Jorge Viana será relator do Código Florestal no Senado
Aliado da ex-ministra Marina Silva, Viana foi indicado ontem pela Comissão de Meio Ambiente. Espera-se que ele não faça o mesmo papel de Petecão no caso do fuso horário
AGÊNCIA AMAZÔNIA (*)
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BRASÍLIA – O senador Jorge Viana (PT-AC) será o relator do projeto do Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados, agora em tramitação no Senado. A indicação foi anunciada nesta terça-feira, 31, pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA. Rollemberg disse que Jorge Viana, “por sua experiência como governador do Acre, por ser um homem de diálogo e integrar o partido da presidente Dilma Rousseff, reúne todas as condições para construir um relatório do entendimento”.
Viana é aliado da ex-senadora Marina Silva, com quem o relator do Código na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), trocou farpas às vésperas da votação do projeto. Rebelo acusou o marido de Marina, Fábio Vaz de Lima, de fraudar processos de leilões de madeiras apreendidas pelo Ibama. Atualmente, Fábio Vaz é um dos assessores especiais do governador do Acre, Tião Viana (PT). Espera-se que Viana não se perca em relação ao Código Florestal como se perdeu seu adversário, Sérgio Petecão (PMN-AC), quando da votação na CCJ de um Ato Declaratório para garantir o retorno do antigo fuso horário do Acre assegurado em referendo popular.
Rollemberg disse que Viana reconhecerá todo o esforço produzido pela Câmara e pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da matéria naquela Casa. Observou, no entanto, que o Senado é uma casa revisora e pode aperfeiçoar o projeto, apresentando o "fruto de um grande entendimento".
– Nesse debate, não podemos ter perdedores. Nós precisamos fazer com que nesse debate tenhamos só vencedores, e que o vencedor seja o Brasil e o povo brasileiro – afirmou.
O senador ressaltou que, como presidente da CMA, pretende mediar e produzir entendimentos entre as forças políticas para aprovar um Código Florestal à altura das responsabilidades do Senado e das expectativas da população brasileira em relação à Casa.
(*) Com informações são da Agência Senado
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