terça-feira, 30 de julho de 2013

Senador Cristovam Buarque estará hoje em Natal


O  senador  Cristovam Buarque estará em Natal hoje à noite para defender suas ideias de como deve ser encarada a educação no Brasil.
O evento é aberto ao público, será realizado na Assembleia Legislativa, a partir das 19h30, e faz parte do Seminário Verde, uma proposta do Diretório Estadual do Partido Verde do RN, em parceria com a Fundação Verde Herbert Daniel.
Cristovam Buarque é senador pelo Distrito Federal e membro do PDT, partido do prefeito do município de Natal Carlos Eduardo Alves que por sua vez fazia oposição ferrenha ao PV no município de Natal.
Na foto: Cristovam Buarque ao lado dos membros estaduais do PDT, Jonny Costa, prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves e Kleber Fernandes.


NOTÍCIAS ANTERIORES:


Acesse também:
 
http://www.guiademidia.com.br/jornaisdorgdonorte.htm

http://pdt.org.br/

sábado, 27 de julho de 2013

Protestos param SP, amedrontam PT e chegam à JMJ

  http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/jornais-protestos-param-sp-amedrontam-pt-e-chegam-a-jornada/


"Violência, não! Só amor! Candelária, nunca mais!”, diz o papa Francisco
Contra o governador do Rio, manifestantes ajudam a criar congestionamento de 300km em São Paulo. No Rio, outro protesto contra Cabral interrompeu show da Jornada Mundial da Juventude. Baixa popularidade e medo de manifestações fazem PT cancelar eventos para comemorar os dez anos no governo
Continue Lendo...

OUTRAS NOTÍCIAS:

http://congressoemfoco.uol.com.br/

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Congresso: PDT é o segundo partido mais bem avaliado pelos jornalistas


De acordo com os jornalistas que cobrem o Congresso, os partidos com as melhores bancadas no Parlamento brasileiro são, em ordem decrescente, Psol, PDT, PSB, PCdoB e PT. Os jornalistas manifestaram suas impressões ao participarem da etapa inicial de votação do Prêmio Congresso em Foco 2013.
Para os 166 jornalistas que votaram, o Psol é o partido de melhor desempenho. Em média, os parlamentares do Psol tiveram 61,5 votos cada um. O PDT, segundo colocado, teve média de 6,7 votos. Vieram em seguida o PSB, com 3,5 votos; o PCdoB, com 2,9; e o PT, com 2,7.
O PDT foi o partido que teve o maior número de votos no Senado, alcançando 125 votos, seguido pelo PT com 111, veja na tabela acima.
Sete legendas com representação no Congresso não tiveram nem um voto sequer dos jornalistas nas categorias gerais “Melhores Senadores” e “Melhores Deputados”. São elas: o PRB, que tem 10 deputados e um senador; o PMN, que possui três deputados federais; o PEN e o PRP, ambos com dois deputados cada; e PHS, PRTB e PSL, todos com um deputado.
Conforme o item 11 do regulamento do prêmio, não foram computados os votos dados a parlamentares que são objeto de inquéritos ou ações criminais em andamento no Supremo Tribunal Federal.
O regulamento confere à sociedade, por meio de votação na internet, a atribuição de definir a lista final dos premiados e a colocação de cada um deles.
Vá à página de votação

