terça-feira, 21 de junho de 2011

Após cair do cavalo, Aécio repousa em casa e retorna ao Senado apenas no mês que vem

19/6/2011 14:14,  Por Redação - de Belo Horizonte
Aécio
A equitação é um dos esportes favoritos do senador mineiro Aécio Neves
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) sofreu um acidente durante uma cavalgada nas proximidades da fazenda de sua família em Cláudio, no interior de Minas Gerais. O cavalo caiu, levando junto o ex-governador. Aécio quebrou a clavícula direita e cinco costelas do lado direito do corpo e foi atendido ainda no final da tarde da sexta-feira, embora o acidente tenha sido divulgado apenas neste domingo. Ele praticava montaria com um primo e um amigo. Após ser transferido para a capital mineira, Aécio foi atendido no hospital Mater Dei e recebeu alta no fim da tarde deste sábado. O senador foi orientado a permanecer em repouso por 10 dias pelo ortopedista Rodrigo Lasmar, médico do Atlético FC, e não deverá retornar ao Senado antes disso.
– Ele fez exames de imagens. Constatamos uma fratura na clavícula e outras fraturas de costelas no lado direito. Ele estava com muita dor e permaneceu as primeiras 24 horas no hospital – disse Lasmar a jornalistas.
Segundo o especialista, além do repouso, pois as fraturas limitam bastante os movimentos, o tratamento de Aécio consistirá basicamente na ingestão de medicamentos contra a dor. Segundo Lasmar, não haverá necessidade de cirurgia.
“O senador passa bem e encontra-se em sua casa em Belo Horizonte”, diz a nota distribuída por seus assessores.
A causa da queda não foi informada, mas o cavalo teria se assustado subitamente e tombado, provocando o acidente. Aécio, a princípio, permaneceu em repouso em Cláudio, mas devido às intensas dores que estava sentindo na região peitoral foi transferido no começo da noite de sexta-feira para a capital mineira. Neste domingo, o ortopedista embarcou com a delegação nacional do Atlético, que vai disputar a Copa América, na Argentina. Mesmo à distância ele pretende acompanhar a recuperação do senador e disse que Aécio continuará sendo atendido pela equipe do hospital.
O cavalo em que Aécio Neves montava teria sofrido apenas algumas escoriações.

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Deputado federal Luciano Moreira (PMDB-MA) morre em acidente de carro


Fonte: Jornal Floripa

O deputado federal Luciano Moreira (PMDB-MA), 58, morreu após sofrer um acidente de carro na noite desta quinta-feira (16), na cidade de Morros (94km de São Luiz).

A governadora Roseana Sarney decretou luto oficial por 3 dias.

Segundo informações da assessoria do deputado, Moreira retornava de uma palestra na cidade de Barreirinhas, quando o Honda Civic onde ele viajava, com mais três pessoas, bateu um animal que atravessou a pista.

O deputado estava no banco traseiro e não resistiu aos ferimentos e morreu antes do socorro.

Os outros passageiros sofreram apenas ferimentos leves.

Em nota, Roseana Sarney lamentou a morte do deputado e amigo e disse estar "bastante entristecida".

Ela cancelou os compromissos na sexta-feira e sábado para acompanhar o velório e enterro.

Luciano Moreira estava no primeiro mandato como deputado federal.

Ele esteve a frente de várias secretarias do governo como Planejamento, Ciência e Tecnologia, de Administração, Recursos Humanos e Previdência entre 1991 e 2010.

SENADOR

Outro político do Maranhão também sofreu acidente recentemente nas estradas do Maranhão.


Em 12 de maio passado, o senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA) teve o veículo atingido por uma camionete na rodovia MA-202 próximo à cidade de Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís.

O senador, que estava sozinho no carro, fraturou um fêmur, um braço, sete costelas e teve lesões no joelho.


COMENTÁRIO DESTE BLOG:


Costuma-se achar (achismo) que o acidente de trânsito só ocorre com os outros, por isto, descuida-se da prevenção.


Uma das causas é a velocidade: pressa de chegar e, justamente por este motivo, nem sempre se chega ao destino.

Quanto às consequências dos acidentes é sabido que o uso do cinto de segurança pode evitar traumatismos e até mortes, ou ao menos, minora as consequências dos acidentes de trânsito.

Indaga-se: O deputado e o senador, usavam cinto de segurança, no instante do acidente?

A culpa  pelo sinistro não pode ser atribuida, apenas, ao "descuidado" animal que atravessava a pista, mas também ao descuidado (sem aspas) motorista, cuja ocorrência não previu para prevenir, embora ele, certamente, não desconhecia e, portanto teria ignorado esta possibilidade, incorrendo em negligência e imprudência, por superestimar suas habilidades em dirigir, motivo pelo qual, sem dúvida, já teria "escapado" de acidentes, em ocasiões anteriores, como sóe acontecer com grande parte dos pilotos que confiam exageradamente em suas destrezas, condição necessária, porém insuficiente para caracterizar o bom motorista.

(Edson Nogueira Paim escreveu) 


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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Após saída de Palocci, nova chefe da Casa Civil, senadora Gleisi Hoffmann, toma posse nesta quarta

Senadora vai substituir Palocci, que deixou o cargo nesta terça-feira.
Gleisi tem 45 anos, dois filhos e é mulher do ministro das Comunicações.

Do G1, em São Paulo

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) toma posse na tarde desta quarta-feira (8) como a nova ministra da Casa Civil.
Ela foi escolhida pela presidente Dilma Rousseff para substituir Antonio Palocci na pasta.
A nomeação foi publicada nesta quarta no Diário Oficial da União.
A nova ministra da Casa Civil fará um pronunciamento no Senado nesta quarta-feira, às 14h30, e depois participará da cerimônia de posse 16h30 no Palácio do Planalto.
Com a saída de Gleisi, deverá assumir a vaga no Senado o primeiro suplente Sergio de Souza, do PMDB.
Na terça-feira (7), em seu primeiro pronunciamento, ela afirmou que está "orgulhosa" com o convite que recebeu. "Quero agredecer a ela, que acreditou na minha capacidade de trabalho", afirmou.
 
"O compromisso com a presidenta que eu tenho é um compromisso com o meu país. Sei da minha responsabilidade nesse processo. Aceitei esse convite sabendo do tamanho da responsabilidade", disse a senadora durante entrevista coletiva na sala da liderança do PT no Senado.
Gleisi lamentou a saída de Palocci da Casa Civil. “Quero fazer aqui referência ao ministro Palocci, porque para nós é momento triste. É uma pena perder o ministro Palocci neste governo pelas qualidades que ele tem”, disse a nova ministra.
Segundo a senadora do PT, a presidente Dilma quer o funcionamento da Casa Civil na área de gestão e no acompanhamento de projetos do governo.
“Ela disse que meu perfil é um perfil que se adequa ao que ela pretende agora na Casa Civil, que é o acompanhamento dos projetos do governo. Portanto, é uma ação de gestão. A presidenta quer uma gestão mais técnica na Casa Civil”, afirmou Gleisi durante a entrevista.
 Acompanhada por integrantes da bancada do PT no Senado, a nova ministra agradeceu o apoio dos colegas de partido e negou que haja uma “maldição” na Casa Civil, que faça com que boa parte dos ministros que por lá passaram sejam demitidos do cargo. “Não há maldição na Casa Civil. Temos um projeto extraordinário de mudança deste país com o qual estou comprometida”, declarou.

Trajetória
A senadora petista é casada há 15 anos com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, tem dois filhos e fará 46 anos no dia 6 de setembro.
Gleisi Hoffmann foi a primeira mulher eleita para o Senado pelo Paraná. Ela já foi diretora financeira da Hidrelétrica Binacional de Itaipu e trabalhou com Dilma na equipe que fez a transição do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2002 e 2003.
No PT, a senadora faz parte da mesma corrente partidária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Construindo um Novo Brasil, antigo Campo Majoritário.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Procuradoria Geral da República arquiva pedido de investigação contra Palocci

Luisa Brasil
 
Publicação: 06/06/2011 20:17 Atualização: 06/06/2011 21:11


A Procuradoria Geral da República decidiu arquivar o pedido de investigação sobre o aumento do patrimônio do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Em despacho divulgado no fim da tarde desta segunda-feira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirma que a representação não contém elementos que justifiquem a abertura de inquérito contra o ministro. A ação foi ajuizada por senadores e deputados da oposição, que o acusaram de tráfico de influência e improbidade administrativa.

