PMDB da Câmara quer que Executiva Nacional reavalie aliança com o PT
Deputados decidiram submeter o assunto à direção nacional do partido.
Sigla também decidiu ficar independente do governo em votações na Casa.
Após se reunir a portas fechadas, a bancada do PMDB na Câmara anunciou nesta terça-feira (11) que irá apoiar a convocação da Executiva Nacional da legenda para "reavaliar" a atual aliança com o PT. No encontro, os deputados peemedebistas também decidiram se declarar "independentes" do governo no Legislativo.
Documento lido pelo deputado Fábio Trad (MT) e pelo líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ), afirma que os parlamentares irão "exortar os diretórios estaduais do partido para marcar a convenção". De acordo com Cunha, a posição foi apoiada pela maioria dos integrantes da sigla.
"A bancada quer discutir a qualidade da aliança. Mas a decisão é da convenção nacional", enfatizou Eduardo Cunha.
Nesta terça (11), líderes de partidos da base aliada e do oposicionista Solidariedade fizeram um desagravo ao líder do PMDB durante reunião do chamado "Blocão" – grupo informal integrado por oito legendas para pressionar o Palácio do Planalto em votações na Câmara.
Em uma demonstração de que as insatisfações da base com o Executivo continuam, o bloco decidiu ainda manter o apoio à criação de uma comissão para investigar a Petrobras e quer convocar ministros para prestarem depoimentos em comissões da Câmara.
A relação tumultuada entre Eduardo Cunha e o governo federal está na raiz da maior crise entre o Executivo e a base aliada no governo Dilma. Na semana passada, as relações entre PMDB e Planalto se deterioraram ainda mais quando Cunha defendeu que o partido deveria “repensar” a aliança com o PT. Segundo ele,a declaração foi resposta a supostas agressões do presidente do PT, Rui Falcão, que teria afirmado que a insatisfação do PMDB é motivada pela ambição por mais ministérios.
A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta segunda (10) com lideranças da sigla no Palácio do Planalto, entre elas o líder do PMDB no Senado e os presidentes da Câmara e do Senado, mas não convidou Cunha. A atitude foi interpretada pela base aliada como uma tentativa de isolar o líder peemedebista.
Em entrevista à imprensa após a reunião com a bancada, Eduardo Cunha reconheceu que existe uma "crise" entre PT e PMDB e destacou que não houve tentativa pelo governo de debater a relação entre os dois partidos.
"É claro que existe uma crise e essa relação não foi discutida. Pelo contrário. Sempre tentaram nos colocar como interessados em cargos. Nós queremos nos desfazer de cargos", disse.
Cunha afirmou ainda que se a presidente Dilma quiser ouvir o PMDB, terá que "conversar com a bancada" do partido na Câmara. Para Cunha, o PT tem um projeto hegemônico de poder e exclui partidos aliados.
"Há uma insatisfação generalizada com um processo hegemônico feito pelo Partido dos Trabalhadores, que tem prejudicado partidos aliados", afirmou.
"A bancada quer discutir a qualidade da aliança. Mas a decisão é da convenção nacional", enfatizou Eduardo Cunha.
Nesta terça (11), líderes de partidos da base aliada e do oposicionista Solidariedade fizeram um desagravo ao líder do PMDB durante reunião do chamado "Blocão" – grupo informal integrado por oito legendas para pressionar o Palácio do Planalto em votações na Câmara.
Em uma demonstração de que as insatisfações da base com o Executivo continuam, o bloco decidiu ainda manter o apoio à criação de uma comissão para investigar a Petrobras e quer convocar ministros para prestarem depoimentos em comissões da Câmara.
A relação tumultuada entre Eduardo Cunha e o governo federal está na raiz da maior crise entre o Executivo e a base aliada no governo Dilma. Na semana passada, as relações entre PMDB e Planalto se deterioraram ainda mais quando Cunha defendeu que o partido deveria “repensar” a aliança com o PT. Segundo ele,a declaração foi resposta a supostas agressões do presidente do PT, Rui Falcão, que teria afirmado que a insatisfação do PMDB é motivada pela ambição por mais ministérios.
A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta segunda (10) com lideranças da sigla no Palácio do Planalto, entre elas o líder do PMDB no Senado e os presidentes da Câmara e do Senado, mas não convidou Cunha. A atitude foi interpretada pela base aliada como uma tentativa de isolar o líder peemedebista.
Em entrevista à imprensa após a reunião com a bancada, Eduardo Cunha reconheceu que existe uma "crise" entre PT e PMDB e destacou que não houve tentativa pelo governo de debater a relação entre os dois partidos.
"É claro que existe uma crise e essa relação não foi discutida. Pelo contrário. Sempre tentaram nos colocar como interessados em cargos. Nós queremos nos desfazer de cargos", disse.
Cunha afirmou ainda que se a presidente Dilma quiser ouvir o PMDB, terá que "conversar com a bancada" do partido na Câmara. Para Cunha, o PT tem um projeto hegemônico de poder e exclui partidos aliados.
"Há uma insatisfação generalizada com um processo hegemônico feito pelo Partido dos Trabalhadores, que tem prejudicado partidos aliados", afirmou.
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