segunda-feira, 22 de julho de 2013

UNE defende plebiscito para a reforma política

Eleita em junho, presidente da entidade quer o fim do funcionamento privado de campanha e mais poder para o povo dentro do sistema eleitoral. Também apoia medidas enérgicas para a saúde e mobilização da juventude nas ruas
Divulgação/UNE
Virgínia Barros foi eleita para presidir a entidade no congresso de Goiânia, em junho
Como uma resposta às manifestações que tomaram o país em junho, a presidenta Dilma Rousseff anunciou cinco pactos. Um deles, a realização de uma assembleia constituinte específica para a reforma política, acabou depois de 24 horas. No entanto, uma parte ficou: o plebiscito para mudar o atual sistema brasileiro. Mesmo sem força no Congresso – PT e PCdoB são os maiores defensores da consulta aos eleitores -, Dilma tem pelo menos um aliado na sociedade civil organizada, a União Nacional dos Estudantes (UNE). É o que garante a nova presidente da entidade responsável por representar todos os estudantes brasileiros em entrevista ao Congresso em Foco. Vírginia Barros, pernambucana de 27 anos eleita para o cargo em junho no 53º Congresso da UNE, em Goiânia (GO), conversou com o site em duas oportunidades – antes e depois dos protestos – e contou quais são seus planos para sua gestão à frente da entidade. A defesa de mais recursos para a educação e a insistência em uma reforma política ampla são suas prioridades.
“As ruas aceleraram os processos políticos para que vários projetos importantes, que nós defendemos, fossem votados pelo Congresso. O governo federal também apresentou diversas propostas para a educação e resolveu apoiar a reforma política. Isso tudo é importante, mas precisamos seguir nas ruas, seguir pressionando o governo para que tenhamos melhores resultados”, disse.
No sábado, Dilma enviou uma carta para justificar sua ausência à reunião do diretório nacional do PT. Nela, reforçou a necessidade de ouvir a população e ponderou ser um desafio histórico atender as demandas levantadas pelo povo nas ruas. Apesar de ter enviado ao Congresso uma mensagem sugerindo cinco perguntas para a consulta popular, o plebiscito foi descartado pela maioria dos líderes. Uma parte da base – PT, PCdoB, PSB e PDT – ainda defendem questionar os eleitores, mas ainda não chegaram a uma conclusão sobre as perguntas e nem quando deve ser feito.
Manifestações
As manifestações que ocorreram em todo o país no mês de junho colocaram em cheque a relevância de diversas entidades históricas, como sindicatos e movimentos estudantis. Líderes de grandes movimentos do passado, como os caras-pintadas e as Diretas Já, essas organizações acabaram ficando à margem dos protestos, que, em sua maioria, não aceitavam bandeiras e prezavam pela horizontalidade das decisões. No entanto, para a recém-eleita presidente da União Nacional dos Estudantes, as novas características representam uma nova forma de se organizar, mas que não necessariamente nega as entidades sociais instituídas.
“Eu acho que o problema é gente de menos nas ruas, nunca gente de mais. Não acho que seja um sentimento generalizado entre os manifestantes essa ideia do antipartidarismo. Eu pelo menos não vivi nenhuma situação de rejeição em nenhum momento, até porque as pessoas compreendem o papel que a UNE exerce no país, por ser uma entidade que reúne os estudantes universitários de todo o Brasil para lutar pelas causas educacionais e pelas causas gerais da vida política brasileira. Acho que a diversidade de pensamentos e opiniões que se encontraram nas ruas é muito positivo”, explica.
Reforma universitária
Formada em direito pela Universidade Estadual de Pernambuco e estudante de Letras pela Universidade de São Paulo (USP), Vic, como prefere ser chamada, defende ainda uma ampla reforma universitária para o país. Ela apoiou uma polêmica decisão do governo que determinou a ampliação do tempo do curso de medicina, ao fazer com que os alunos cursem um segundo ciclo, que consiste no trabalho, por dois anos, no Sistema Único de Saúde (SUS).
“A princípio eu acho que os graves problemas que a saúde pública enfrenta no nosso país exigem medidas enérgicas para suprir o déficit de médicos que existem no nosso país. Acho que o principal é melhorar a qualidade e a infraestrutura do serviço oferecido na saúde pública brasileira. Mas acho também que não podemos negar que falta recursos humanos e que faltam médicos no nosso país e precisamos de medidas enérgicas para solucionar esse problema”, afirmou.
Filiada ao PCdoB, Vic garante que a entidade segue autônoma em relação ao governo federal. Segundo ela, o papel da UNE atualmente é pressionar os governos por melhorias na educação e não se alinhar a projetos políticos. Ainda assim, ela defende a proposta do governo Dilma Rousseff de realizar um plebiscito para ouvir a população sobre a reforma política e considera que o diálogo da entidade com a presidenta sempre foi aberto e positivo.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Congresso tenta reverter imagem negativa com votações atrasadas

 

