quinta-feira, 1 de maio de 2008
A balada de Narayama (Senador Paulo Paim)
Foto: Agência Senado
Enquanto generosos reajustes estão sendo concedidos a várias categorias, pensões e aposentadorias foram drasticamente comprimidas. O que lembra o filme japonês A Balada de Narayama, que se passa em uma pequena aldeia japonesa séculos atrás. Nessa aldeia, quem chega aos 70 anos é levado ao topo de Narayama, a nevada montanha próxima, para ali aguardar a morte por congelamento. Uma drástica aplicação da regra darwiniana da sobrevivência do mais apto que o Japão, hoje um país próspero e com uma elevada expectativa de vida, superou há muito tempo e que nós temos de superar também. A emenda proposta pelo senador Paulo Paim, que estende a aposentadorias e pensões o mesmo percentual de reajuste dado ao salário mínimo é pelo menos um ponto de partida para isso. Fonte: Zero Hora - Moacyr Scliar.
RÁDIO
- Paim comemora decisão judicial baseada no Estatuto do Idoso
TV
- Paim denuncia INSS por supostas falhas em perícias médicas
BLOG DO PAIM
DIA DO TRABALHADOR
Dia do Trabalhador - Artigo - Senador Paim
Todos os anos quando, no 1º de maio, o país pára suas atividades para homenagear seus trabalhadores e trabalhadoras, sejam eles da ativa ou aposentados, o significado da força trabalhadora ecoa através do silêncio das máquinas, das fábricas, dos escritórios, dos bancos, dos restaurantes, dos consultórios, das escolas fechadas, das feiras, das ruas comerciais abandonadas e, nos campos, quando as enxadas repousam e os tratores calam.
É aí, nesse silêncio, que enxergamos o poder que homens e mulheres imprimem ao trabalho. Nós nos damos conta de que o caminho que uma Nação percorre tem as pegadas fortes deles e que, exercendo as mais diferentes profissões, eles dão vida e fazem pulsar o coração do espaço que ocupamos.
Que homenagens fazer àqueles que têm tamanha representatividade? Não seria melhor se o 1º de maio fosse transformado em "Dia do Trabalhador", ao invés de comemorarmos o Dia do Trabalho? Isso é o que propomos no PLS 103/08. Queremos voltar toda nossa atenção para os construtores do trabalho.
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Sindicatos querem reduzir jornada
Duas décadas após a Constituição de 1988 ter reduzido a jornada legal de trabalho de 48 para 44 horas semanais, o movimento sindical pressiona os sindicatos patronais e o Congresso para diminuir a carga para 40 horas, sem corte nos salários. Além de possibilitar emprego para um maior número de pessoas, os sindicalistas alegam que uma nova redução permitirá aos trabalhadores mais tempo livre para investir em qualificação profissional e também no lazer.
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Desemprego é maior entre mulheres negras, afirma assessora do Dieese
As mulheres negras enfrentam maiores dificuldades de encontrar emprego que os demais trabalhadores brasileiros e, quando conseguem uma vaga, trabalham mais, quase sempre sem carteira assinada, e ganham menos que outros segmentos, informou Lilian Arruda Marques, assessora do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mesmo sentido, Luiz Alberto de Vargas, juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, apontou preconceito "arraigado na cultura do país" segundo o qual o trabalhador branco é melhor do que o negro. Ambos participaram de audiência pública realizada nesta quarta-feira (30) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
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CDH debaterá demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou nesta quarta-feira (30) requerimento do presidente do colegiado, senador Paulo Paim (PT-RS), para a realização de audiência pública sobre projeto (PL 1987/07) em tramitação na Câmara dos Deputados que revoga 642 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
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