domingo, 28 de junho de 2009

Agaciel Maia, a eminência parda do Senado, controlava esta Casa Legislativa e, parece que, até os Senadores

O Globo

Manchete: Afastado, pivô de escândalo mantém o poder no Senado
Pelo menos 62 chefes de gabinete dos 81 senadores são indicações de Agaciel

Mesmo afastado da direção geral do Senado desde março, depois de 14 anos de poder, Agaciel Maia mantém pessoas de sua confiança nas principais áreas administrativas da Casa e na maior parte dos gabinetes dos senadores. O ex-diretor tem aliados em postos estratégicos de pelo menos 20 secretarias e subsecretarias. Pelos cálculos de funcionários que conhecem a estrutura do Senado, ainda hoje haveria 62 chefes de gabinete de senadores, do total de 81, indicados pelo ex-diretor. A Secretaria Especial de Editoração e Publicações, a famosa Gráfica do Senado, continua sendo um dos redutos de Agaciel. Na Secretaria Especial de Informática, conhecida como Prodasen, estão alojados em postos importantes pelo menos dois homens de confiança do ex-diretor. Até mesmo na Diretoria Geral, antigo QC de Agaciel, ainda permanece alojado um dos seus mais fiéis escudeiros. (págs. 1, 3 a 9)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Empresas são maior fonte de dinheiro de partidos políticos
Doação supera Fundo Partidário; em 2008, no poder, PT obteve R$ 82 mi, contra R$ 370 mil de 1997 a 2002

A leitura dos balanços financeiros feitos durante 12 anos por dois dos principais partidos do Brasil, o PT e o PSDB, revela que as empresas se converteram na principal fonte das siglas e das campanhas por elas apoiadas, superando o Fundo Partidário, relatam Rubens Valente e Catia Seabra.

No ano passado, empresas destinaram R$ 130,2 milhões às contas dos diretórios nacional e paulista de petistas e tucanos – 65% do total obtido pelos partidos. De 1997 a 2002, antes de assumir a Presidência, o PT havia recebido R$ 370 mil de pessoas jurídicas; em 2008, foram R$ 82 milhões.

Empreiteiras responderam por mais da metade das doações no ano passado. Segundo tesoureiros das siglas, as empresas preferem doar “no atacado”, e não a cada candidato. Apesar da alta, os partidos se queixam de que casos como o mensalão dificultam a obtenção de recursos. (págs. 1 e A4)

43% do Senado quer Sarney no cargo
Enquete da Folha ouviu 68 (85%) dos 81 senadores: 35 defendem que José Sarney (PMDB-AP) permaneça na presidência da Casa enquanto se apuram denúncias de irregularidade; já 22 acham que ele deve se licenciar. (págs. 1 e A11)

Editoriais
Leia “A crise continua”, acerca do Senado Federal, e “Pouco a comemorar”, sobre capital privado em saneamento. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse ter “certeza” de que está em curso uma campanha de criação de “fatos artificiais” para justificar a CPI que pretende investigar a empresa. Em entrevista exclusiva ao Estado, ele declarou, porém, que está preparado para um “vale-tudo” e afirmou: “Nós não atacamos ninguém ainda. Só temos nos defendido. O ataque também faz parte da defesa”. Gabrielli descreveu o que chamou de “sistemática clara” da imprensa nos últimos meses para prejudicar a Petrobras. Segundo ele, publica-se no final de semana uma “matéria bombástica” contra a companhia; depois, na segunda-feira, os jornais repercutem a denúncia com parlamentares da oposição, que cobram a inclusão do tema na CPI. Gabrielli argumentou ainda que a necessidade de responder às denúncias tem tomado tempo de funcionários que deveriam estar trabalhando em outras coisas. Ressaltou que o impacto disso na empresa ainda é incerto. (págs. 1 e A10)

40% de ONGs estrangeiras estão vetadas no Brasil
Das 166 ONGs estrangeiras listadas na Secretaria Nacional de Justiça, 67 estão proibidas de atuar no Brasil. Elas deixaram de fazer o recadastramento oficial encerrado em fevereiro. Se insistirem em manter suas atividades no País, serão fechadas pela Polícia Federal. A suspeita é de que essas ONGs serviam de fachada para crimes como a biopirataria e a compra ilegal de terras. (págs. 1 e A4)

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Jornal do Brasil


Sociedade Aberta: Rodrigo Maia e Marisa Serrano
2010: democrata e tucana analisam papel da oposição. (págs. 1 e A6)

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Correio Braziliense

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Veja


Hora de fazer faxina – Com ascensorista ganhando mais do que o presidente da República, decisões tomadas por atos clandestinos e multiplicação de mordomias, o Senado vê sua credibilidade ser corroída em uma crise histórica. (págs. 78 a 83)

Roberto Pompeu de Toledo – Politicolíngua, série Sarney – “O titular do baronato do Maranhão e Amapá olha-se no espelho e o que vê é o literato sensível, o detentor da sabedoria, o benfeitor das gentes e o salvador da pátria”. (pág. 162)

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Crise no Senado - Sarney: “Não vejo motivo para renunciar”

“Não vejo motivo para renunciar” – Mesmo sob pressão, o senador José Sarney diz que não vai deixar a presidência do Congresso e agora se apoia em Lula para ficar no cargo. (págs. 40 a 45)

Como consertar o Senado – A crise expôs irregularidades que revoltam o país – mas pode ser a oportunidade para fazer as reformas capazes de resgatar a instituição. (págs. 46 a 48)

Nossa política – Ricardo Amaral – O pior Congresso é o que não consegue votar – Para resgatar a autoridade, o Legislativo precisa ser mais do que transparente: precisa fazer boas leis. (pág. 50)

Nossa antena – Ruth de Aquino – Casa-grande & cozinha – A sujeira da cozinha do Senado invade os salões de estar. Não se sabe que acrobacias restam a Sarney. (pág. 138)

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ISTOÉ

Conta de mentiroso – Heráclito Fortes divulga 663 atos secretos, mas esconde outros 737, inclusive aqueles em que aprovou gastos de R$ 700 mil do Senado. (págs. 36 a 38)

Os amigos sumiram – Senadores, agora, querem omitir relação com Agaciel Maia, mas ex-diretor ameaça contar tudo em delação premiada. (págs. 39 e 40)

Leonardo Attuch – Fiscais do Sarney – A desmoralização do Senado atende a interesses do Planalto e também da oposição. (pág. 40)

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ISTOÉ Dinheiro

Artigo: Denize Bacoccina – Privatizaram o Senado – Senadores dizem que não foram eleitos para cuidar de contabilidade, mas dos interesses da população. Como se a boa gestão do dinheiro do contribuinte não fosse de interesse público. (pág. 98)


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CartaCapital

O Senado acoelhado
– Como o esquema de benesses de Agaciel Maia acovarda os parlamentares


Agaciel e os coelhos – Crise – As denúncias contra o ex-diretor-geral abriram a caixa de Pandora do Senado. Não há, no Parlamento, quem seja capaz de atirar a primeira pedra. (págs. 26 a 31)

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EXAME

VidaReal – J.R. Guzzo – a Culpa – claro – é da imprensa – Lula tornou-se advogado número 1 do que há de pior em Brasília, como atesta sua firme defesa a Sarney – e sua crítica à divulgação das maracutaias no Senado. (pág. 75)

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