9/7/2013 11:19
Por Redação - de Brasília e Rio de Janeiro

A percepção de parlamentares é que o Congresso Nacional perdeu o rumo
A percepção do público é que o Congresso Nacional é corrupto em sua maioria
O to dem revolta nas manifestações que tomaram as principais ruas do país nas últimas semanas, com uma paralisação geral marcada para esta quinta-feira, em nível nacional, Câmara e Senado movimentam-se, o mais rápido possível, para votar projetos de lei que, alguns há anos, arrastam-se pelas comissões das Casas legislativas sem nunca chegar ao Plenário. Um deles, que deverá desembocar no voto dos parlamentares é o fim do foro privilegiado para autoridades dos Três Poderes. Desta forma, segundo as propostas em votação, os ocupantes de cargos públicos de primeiro escalão passam a responder por crimes cometidos em primeira instância.
A lei atual prevê direito ao privilégio o presidente da República, deputados, senadores, ministros, procurador-geral da República, comandantes militares, governadores e prefeitos, entre outras autoridades, que são julgados por instâncias superiores da Justiça, como Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça. Uma vez aprovada, a ideia é que eles passem a responder por crimes comuns nos juizados de primeira instância, como qualquer cidadão comum.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue o foro privilegiado para crimes comuns cometidos por autoridades entrou na lista daqueles projetos que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), considera positivos, em resposta às manifestações populares. Mas não parece fácil desencalhar esses projetos e transformá-los em lei. Na véspera, o Senado não conseguiu quorum para votar uma outra proposta polêmica, que muda as regras eleitorais para suplentes de senadores. Embora Calheiros tenha convocado os congressistas, apenas 51 senadores registraram presença na Casa – número baixo para a análise de uma emenda à Constituição, que somente é aprovada por três quintos da Casa, 49 senadores.
Sentimento negativo
A inatividade do Congresso diante das questões apontadas pelas manifestações, no entanto, apenas agrava a desconfiança do público. Nesta terça-feira, a organização Transparência Internacional divulgou um relatório sobre a percepção de corrupção no Brasil e os resultados revelam que 81% dos brasileiros acreditam que os partidos políticos são corruptos. De 1 a 5, onde cinco é o maior grau de corrupção, as legendas partidárias do país receberam nota 4,3. No levantamento de 2010, quando os brasileiros também elegeram os partidos como as instituições mais corruptas, a nota foi de 4,1.
A pesquisa, intitulada Barômetro da Corrupção Global 2013, que ouviu 114 mil pessoas em 107 países entre setembro de 2012 e março de 2013, mostra que os partidos políticos também são vistos como as instituições mais corruptas em 51 países. Na percepção de 72% dos brasileiros, após os partidos, o Congresso é a instituição mais corrupta, seguido pela polícia (70%), serviços médicos e de saúde (55%) e pelo Judiciário (50%).
O relatório constata, ainda, que cinco em cada dez dos 2.002 brasileiros entrevistados acreditam que a corrupção aumentou no país nos últimos dois anos, resultado idêntico à média global. Para 56% das pessoas ouvidas na pesquisa, o governo é “ineficiente ou muito ineficiente” no combate à corrupção.
Até governador
O sentimento de corrupção a que se refere o relatório inclui o uso de benefícios públicos em favor de terceiros e o abuso nos direitos concedidos pela legislação a quem ocupa cargos públicos, a exemplo do uso de aeronaves para transporte de autoridades acompanhadas de amigos e parentes, em agendas pessoais e de lazer. Nesta terça-feira, o procurador-geral de Justiça do Rio, Marfan Martins Vieira, levou adiante o procedimento instaurado, na véspera, para apurar o uso dos helicópteros do Estado por parte do governador Sérgio Cabral (PMDB), conforme denúncia publicada em uma revista de circulação nacional. Fotos mostraram as aeronaves do Estado usadas por seus empregados pessoais em viagem à sua casa de veraneio.
Segundo a denúncia, a Subsecretaria Militar, responsável pela frota de helicópteros que atende autoridades estaduais, gasta anualmente R$ 9,5 milhões para suas operações aéreas, de acordo com dados da Secretaria de Fazenda. A reportagem, publicada no fim de semana, revela que os helicópteros do governo são usados para transportar os filhos do governador, suas babás e o cachorro da família, Juquinha; além de amigos e pranchas de surf para Mangaratiba, onde Cabral costuma passar os fins de semana. O governador também usa a aeronave, diariamente, para fazer o trajeto entre a Lagoa, onde fica o hangar da Subsecretaria Militar, e o Palácio Guanabara, sede do governo. A distância entre os dois pontos é de menos de dez quilômetros

terça-feira, 9 de julho de 2013

Câmara aprova moção de repúdio ao governo dos EUA por espionagem

O plenário da Câmara aprovou na noite desta terça-feira (9), por 292 votos a 86 e 12 abstenções, moção proposta pelo PT e assinada pelos líderes do PMDB, do PV, do Psol e do PCdoB de repúdio ao governo dos Estados Unidos contra a espionagem de agências norte-americanas de inteligência sobre empresas e pessoas brasileiras.



