sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Eleito deputado, Romário é diplomado pelo TRE

Baixinho prometeu lutar pelos deficientes físicos e disse que aumento do salário significará responsabilidade

LANCEPRESS!
Publicada em 16/12/2010 às 20:14
Rio de JaneiroRomário segura o diploma de Deputado Federal (Foto: Fernanda Almeida/Divulgação)
Deputado Federal eleito em outubro no Rio de Janeiro, o ex-jogador Romário foi diplomado nesta quinta-feira pelo Tribunal Regional Eleitoral, em cerimônia realizada no Theatro Municipal. Em entrevista, o Baixinho - filiado ao PSB - prometeu lutar pelos deficientes físicos e afirmou que o aumento do salário dos paralmentares, aprovado na última quinta-feira, significará "aumento de responsabilidade" dos políticos. 
O Baixinho foi cumprimentado por Roberto Dinamite, reeleito Deputado Estadual (Foto: Fernanda Almeida/Divulgação)

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

"Cheguei com sorte", diz Tiririca sobre aumento dos parlamentares, em sua primeira visita à Câmara

Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília

O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira da Silva (PR-SP), o Tiririca, chegou à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (15) para sua primeira visita ao futuro local de trabalho. Tiririca estava acompanhado do líder da legenda na casa, Sandro Mabel (PR-GO), e de sua mulher.
Indagado sobre o fato de chegar à Câmara no dia em que foi votado o aumento dos parlamentares, Tiririca afirmou: "Cheguei com sorte". Sobre o aumento, disse que acha "bacana e legal". A medida também foi aprovada no Senado.

Em sua primeira visita ao local, o comediante não parou em nenhum minuto no caminho da entrada da Casa até o gabinete da liderança do partido. Em todo o caminho, foi acompanhado por dezenas de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas, que tentavam conversar com o parlamentar eleito com mais de 1 milhão de votos. O assédio foi tanto que Tiririca até perdeu um sapato, que lhe foi devolvido.

Tiririca falou pouco. Disse estar emocionado e feliz por conhecer a Câmara dos Deputados, onde se sente "como se estivesse em casa" e disse falar "a voz do povo".
Sobre as funções que exercerá como deputado federal, Tiririca respondeu: "Com certeza vou aprender mais com os colegas aqui."
Questionado se estaria "fantasiado de político" ao chegar à Câmara, pois não usava suas tradicionais roupas de palhaço, ele negou. "Não, no momento eu sou político. Aqui a coisa é séria", disse.
Vestindo um terno escuro que disse ter comprado especialmente para a ocasião, Tiririca contou aos jornalistas que já visitou Brasília dez vezes, mas que hoje era a primeira vez que "tentava" conhecer a vida política da cidade, referindo-se à dificuldade de caminhar pela Casa devido ao assédio.
O futuro deputado disse que não vai mudar o estilo ingênuo e irônico que marcou sua campanha no horário eleitoral.

Tiririca ficou de 10 a 15 minutos no gabinete e depois caminhou pelos corredores da Câmara.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Legalização do bingo é barrada na Câmara dos Deputados
 
Foram 212 votos contra, 144 a favor e cinco abstenções. 


Os parlamentares ainda podem ressuscitar a proposta colocando em votação os textos anteriores a esse, mas só na próxima legislatura.


O projeto propondo a legalização do bingo no país sofreu hoje uma derrota no plenário da Câmara. Foram 212 votos contra, 144 a favor e cinco abstenções.

Segundo o regimento, os deputados ainda podem ressuscitar a proposta colocando em votação os textos anteriores a esse, mas só na próxima legislatura.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Deputado Índio da Costa tem carro rebocado em blitz

Priscila Fantin e Eri Johnson não quiseram soprar o bafômetro e ficaram sem a carteira

Rio - Os atores Eri Johnson e Priscila Fantin tiveram as carteiras de habilitação apreendidas em blitz da Operação Lei Seca, ontem de madrugada, ao se recusarem a fazer o teste do bafômetro. Eles foram abordados entre 1h e 1h30 na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, em frente à Cidade da Música. Na quinta, o deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ) teve seu Toyota Hilux rebocado por falta de vistoria na Av. Vieira Souto, em Ipanema.

