sábado, 29 de dezembro de 2007

Alerta, Senado! O discurso do Senador Heráclito Fortes sobre a fictícia "Sociedade Amigos de Plutão", é utilizado para enganar internáutas


A ONG "Sociedade dos Amigos de Plutão" não existe. É uma "armação", através da qual pessoas inescrupulosas tentam enganar internáutas, com objetivos, obviamente, políticos.


Ao receber o e-mail, a seguir transcrito, fui pesquisar para não cair no "conto" da ONG "Sociedade dos amigos de Plutão" e proteger meus colegas de turma, amigos e leitores, das malévolas intenções de farsantes que pululam na rede virtual.



De:


Sergio
Para: Edson Paim e outros
Data: 23/12/07 22:31
Assunto: Fw: En:Fwd: ONG Amigos do Planeta Plutão

Anexo(s):

  • 2681268126812681PROMISCUIDADE NO GOVERNO.wmv 2681kb : Abrir ou examinar com antivírusexaminar com antivírusexaminar com antivírusexaminar com antivírusexaminar com antivírus
VIVA O PT VIVA O LULA VIVA TODOS OS CORRUPTOS DESSE BRASIL !
ISSO É UMA VERGONHA
__________________________________


Após receber este e-mail do meu querido amigo e colega de turma, Sergio Franklin, por se tratar de um caso inverosímel, como outros que circulam na Internet, resolvi pesquisar e constatei que se trata de uma farsa, produzida por aqueles que, na ausência de tese, atacam a honra alheia, inclusive para atingir fins políticos.

Neste caso, há propósitos evidentes de enxovalhar a honra do próprio Presidente da República e do partido do Senador Augusto Botelho (PT-RR), meu colega de turma e do remetente do e-mail, bem como da maioria dos destinatários do mesmo, ou seja, da turma de 1972, da Escola de Medicina e Cirurgia, que há poucos dias realizou sua reunião anual, em Mangaratiba (RJ), inclusive, com a presença costumeira do referido Senador que, pelos motivos expostos, também, se tornou vítima dessa farsa, a qual urge desmontar e que, ao atingí-lo, rocochetou sobre a sua turma inteira, a EMC-72.

Ao constatar a inexistência dessa Ong e, com a finalidade de evitar que uma infâmia, deste porte, continua a poluir a rede virtual e a beneficiar os farsantes que engendraram o "conto" da fictícia "Sociedade dos Amigos de Plutão", respondi o referido e-mail, nos termos seguintes:

De: edsonpaim

Para: sfranklin@uol.com.br
Data:
25/12/07 19:31

Assunto: A Ong Amigos do Planeta Plutão n ão existe. Para confirmar acesse meu blog "Ongs: Sumidouro de Verbas Públicas":

Clique no endereço seguinte e conheça a verdade a respeito da suposta Ong "Sociedade Amigos do Plutão:

http://sumidourodedinheiro.blogspot.com/

Edson Paim


Em resposta, recebi o seguinte e-mail:


De: Sergio
Para: Antonio Carlos EMC , Antônio João EMC , Calixto , Cecília EMC , Cristiane Cunha , Denize Alcantara , Dilma EMC , Dídimo EMC , Edoardo EMC , Elaine EMC , Eliane EMC , Eugênio EMC , Francesconi EMC , Giacon EMC , Gleice , Henrique Domingues Neto , Inara Cristina , JOMAR , juniatagermann , Leda EMC , Leonor F.S. Barros , Luis Antônio EMC , Moraes , mpsantos1945@ig.com.br , Nando , Nestor EMC , Paim EMC , Paulo , Paulo Brandão EMC , Paulo Issa EMC , Paulo Maduro EMC , Romildo , Rubinho EMC , Rômulo Barros , Sandra EMC , Saulo EMC , Sonia EMC , swamisalgado , Walter EMC
Data: 25/12/07 22:23

Assunto:
Res: Fw: En:Fwd: ONG Amigos do Planeta Plutão

Caros amigos.

Encaminhei esta mensagem p/ vcs e um amigo, Edson Paim, resolveu pesquisar a veracidade do caso e chegou a conclusão de que esta ONG não existe e que até o senador entrou na conversa.
Estou enviando a pesquisa do Paim para avaliação de vcs.

Saudações.

Sergio Franklin


Você poderá constatar, por si mesmo, a verdade dos fatos, atavés da leitura das postagens, abaixo publicada, bem como enviar e-mails a todos os seus contactos, não só para os livrarem da "esparrela" em que caíram, mas até para chegar ao autor do infeliz e inverídico arquivo, o qual, pode até ter agido por boa fé, da mesma forma que os responsáveis pela circulação do e-mail, mas em proveito de inescrupuosos que conhecem a verdade, mas visam tirar proveito político.