As suspeitas sobre o Palocci foram levantadas a partir de uma reportagem da Folha de S. Paulo, que mostrava que ele aumentou seu patrimônio em 20 vezes entre 2006 e 2010, na época em que era deputado federal. Em sua defesa, Palocci afirmou que os recursos eram oriundos de serviços de consultoria que ele prestou no período.

Veja a íntegra do parecer de Roberto Gurgel
Segundo o procurador-geral, não é competência da PGR investigar atos de improbidade administrativa, por isso o órgão só poderia abrir inquérito se houvesse suspeita de algum delito penal, o que ficaria configurado se o dinheiro tivesse origem ilícita, por exemplo. Gurgel alegou que não há nenhum documento ou nenhuma evidência que indique que a evolução do patrimônio de Palocci tenha acontecido de forma ilegal.

''As quatro representações não vieram instruídas com qualquer documento. Nenhum elemento que revelasse, ainda, que superficialmente, a verossimilhança dos fatos relatados'', afirma o procurador.''A mera afirmação, articulada de forma genérica e de desacompanhada representado adquiriu bens em valor superior à renda que auferiu como parlamentar, não enseja evidentemente a instauração de inquérito'', concluiu.

Gurgel considerou satisfatórios os esclarecimentos prestados por Palocci, afirmando que os documentos apresentados pelo ministro são ''suficientes para um juízo seguro sobre a improcedência das acusações formuladas pelos representantes''.

O procurador nega, também, a investigação do ministro por tráfico de influência, por falta de indícios de irregularidade.Segundo Gurgel, não há nenhum fato concreto que indique que Palocci tenha intercedido junto ao ´poder público em favor dos clientes da Projeto, sua empresa de consultoria.

Pressão

O parecer da Procuradoria pode aliviar a situação do ministro, que vem sofrendo pressão crescente para deixar o cargo. Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) vai decidir se mantém ou anula a convocação do ministro para se explicar na Casa, aprovada de supetão na semana passada por deputados da oposição.

Durante a tarde desta segunda-feira, a oposição se mobilizou no Senado para tentar aprovar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o ministro. Até o final da tarde, 20 parlamentares haviam assinado o pedido, sendo que são necessárias 27 assinaturas para que a Comissão seja aberta. 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aécio Neves é denunciado por ocultar patrimônio e sonegar imposto

 
Política| 01/06/2011 | Copyleft

Aécio Neves é denunciado por ocultar patrimônio e sonegar imposto

Recém alçado a líder máximo da oposição ao governo Dilma Rousseff, senador tucano é acusado por deputados estaduais de Minas Gerais de esconder bens para não pagar Imposto de Renda. Segundo denúncia, salário de R$ 10 mil e patrimônio declarado de R$ 600 mil não explicam viagens ao exterior, festas com celebridades, jantares em restaurantes caros e uso de carrões. Procuradoria Geral da República examina representação para decidir se abre investigação.

BRASÍLIA – A Procuradoria Geral da República (PGR) vai anunciar em breve se abrirá inquérito para investigar o enriquecimento do chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci. Os adversários do governo petista acionaram-na depois da notícia de que Palocci comprou apartamento de mais de R$ 6 milhões em São Paulo, no que seria um sinal de “ostentação”. Pois a PGR também examina se é necessário apurar melhor a vida patrimonial de um outro figurão da República, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), líder máximo da oposição atualmente. O tucano entrou na mira do Ministério Público pelo motivo oposto ao de Palocci, a ocultação de bens, o que revelaria sonegação fiscal.

A denúncia de que o senador esconde patrimônio e, com isso, deixa de pagar impostos foi feita ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no dia 30 de maio, pela bancada inimiga do PSDB na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

O fundamento da representação é o “estilo de vida” do senador. Com o salário de R$ 10,5 mil mensais que recebeu por sete anos e quatro meses como governador mineiro, diz a representação, Aécio não teria condições de viajar onze vezes para o exterior com a família, andar de jatinho, dar festas com celebridades, frequentar restaurantes caros e comprar os carrões com que desfila em Minas e no Rio, cidades onde tem apartamentos.

Na declaração de renda apresentada à Justiça eleitoral no ano passado, quando disputou e ganhou um cadeira no Senado, Aécio Neves informou ter patrimônio de R$ 617 mil, que os acusadores dele consideram uma ficção.

“Há claramente um abismo entre o Aécio oficial e o Aécio do jet set internacional. Ele está ocultando patrimônio, e isso leva ao cometimento de sonegação fiscal”, afirma o deputado Luiz Sávio de Souza Cruz (PMDB), líder da oposição ao PSDB na Assembléia mineira e um dos signatários da representação.

Linhas de investigação
O documento sugere duas linhas de investigação à PGR na tentativa de provar que o senador estaria escondendo patrimônio para sonegar impostos, num desfiar de novelo que levaria – e isso a representação não diz - à descoberta de desvio de recursos públicos mineiros para a família Neves.

A primeira linha defende botar uma lupa na Radio Arco Íris, da qual o senador virou sócio em dezembro. Até então, a emissora era controlada apenas pela irmã de Aécio, Andrea Neves. Os denunciantes do senador estranham que a emissora tenha uma frota de doze veículos, sendo sete de luxo, e mantenha parte no Rio de Janeiro. Se a radio não produz conteúdo noticioso nem tem uma equipe de jornalistas, para que precisaria de doze veículos, ainda mais num estado em que não atua?

A hipótese levantada pela denúncia é de que se trata de um artifício para fugir de tributos – a despesa com a frota e a própria existência dela permitem pagar menos imposto de renda. Além, é claro, de garantir boa vida ao senador.

Mas há uma desconfiança maior por parte dos adversários de Aécio, não mencionada na representação. “Queremos saber se tem recurso público nessa rádio. Quanto foi que ela recebeu do governo desde 2003?”, diz o líder do PT na Assembléia, Rogério Correia, também autor da representação. “Há muito tempo que a Presidência da Assembléia impede que se vote essa proposta de abrir os repasses oficiais para a radio Arcio Iris.”

Sócia da rádio, Andrea Neves coordenou, durante todo o mandato do irmão, a área do governo de Minas responsável pela verba publicitária.

A outra linha de investigação aponta o dedo para uma das empresas da qual Aécio declarou ao fisco ser sócio, a IM Participações. A sede da empresa em Belo Horizente fica no mesmo endereço do falido banco que os pais do senador administraram no passado, o Bandeirantes. Do grupo Bandeirantes, fazia parte a Banjet Taxi Aéreo. Que vem a ser a proprietária de um jatinho avaliado em R$ 24 milhões que o senador usa com frequencia, e de graça, para viajar.

O problema, dizem os acusadores do senador, é que a Banjet tem como sócio gestor Oswaldo Borges da Costa Filho, cunhado de Aécio e presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais durante o governo do tucano.

A hipótese levantada na representação é de que teria havido uma “triangulação de patrimônio”. Aécio controlaria a Banjet por meio da IM Participação de Administração. “São essas empresas de participação quem administram inteiras fortunas, para acobertar patrimônio de particulares, que não tem como justificar contabilmente a aquisição de ativos”, afirma o texto.

Neste caso, a representação de novo não diz, mas é outra desconfiança dos denunciantes do senador, também teria havido desvio de recursos públicos mineiros, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico, para a família Neves.

Minas: 'estado de exceção'
Os adversários do senador tentam emplacar uma investigação federal contra Aécio – e por isso se apegam a questões fiscais – para contornar supostos silêncio e omissão de instituições mineiras, que estariam sob controle total do ex-governador.

“Aqui no estado nós vivemos num regime de exceção. A imprensa, o tribunal de contas, a Assembléia Legislativa são todos controlados pelo Aécio”, diz Rogério Correia. “Esse Aécio que aparece sorrindo em Brasília é o 'Aécio ternura'. Mas aqui em Minas tem um 'Aécio malvadeza'”, afirma Savio Cruz, usando expressões que no passado referiam-se ao falecido senador Antonio Carlos Magalhães.

Aécio Neves foi procurado, por meio da assessoria de imprensa, para comentar a denúncia, mas não havia respondido até o fechamento da reportagem. A Procuradoria informou, também por meio da assessoria, que não há prazo para o procurador Roberto Gurgel decidir se abre ou não a investigação contra o senador.