Cunha recorre para levar ao plenário do STF decisão sobre Sérgio Moro
O presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entrou com recurso no Supremo Tribunal
Federal (STF) com pedido para que o ministro Teori Zavascki reconsidere
sua decisão, na qual negou que o juiz Sérgio Moro o tenha investigado ou
deixe o plenário avaliar se o magistrado usurpou competências do
tribunal. A informação é do jornal "Folha de S.Paulo" deste sábado (29).
Antes de ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção da Petrobras, Cunha já havia entrado com pedido para anular eventuais provas produzidas contra ele sob a condução de Sérgio Moro.
No requerimento para que a ação penal na qual o lobista Júlio Camargo citou pagamento de propina e que envolve Fernando Baiano, considerado operador do PMDB nos desvios, Cunha requereu que a ação penal tramitasse no Supremo. O argumento do peemedebista é que Moro feriu competências do STF ao investigar autoridade com foro privilegiado.
Relator da Lava Jato no STF, Zavascki negou o pedido de Cunha, sob o argumento de que a referência a um nome (no caso, o de Cunha) não quer dizer que ele tenha sido investigado. Já os advogados de Cunha insistiram que não faz sentido a tese de que Moro não investigou o presidente da Câmara, uma vez que na denúncia há uma referência ao depoimento de Camargo, de que ele afirmou que Cunha era "sócio oculto" de Fernando Baiano.
Antes de ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção da Petrobras, Cunha já havia entrado com pedido para anular eventuais provas produzidas contra ele sob a condução de Sérgio Moro.
No requerimento para que a ação penal na qual o lobista Júlio Camargo citou pagamento de propina e que envolve Fernando Baiano, considerado operador do PMDB nos desvios, Cunha requereu que a ação penal tramitasse no Supremo. O argumento do peemedebista é que Moro feriu competências do STF ao investigar autoridade com foro privilegiado.
Relator da Lava Jato no STF, Zavascki negou o pedido de Cunha, sob o argumento de que a referência a um nome (no caso, o de Cunha) não quer dizer que ele tenha sido investigado. Já os advogados de Cunha insistiram que não faz sentido a tese de que Moro não investigou o presidente da Câmara, uma vez que na denúncia há uma referência ao depoimento de Camargo, de que ele afirmou que Cunha era "sócio oculto" de Fernando Baiano.