As denúncias foram feitas pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, que está atualmente na Rússia, e abrangem também outros países.
No último domingo, o jornal "O Globo" publicou documentos que foram vazados por Snowden, com informações de que essa agência e a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) realizaram ações de espionagem nas comunicações do Brasil, em telefonemas e na internet.
Os documentos também revelaram que a rede de espionagem americana tinha se expandido por toda a América Latina, porém, o chanceler uruguaio disse que em seu país ainda não existem "evidências" de que tenha sido assim.

(Com Agência Câmara)

domingo, 7 de julho de 2013

Pauta prioritária faz Câmara e Senado baterem cabeça

Após protestos, parlamentares analisam projetos similares de autores diferentes, o que atrasa a tramitação. Fim do voto secreto e do foro privilegiado e a corrupção como crime hediondo são exemplos

Lia de Paula/Agência Senado
Nas manifestações, pedidos pelo fim do voto secreto nas votações no Congresso
A pauta prioritária estabelecida pelos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está fazendo deputados e senadores baterem cabeça para dar respostas à população após as recentes manifestações pelo país. Sob acusação de falta de coordenação e até de liderança, as duas Casas devem colocar em votação propostas com conteúdo similar, mas elaboradas por diferentes autores. Na prática, isso atrasa a tramitação e pode resultar numa demora maior para as mudanças entrarem em vigor.
Desde que aproximadamente 50 mil pessoas, em três dias diferentes, protestaram em frente ao Congresso pedindo a derrubada da PEC 37, mais recursos para saúde, o fim do voto secreto nas votações no Congresso e mais uma série de outras reivindicações, deputados e senadores elaboraram o que classificaram como pautas prioritárias. Nas duas Casas, a frase mais repetida era a necessidade de “ouvir a voz das ruas”. Até agora, pelo menos 13 projetos foram aprovados e um derrubado. Do total, quatro já foram para sanção presidencial, enquanto as outras aguardam votação.
Veja a lista de projetos já aprovados e em tramitação
Porém, não houve uma pauta conjunta elaborada por Henrique Alves e Renan, cada Casa fez a sua. Um exemplo é o projeto que torna a corrupção crime hediondo. Em 26 de junho, o Senado aprovou uma proposta, de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT). No entanto, o texto demorou para ser enviado à Câmara. Deputados, então, escolheram outro projeto, apresentado em 2009 pelo então presidente Lula, cuja urgência foi aprovada na terça-feira (2). “Esta proposta é mais ampla”, defendeu o líder do PT, José Guimarães (CE).
Liderança
O projeto apresentado pelo Executivo em 2009 está apensado a outros oito. O principal, de autoria do ex-deputado Wilson Santos, foi rejeitado por duas comissões da Câmara no passado. No entanto, com a pressão dos protestos, os deputados mudaram de posição. Um novo relator será indicado. Ele terá a missão de elaborar um substitutivo com todas as proposições para apresentar no plenário.
“As Casas são autônomas e constroem suas próprias agendas. O Senado tem a sua pauta, nós vamos construir a nossa pauta independente da pauta do Senado”, completou o petista. A declaração de Guimarães dá uma mostra de como, nos temas mais pedidos durante as manifestações, fica latente a falta de coordenação entre deputados e senadores. E o caso da corrupção como crime hediondo não é o único.
Para o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) David Fleischer, o problema é outro. Ele entende que o Congresso sofre de uma crise de lideranças. O especialista acredita que nem Renan e Henrique Alves possuem legitimidade para elaborar e conseguir levar adiante uma pauta conjunta entre as duas Casas. “Se o Congresso tivesse um líder de verdade, era possível evitar as questões”, afirmou.
“Gostasse ou não, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães conseguiria. Era um líder na força bruta, mas conseguiria convencer e elaborar uma pauta comum”, lembrou Fleischer. Mesmo sem uma liderança capaz de reunir Câmara e Senado, o especialista acredita que deputados e senadores têm mostrado que quando há vontade política é possível votar projetos importantes.
Cassação
O fim do voto secreto passa pela mesma situação da corrupção como crime hediondo. Depois de mais de um ano parada, a proposta de emenda à Constituição que prevê o voto aberto para processos de cassação de mandato no Congresso foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Uma semana depois, o Senado aprova outra matéria similar. De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), acaba com todas as possibilidades de voto secreto no Congresso.
“Eu acho que está havendo uma falta de coordenação entre as duas Casas para organizar os projetos que são votados. Sinto que as matérias enviadas para a Câmara não tem a mesma urgência que tínhamos aqui”, ponderou o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP). Para ele, os presidentes e os líderes precisam conversar para evitar que “vire bagunça” a tentativa de votar tudo em resposta às manifestações.
Foro privilegiado
Outro tema que parte da sociedade pressionava o Congresso para votar, o fim do foro privilegiado para autoridades deve ir à votação na CCJ da Câmara na terça (9) e no plenário do Senado em 16 de julho. No entanto, elas são propostas diferentes. Os deputados vão analisar uma PEC que tramita desde 2005. Com o parecer pela admissibilidade, deve ser finalmente analisado pelos deputados.
Renan marcou para 16 de julho a votação em primeiro turno da PEC 10/2013. De autoria do senador Álvaro Dias, ela prevê a extinção do foro privilegiado para crimes comuns. Para o tucano, é preciso diferenciar os delitos cometidos que decorrem do poder legalmente constituído – o ato de ofício – do peculato, corrupção e homicídio, por exemplo. A urgência da tramitação já foi aprovada pelos senadores.
Na visão do líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), é preciso fazer um “freio de arrumação” e ter racionalidade no processo. “Tá todo mundo querendo responder de forma rápida às manifestações, mas rapidez não é a melhor forma. Precisa ter sessões regulares com pauta importante para os cidadãos e responsável. É preciso racionalidade e bom senso neste momento”, opinou.
As propostas aprovadas pelo Congresso após as manifestações

