Dois senadores da oposição recusam indicação para CPI da Petrobras
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Parlamentares defendem que a investigação da estatal seja feita em comissão mista, e não apenas no Senado
O senador Wilder Moraes (DEM-GO) seguiu o exemplo da colega Lúcia Vânia (PSDB-GO) e recusou a indicação para fazerem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado. Ao rejeitar a indicação do presidente do Senado, Renan Calheiros, Moraes disse esperar integrar a CPI mista.
“Como líder da minoria e seguindo orientação do meu partido, gostaria que meu nome também fosse substituído. Não vou perder nenhum tipo de tempo e dedicação a essa CPI do Senado, tendo em vista que tenho a confirmação de que sou membro indicado para a outra comissão parlamentar de inquérito”, justificou o senador.
Mais cedo, Renan tinha dito que indicaria outros senadores para substituir os dois parlamentares desistentes. No entanto, os suplentes de Lúcia Vânia e Wilder Moraes na CPI, senadores Jaime Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO), podem assumir as vagas.
A oposição quer que a investigação seja feita por deputados e senadores na comissão mista. Por isso, os oposicionistas não indicaram os três nomes que lhes cabiam e correm contra o tempo para tentar instalar o quanto antes a CPMI. O terceiro senador indicado por Renan, Cyro Miranda (PSDB-GO), ainda não anunciou se desistirá da vaga.A base governista defende que a melhor instância parlamentar para fazer a investigação sobre a Petrobras é o Senado, e quer que a comissão seja instalada na Casa o quanto antes. Uma vez que a CPI estiver instalada no Senado, ela terá a preferência sobre a proposta de comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) sobre o mesmo assunto.
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