Câmara tem mostrado que é um poder autônomo e independente, e que está disposta a investigar a fundo o governador José Roberto Arruda", disse o deputado.
Arruda receberá a notificação da abertura do processo pelo primeiro secretário da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o deputado Batista das Cooperativas (PRP).
Ao comentar a aprovação de seu parecer, o relator do processo de impeachment na Comissão Especial da Câmara, deputado Chico Leite (PT), disse que a decisão “é uma demonstração de amadurecimento da Câmara Legislativa”. Segundo ele, a pressão popular em ano eleitoral e a possibilidade de intervenção federal agilizaram o processo, criando clima para que a Câmara “finalmente cumprisse sua missão”. “Aqui nós somos julgadores, mas estamos sendo julgados por cada uma dessas decisões. Na prática, cada um está pensando em si no ano eleitoral”, disse o deputado.
STF nega habeas corpus e Arruda continua preso
* Leia mais
Na noite desta quinta-feira, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou o pedido de habeas corpus de Arruda, que está preso desde o dia 11 de fevereiro. O governador afastado é acusado de influenciar nas investigações da operação Caixa de Pandora, por meio de suborno ao jornalista Edson Sombra.
Na tarde de hoje os advogados de Arruda entraram com pedido no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para impedir que a Câmara votasse o parecer antes do julgamento do habeas corpus de Arruda no STF. O pedido foi negado pela corte.
Interferência nas investigações
Sobre a possibilidade de Arruda voltar a interferir nas investigações caso reassuma o governo, Chico Leite disse acreditar que o governador não tem mais força para isso. "Ele pode até tentar, mas dificilmente irá conseguir. A situação agora é outra", disse o deputado.
Os deputados distritais da base aliada e da oposição se uniram contra a intervenção federal em Brasília, que poderia dissolver os mandatos na Câmara Legislativa em pleno ano eleitoral.
O deputado Chico Leite negou que haja um acordo entre oposição e base aliada para sustentar o governo provisório de Wilson Lima, que assumiu após a renúncia do vice-governador Paulo Octávio (Ex-DEM, atualmente sem partido).
"Se houver novas irregularidades vamos agir de maneira firme. Não há consenso sobre a governabilidade. Há consenso apenas sobre a volta da normalidade instituicional", declarou o relator.
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