Do UOL Notícias
Em São Paulo
Em discurso no Senado, o presidente José Sarney (PMDB-AP) exibiu uma lista com o número de atos secretos emitidos durante a presidência dele e de outros senadores, inclusive a do aliado Renan Calheiros (PMDB-AL).
Sarney disse que durante a gestão dele foram emitidos 33 atos secretos.
Na presidência de Calheiros no Senado o número de atos secretos chegou a 229. E no curto mandato de Tião Viana (PT-AC) - que perdeu a última eleição de presidente do Senado para Sarney - foram publicados 9 atos secretos.
O peemebedista defendeu a contratação do namorado da neta como servidor no Senado. Disse também não ter aceitado o auxílio-moradia do Senado, embora tenha recebido o dinheiro do benefício. Sarney justificou que o dinheiro do auxílio-moradia era depositado na conta bancária à revelia dele.
Ainda durante o discurso de defesa no Senado, Sarney enalteceu a própria biografia. "Nunca meu nome foi envolvido em qualquer escândalo", afirmou Sarney. Em seguida, afirmou que "nenhuma representação no Conselho de Ética se refere a dinheiro ou prática de atos ilícitos".
Sarney disse ter criado benefícios como o vale transporte e ter liberado centrais sindicais quando foi presidente.
Ele citou ainda o presidente Lula. Lembrou que já foi adversário do petista no passado, mas que hoje o apoia e nega ter sido cooptado por ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário