Senadora vai substituir Palocci, que deixou o cargo nesta terça-feira.
Gleisi tem 45 anos, dois filhos e é mulher do ministro das Comunicações.
Ela foi escolhida pela presidente Dilma Rousseff para substituir Antonio Palocci na pasta.
A nomeação foi publicada nesta quarta no Diário Oficial da União.
A nova ministra da Casa Civil fará um pronunciamento no Senado nesta quarta-feira, às 14h30, e depois participará da cerimônia de posse 16h30 no Palácio do Planalto.
Com a saída de Gleisi, deverá assumir a vaga no Senado o primeiro suplente Sergio de Souza, do PMDB.
Na terça-feira (7), em seu primeiro pronunciamento, ela afirmou que está "orgulhosa" com o convite que recebeu. "Quero agredecer a ela, que acreditou na minha capacidade de trabalho", afirmou.
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"O compromisso com a presidenta que eu tenho é um compromisso com o meu país. Sei da minha responsabilidade nesse processo. Aceitei esse convite sabendo do tamanho da responsabilidade", disse a senadora durante entrevista coletiva na sala da liderança do PT no Senado.Gleisi lamentou a saída de Palocci da Casa Civil. “Quero fazer aqui referência ao ministro Palocci, porque para nós é momento triste. É uma pena perder o ministro Palocci neste governo pelas qualidades que ele tem”, disse a nova ministra.
Segundo a senadora do PT, a presidente Dilma quer o funcionamento da Casa Civil na área de gestão e no acompanhamento de projetos do governo.
“Ela disse que meu perfil é um perfil que se adequa ao que ela pretende agora na Casa Civil, que é o acompanhamento dos projetos do governo. Portanto, é uma ação de gestão. A presidenta quer uma gestão mais técnica na Casa Civil”, afirmou Gleisi durante a entrevista.
Trajetória
A senadora petista é casada há 15 anos com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, tem dois filhos e fará 46 anos no dia 6 de setembro.
Gleisi Hoffmann foi a primeira mulher eleita para o Senado pelo Paraná. Ela já foi diretora financeira da Hidrelétrica Binacional de Itaipu e trabalhou com Dilma na equipe que fez a transição do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2002 e 2003.
No PT, a senadora faz parte da mesma corrente partidária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Construindo um Novo Brasil, antigo Campo Majoritário.
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