Eri deixava uma festa quando foi surpreendido a 100 metros de casa. O ator admitiu ter bebido três tulipas de chope e se recusou a soprar no bafômetro. Além da habilitação apreendida, ele foi multado em R$ 957,70. Uma amiga que estava no banco do carona levou o carro até a casa do artista. “Fui irresponsável, mesmo sabendo que não estava alterado. Mas acho que a lei não é criteriosa, além de muito rígida”, criticou Eri Johnson.

Vinte minutos depois de abordarem o ator, os agentes pararam o carro de Priscila Fantin, que seguia em direção ao seu apartamento com uma amiga. Assim como Eri, a atriz não quis fazer o teste, teve a carteira de habilitação apreendida e foi multada na mesma quantia.

“Todos são iguais para nossa legislação. Queremos salvar vidas, não punir ninguém”, resumiu o coordenador das operações Lei Seca, Carlos Alberto Lopes.

Candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, Índio da Costa também foi parado numa operação na Avenida Vieira Souto. O teste de alcoolemia deu negativo, mas a documentação do carro de luxo de Índio, de placa final 2, estava atrasada e o veículo foi rebocado. Aos agentes, ele alegou que o período eleitoral o impediu de fazer a vistoria anual. Procurados por O DIA, ele e a atriz não retornaram as ligações.

Também durante as ações ontem de madrugada, uma advogada agrediu uma funcionária do Detran-RJ ao ver seu carro sendo rebocado na Rua Ministro Raul Machado, na Gávea. Ela foi conduzida à 14ª DP (Leblon), onde, segundo a polícia, o caso foi registrado como lesão corporal.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Garibaldi desconhece tamanho do pepino que gerirá

Renato Araújo/ABr

Dilma Rousseff completou nesta quarta (8) os convites aos ministros indicados pelo PMDB.

Recebeu na Granja do Torto, finalmente, o senador Garibaldi Alves. Conformou-o como futuro ministro da Previdência.

Convertido em gerente de um pepino que o PMDB relutou em assumir, Garibaldi admitiu que desconhece o tamanho da encrenca.

Na saída da conversa com Dilma, reconheceu que não sabe o valor do rombo da pasta que lhe foi confiada.

Decerto ficará de cabelos hirtos ao descobrir que o déficit da Previdência deve fechar em R$ 42,5 bilhões neste ano da graça de 2010.

Como que antevendo a dimensão da encrenca, classificou sua missão como um “desafio”. Está preparado? “Acho que estou”, disse.

Rumina dúvidas inclusive quanto ao perfil que pretende dar à sua gestão. Mais técnico ou mais político?

"Se eu me encantar com o tecnicismo pode ser até que eu me transforme em um técnico...”

“...Mas eu não estou aqui dizendo que o melhor é ter conduta política ou técnica. O importante é saber se conduzir diante daquele desafio...”

“...Se você quer ser mais técnico em um determinado momento você pode ser".

Disse ter trocado ideias com Dilma sobre a tão falada reforma da Previdência. A julgar pelo que disse, não há no horizonte nenhuma alteração de fundo.

"Uma reforma de gestão eu sou favorável. A reforma da legislação, essa que é mais complexa, isso temos que estudar melhor...”

“...Ela me disse que esperava que eu continuasse um trabalho que já está sendo realizado na Previdência com relação à reforma da gestão da Previdência...”

“...O fim das filas, pagamentos de uma forma mais ágil. E esperava que não apenas continuasse isso, mas pudesse melhorar".

Ou seja, Garibaldi foi escalado por Dilma para equilibrar-se à beira do abismo bilionário de olho nas filas.

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Escrito por Josias de Souza às 18h59

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ideli vai substituir Argello na relatoria do Orçamento

Líder de Lula no Senado e candidata a ministra da Pesca de Dilma Rousseff, Ideli Salvatti (PT-SC) foi escolhida relatora do Orçamento.

Ideli assume o posto nas pegadas da renúncia de Gim Argello (PTB-DF). Foi à cadeira por indicação dos líderes governistas no Senado.