sábado, 6 de julho de 2013

Senado altera projeto e reduz recursos do petróleo para a Educação

As entidades integrantes da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, movimento que reúne mais de 200 grupos e entidades distribuídas por todo o país, incluindo sindicatos, organizações não-governamentais nacionais e internacionais, fundações e grupos universitários – criticou em sua página na internet (http://www.campanhaeducacao.org.br/) a aprovação pelo Senado Federal, esta semana, de um substitutivo ao projeto de lei da Câmara 41/2013, que destina receitas com royalties e participações especiais para educação pública e saúde. Segundo o informe divulgado, “por iniciativa do Senado, foi extraída do texto a vinculação de metade das receitas com excedente em óleo do Fundo Social Pré-Sal ao cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE)”.
A ONG também critica o fato de que Estados e Municípios, com o substitutivo aprovado no Senado, “ficaram desobrigados de aplicar em áreas sociais um volumoso montante de recursos oriundos de poços com declaração de comercialidade a partir de 3/12/2012” e, para complementar, “as receitas advindas com a exploração das áreas de unitização, óleo pertencente à União derivado de vasos comunicantes entre dois reservatórios, também não serão vinculadas à educação pública e saúde”.
Como resultado, destaca o site, “em dez anos, segundo projeções atualizadas em Nota Técnica da Consultoria Legislativa da área de ‘Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos’ da Câmara dos Deputados, o prejuízo acumulado decorrente da votação do Senado Federal é de R$ 170,90 bilhões para a educação pública e a saúde”.
Ainda de acordo com o texto publicado na página da ONG, “se o texto aprovado na Câmara dos Deputados destinava R$ 279,08 bilhões para as duas áreas, em um decênio, o texto do Senado Federal destina apenas R$ 108,18 bilhões; enquanto o projeto original, enviado pela Presidenta Dilma Rousseff para o Congresso Nacional, destinaria, se muito, R$ 25,88 bilhões no acumulado de dez anos”.
Portanto, se o texto da Câmara dos Deputados trazia um enorme avanço para o cumprimento das metas do PNE (Plano Nacional de Educação), ainda que não as viabilizasse por completo, o projeto do Senado Federal é demasiadamente tímido, afirma análise publicada na página da internet da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. “Temos tanta ciência de nossas conquistas quanto esperamos compromisso público por parte do Parlamento. Diante das gritantes necessidades sociais do país, a rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação solicita aos deputados e deputadas que mantenham seu texto, mais sensível às demandas populares do que aquele aprovado no Senado Federal”, concluiu a entidade.
O comitê diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, criada em 1999,  reúne no Brasil, entre outras, as seguintes entidades: Ação Educativa, ActionAid Brasil, CCLF (Centro de Cultura Luiz Freire), Cedeca-CE (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará), CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente, Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Uncme (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação) e Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
Em outubro de 2007, a Campanha recebeu do Congresso Nacional o prêmio Darcy Ribeiro, por sua bem-sucedida atuação de incidência política no processo de criação do Fundeb (Fundo da Educação Básica.
Mais informações: http://www.campanhaeducacao.org.br/