Vaccarezza segue líder do governo e diz: "não é recompensa"
Antonio Cruz/Agência Brasil O deputado Cândido Vaccarezza foi avisado pela presidente Dilma Rousseff que seria mantido na liderança do governo |
Marcela Rocha
Preterido na disputa da presidência da Câmara, o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) segue na liderança do governo e diz que o convite não se trata de uma "recompensa". A presidente Dilma Rousseff procurou o parlamentar para fazer a proposta que, segundo ele mesmo conta, foi aceita no mesmo momento.
- Sou um velho militante, filiado desde 1981 ao PT. Sou do time dos que não precisam de recompensa. A presidente não faria as coisas por recompensa, não é do perfil dela.
Vaccarezza era o nome favorito do PT para a presidência da Casa. Mas concluiu-se que, em um eventual embate entre ele e Marco Maia (PT-RS), o gaúcho sairia vencedor. O líder do governo então se retirou da disputa para, conforme ele argumenta, evitar atrito dentro do partido.
O deputado faz questão de ressaltar que considera "uma honra ser líder no governo Dilma". O cargo também foi preenchido por ele durante a gestão do presidente Luis Inácio Lula da Silva. "Esse é o maior título que tive na política: ser líder do governo Lula e Dilma".
Ao descrever como foi feito o convite, Vaccarezza conta ter dito a Dilma que ela terá "um colaborador fiel": "Farei o melhor que eu puder para viabilizar as políticas do governo na Câmara".
Na noite desta terça-feira (1) foi eleito o novo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). ¿Sandro Mabel (PR-GO) é uma pessoa muito respeitada na Casa e é natural que ele tivesse uma votação expressiva¿, afirma o líder. Vaccarezza diz não acreditar que Mabel seja expulso por ter se candidatado à presidência sem o respaldo de seu partido, que apoiou o petista gaúcho.
Mabel agora enfrenta a pressão de seu partido que pode exigir que ele se desfilie.
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