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Escrito por Josias de Souza às 21h14

Partidos pedem saída de Gim Argello da relatoria do Orçamento

FOLHA ONLINE 07/12/2010 17h53

Em meio às denúncias de que o senador Gim Argello (PTB-DF) teria destinado emendas do Orçamento da União para entidades fantasmas, o DEM e o PPS pediram nesta terça-feira a saída do parlamentar da relatoria-geral do Orçamento de 2011.
O vice-líder do PPS na Câmara, Arnaldo Jardim (SP), fez o pedido ao presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Waldemir Moka (PMDB-MS). Jardim disse que Moka negocia com deputados e senadores da base aliada do governo e da oposição a saída do relator.
"O presidente da comissão está fazendo gestão neste sentido porque todo o processo [de votação do Orçamento] fica contaminado com a permanência do senador Gim Argello", afirmou Jardim.
Segundo o deputado, que é membro da Comissão de Orçamento, a permanência de Argello na relatoria ficou "insustentável" diante das denúncias. "A melhor alternativa neste momento é o afastamento, até para não comprometer a votação do Orçamento deste ano."
Para o vice-líder do PPS, a saída de Argello é a única maneira de garantir a transparência das emendas apresentadas ao Orçamento de 2011. Ele disse ainda que o partido entende que, pela gravidade das denúncias e para o bom andamento da apreciação da peça orçamentária, o afastamento do relator é essencial neste momento para o andamento dos trabalhos da comissão.
Já a bancada do DEM na Câmara divulgou uma nota defendendo o afastamento de Gim Argello. A legenda cobra ainda a rigorosa punição aos responsáveis, no caso de comprovação das irregularidades. "A bancada dos Democratas na Câmara dos Deputados vem a público para pedir a imediata destituição do relator, senador Gim Argello, e nomeação de outro", diz a nota.
O partido também defende a manutenção do calendário de votação do Orçamento para 2011, que deve ser concluída ainda neste ano.
Argello disse hoje que não pretende se afastar da relatoria-geral do Orçamento de 2011. Ele afirmou que não há "qualquer possibilidade" disso acontecer porque atribui à União a falta de fiscalização nas entidades beneficiadas com recursos orçamentários.
"Isso não prejudica o andamento dos trabalhos porque são emendas referentes a um único parlamentar", disse.
O relator afirmou que vai pedir ao TCU (Tribunal de Contas da União), PGR (Procuradoria Geral da República) e Controladoria Geral da União para investigar as denúncias envolvendo as entidades fantasmas.
Argello reafirmou que recebeu "demandas" para destinar recursos às entidades sem ter conhecimento de que eram fantasmas. "Cabe aos ministérios e às entidades fiscalizadoras do governo investigar", disse.
Segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", o relator destinou R$ 3 milhões de emendas de sua cota individual neste ano para entidades fantasmas do DF.
Hoje, a Folha publicou reportagem mostrando que Argello incluiu em sua relação de emendas para 2011 o total de R$ 250 mil para uma ONG controlada por uma amiga.
Ex-socialite em Brasília, Wilma Magalhães foi condenada pela Justiça por evasão de divisas na esteira do escândalo dos Anões do Orçamento, na década de 90.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Relator do Orçamento distribui verba e faz lobby para esquema fraudulento

Senador Gim Argello (PTB), que ganhou prestígio no atual governo, destinou recursos de emendas parlamentares individuais a entidades fantasmas que fraudam estatuto para se transformar em institutos e repassar dinheiro para laranjas

05 de dezembro de 2010 | 0h 00


Leandro Colon / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Pelo menos R$ 3 milhões dos cofres do governo federal caíram desde abril na conta de um jardineiro e um mecânico. Eles são laranjas num esquema organizado por institutos fantasmas que superfaturam eventos culturais, fraudam prestações de contas e repassam dinheiro para empresas de fachada. Parte desse esquema é sustentada por emendas e lobby explícito, por escrito aos ministérios, de quem hoje elabora o projeto do Orçamento da União de 2011: o senador Gim Argello (PTB-DF).
Investigação feita pelo Estado mostra que, desses R$ 3 milhões, ao menos R$ 1,4 milhão foi repassado para institutos fantasmas por meio de emendas individuais de Gim Argello no Orçamento. E, logo depois, o dinheiro foi repassado para a conta de uma empresa que tem um jardineiro e um mecânico como donos - tudo sem licitação.
A reportagem rastreou um roteiro fraudulento complexo, que envolve entidades de fachada e laranjas. Inicialmente, o parlamentar apresenta uma emenda ao Orçamento que reserva recursos públicos para promover shows ou eventos culturais. Ele apresenta, além da emenda, uma carta ao ministro da pasta. O dinheiro é destinado a um instituto fantasma. O suposto instituto, em seguida, repassa recursos para uma empresa de promoção de eventos ou marketing, com endereço falso e em nome de laranja. As emendas constam em rubricas dos Ministérios do Turismo e da Cultura, que não fazem a checagem presencial da prestação de contas do serviço, nem verificam a atuação do instituto e da empresa subcontratada.
Exposição. Por conta desse esquema, Gim Argello fatura - ao menos politicamente - com shows e eventos turísticos no Distrito Federal pagos com dinheiro público.
Nos documentos obtidos pela reportagem fica claro que as prestações de contas entregues ao governo são assinadas pelos laranjas e os endereços dos institutos são falsos.
A reportagem localizou o jardineiro Moisés da Silva Morais em sua casa, numa rua de terra batida na periferia de Águas Lindas, cidade do entorno do Distrito Federal. O nome dele está nos convênios do governo em contratos e orçamentos. O jardineiro Moisés admitiu que emprestou o nome ao esquema em troca de uma promessa, não cumprida segundo ele, de R$ 500 mensais. "Virei laranja", disse.
Estatutos comprados. Os papéis revelam que essas entidades compram estatutos de associações comunitárias de periferia e viram "institutos" somente para intermediar sem licitação os convênios com o governo, em troca de uma comissão, conforme relatos de dirigentes em conversas gravadas.
Líder do PTB, Gim Argello era suplente e virou senador em 2007 após a renúncia de Joaquim Roriz, envolvido em corrupção. Em pouco tempo, ganhou espaço e respeito do governo federal, principalmente da ex-ministra e presidente eleita, Dilma Rousseff.
Em troca da lealdade ao governo, Gim conseguiu um presente político: ser o relator do Orçamento da União, de R$ 1,3 trilhão para 2011. Cabe a ele elaborar toda a proposta orçamentária - incluindo as emendas parlamentares - a ser votada pelo Congresso até o fim deste mês.
O destino das emendas feitas pelo próprio senador para 2010 mostra que, no mínimo, Gim Argello não tem controle sobre o rumo e o uso do dinheiro público que lhe diz respeito.
Ele mesmo, na sua versão (veja reportagem na pág. A6), disse que, apesar de destinar emendas, não conhece as entidades, nem acompanha as prestações de contas.
Cartas e lobby. No dia 29 de junho deste ano, o senador enviou uma carta ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, e fez um apelo: pediu que R$ 600 mil das emendas feitas por ele fossem transferidos para o Instituto Renova Brasil. O convênio foi aprovado e liberado em R$ 532 mil. Só que a entidade não existe. É fantasma. No endereço funciona uma vidraçaria, a Requinte Vidros.

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PT e PMDB formalizam acordo do ‘rodízio’ na Câmara

Shutterstock

PT e PMDB assinarão na semana que vem o acordo que prevê o rodízio na presidência da Câmara na próxima legislatura.

Pelo acordo, caberá ao PT indicar o presidente do primeiro biênio (2011-2012). O PMDB terá o comando nos dois anos seguintes (2013-2014).

Para chegar ao acerto, os dois lados cederam. O PT desistiu de exigir a reprodução do rodízio no Senado.

O PMDB, que reivindicava para o líder Henrique Eduardo Alves (RN) a primazia do biênio inaugural, concordou em deslocar-se o rabo da fila.

Nesta segunda (6), o petismo reúne sua bancada de deputados federais para esboçar os termos do acordo.

Embora tenha desistido de “casar” Câmara e Senado, o PT exigirá o respeito à “proporcionalidade” das bancadas.

Significa dizer que, para o PT, as posições de cada partido nos cargos de direção e nas comissões da Câmara serão definidas pelo tamanho das bancadas.

É uma forma de manter no freezer o blocão partidário que o PMDB ameaçara constituir na Câmara.

Os contornos do acerto foram discutidos num telefonema do presidente do PT, José Eduardo Dutra, ao presidente do PMDB e vice presidente eleito, Michel Temer.

Consolidado o entendimento, o PT terá de definir agora o nome do seu candidato à presidência.

Líder de Lula na Câmara, Cândido Vaccarezza desponta como favorito. Há, porém, outros três pretendentes: Arlindo Chinaglia (SP), João Paulo (SP) e Marco Maia (RS).

No Senado, caminha-se para uma tetra-candidatura de José Sarney. Sem rodízio.

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Escrito por Josias de Souza às 23h30