Estadão/PX
Setores do PT já trabalham com uma estratégia alternativa para garantir a presidência da Câmara nos próximos dois anos, caso não haja acordo com o PMDB. Os partidos travam uma disputa para comandar a Casa no primeiro biênio, considerado o mais importante, quando a presidente eleita, Dilma Rousseff, que tomará posse no dia 1.º de janeiro, encaminhará ao Congresso os projetos prioritários para o novo governo e o Legislativo iniciará as discussões das reformas constitucionais.
O plano B petista prevê o isolamento do PMDB e a aproximação com o PSB, o PDT e o PC do B, o chamado bloquinho, partidos da base que somam quase o mesmo número de deputados eleitos pelo PMDB. O PT elegeu 88 deputados, seguido pelo PMDB, 79 e, como maiores partidos, reivindicam a indicação do presidente da Casa. O bloquinho soma 77 deputados.
No caso da insistência do PMDB em não aceitar um petista no primeiro biênio, o caminho petista prevê uma troca de apoios com os outros partidos, escanteando os peemedebistas. O PT indicaria o presidente nos primeiros dois anos e o bloquinho indicaria um nome para o segundo biênio. A tática serve para pressionar o PMDB a um acordo, mostra a animosidade existente entre os principais partidos que se alinharam para eleger Dilma Rousseff e revela a disposição do PT em não abrir mão de comandar a Câmara nos primeiros anos do mandato da petista.
A despeito de ter o vice-presidente de Dilma, o PMDB saiu machucado das urnas com uma bancada menor na Câmara do que a atual. Em 2006, foram eleitos 89 peemedebistas. Hoje, são 90 deputados e, em 2011, serão 79. Embora um partido médio no Parlamento, o PSB, em contrapartida, cresceu nestas eleições. Passou dos 27 deputados atuais para 34, elegeu governadores em seis Estados, mais do que o PT e o PMDB - cada um com 5 eleitos -, e tem pretensões de ocupar espaço maior na Casa e no governo.
O plano B petista prevê o isolamento do PMDB e a aproximação com o PSB, o PDT e o PC do B, o chamado bloquinho, partidos da base que somam quase o mesmo número de deputados eleitos pelo PMDB. O PT elegeu 88 deputados, seguido pelo PMDB, 79 e, como maiores partidos, reivindicam a indicação do presidente da Casa. O bloquinho soma 77 deputados.
No caso da insistência do PMDB em não aceitar um petista no primeiro biênio, o caminho petista prevê uma troca de apoios com os outros partidos, escanteando os peemedebistas. O PT indicaria o presidente nos primeiros dois anos e o bloquinho indicaria um nome para o segundo biênio. A tática serve para pressionar o PMDB a um acordo, mostra a animosidade existente entre os principais partidos que se alinharam para eleger Dilma Rousseff e revela a disposição do PT em não abrir mão de comandar a Câmara nos primeiros anos do mandato da petista.
A despeito de ter o vice-presidente de Dilma, o PMDB saiu machucado das urnas com uma bancada menor na Câmara do que a atual. Em 2006, foram eleitos 89 peemedebistas. Hoje, são 90 deputados e, em 2011, serão 79. Embora um partido médio no Parlamento, o PSB, em contrapartida, cresceu nestas eleições. Passou dos 27 deputados atuais para 34, elegeu governadores em seis Estados, mais do que o PT e o PMDB - cada um com 5 eleitos -, e tem pretensões de ocupar espaço maior na Casa e no governo.
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