Internado em estado grave desde o começo da manhã desta segunda-feira, o deputado federal Clodovil Hernandes (PR-SP), 71, recebeu telefonemas de solidariedade de políticos e amigos. Os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), foram os primeiros a entrar em contato com os assessores no hospital em Brasília.
A empresária cultural Marlene Mattos, que é amiga pessoal de Clodovil, o ministro Arnaldo Versiani, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Netto (AM), também manifestaram seu apoio por meio de telefonemas ao hospital.
O último boletim médico informou que Clodovil está em coma profundo embora mantendo os sinais vitais. O deputado teve uma parada cardiorrespiratória por volta das 14h e durou cerca de cinco minutos. A parada foi revertida, mas o estado de saúde dele se agravou.
Clodovil foi internado por volta das 8h no hospital Santa Lúcia, em Brasília, com o quadro de um AVC (acidente vascular cerebral) hemorrágico . De acordo com os médicos, se o deputado sobreviver, terá sequelas graves, como ficar sem condições de falar nem andar.
A hemorragia é do lado esquerdo do cérebro. Os médicos informam que o parlamentar se encontra em coma profundo em nível 3 --em uma escala que vai de 3 a 15, em que os números menores correspondem a um quadro de maior gravidade.
Clodovil passou por um procedimento de inserção de cateter para reduzir o coágulo no cérebro. Ele foi encontrado desacordado no quarto, por volta das 7h, de bruços no chão.
Em setembro do ano passado, Clodovil se internou no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, em decorrência de uma embolia pulmonar. Há cerca de dois anos, ele se internou no Hospital Sírio-Libanês por causa de uma paralisia de leve intensidade do braço direito. A paralisia foi causada por AVC, decorrente de hipertensão arterial.
Também em 2007, o deputado foi hospitalizado duas vezes com problemas cardíacos e hipertensão arterial e outra com suspeita de dengue. Mas a doença não foi diagnosticada.
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