OUÇA COMO, ACREDITANDO EM CLÁUDIO HUMBERTO, ATÉ O SENADOR HERÁCLITO

FORTES CAIU NO "CONTO" DA ONG "SOCIEDADE DOS AMIGOS DE PLUTÃO"


Clique no endereço abaixo e, depois, veja em outros de nossos blogs como a farsa originou, cresceu, infecta a Internet e, nela, continúa se propagando.

Ouça, agora, a seguinte postagem:


ONG sociedade amigos de plutão - Veja a verdade! (PT PFL)

http://www.youtube.com/watch?v=P04uPLaqzJk

sábado, 22 de dezembro de 2007

Pan Fm (Aquidauana (MS): Vereador Iran Parabeniza Campanha da Fm Pan

Vereador Iran Parabeniza Campanha da
Fm Pan.

Sábado, 22 de Dezembro de 2007 | 12:09Hs

Redação


O vereador Iran Rezende entrou como parceiro da campanha

Solidariedade Sem Limite da Fm Pan, o vereador fez doações de

alimentos e brinquedos.

Iran parabenizou o comunicador Raul Freixes pela iniciativa de buscar

ajuda para as pessoas mais carentes, e falou da importância desta

iniciativa para o município, Iran lembrou que a Fm Pan, sempre

cumpriu com o seu papel social dentro do município, sempre

atendendo a todos que na emissora buscam ajuda.

Parabéns, Raul e todos os funcionários da Fm Pan, finalizou o

vereador em entrevista à unidade móvel com o repórter Mauro Ortiz.


Acompanhe o sucesso da Campanha Solidariedade Sem Limite:


Quase 17 toneladas de donativos arrecadados pela Fm Pan

Sábado, 22 de Dezembro de 2007 | 17:22Hs

Redação

foto:

Brinquedos arrecadados pela campanha.

foto:

Mais de 8 mil peças de roupas já foram arrecadadas.

A campanha solidariedade Sem Limite da Fm Pan, já está alcançando a marca de 17 toneladas, incluindo brinquedos, roupas e alimentos, isso tudo graças a participação da população que acreditou na importância desta iniciativa que busca amenizar a dor daquelas pessoas que estão passando por necessidades e se não fosse esta campanha não teria nem o que comer na noite de natal.

O que mais chama a atenção é que na maioria das vezes as doações chegam de pessoas carentes e humildes e que fazem questão de dar a sua parcela de colaboração, amenizando o sofrimento dos irmãos que estão passando fome.

A campanha termina amanhã domingo, e a equipe da Pan estará entregando as doações na segunda feira véspera de natal, já foram entregues mais 100 cesta básicas feitas a partir das doações, e já foram doados mais 1000 brinquedos para crianças carentes

http://www.fmpan.com.br/

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

FM PAN - Aquidauana (MS): Irradia e publica, no seu site, a resenha do dia 20/12/2007, de Edson Paim

Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2007




* O Senado aprovou, ontem, por 65 votos a 6, a prorrogação até 2011 da DRU, instrumento que dá liberdade para gerir 20% das receitas, mais de R$ 80 bilhões.

- Isto ocorreu, após acordo com a oposição, tendo o governo prometido que não haverá pacote de aumento de impostos.

- Antes da votação, o presidente Lula recebeu a cúpula do PMDB para resolver pendências em nomeações.


* O sucesso no leilão das licenças para a terceira geração de telefonia celular vai ajudar a compensar o fim da CPMF em 2008.

- Até ontem tinha arrecadado mais de R$ 5 bilhões.


* Troca troca: Governo paga a conta do CPMF, mesmo sem levar.

- O governo perdeu a disputa pela prorrogação da CPMF, mas vai ter de pagar a conta da malfadada tentativa de cooptação de votos no Senado.

- O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR) cobra do Planalto o compromisso de autorizar o refinanciamento de uma dívida estimada em R$ 5 bilhões, em troca do seu trabalho de cooptação dos votos de dois senadores do DEM: Jayme Campos e Jonas Pinheiro, embora eles tenham votado contra a CPMF.

- O PSDB também exige o seu. Quer o cumprimento da promessa feita à governadora tucana, do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, de avalizar uma operação de empréstimo internacional do governo gaúcho.

- Os peemedebistas, sempre de “goela grande”, também cobram a conta, exigindo a devolução do Ministério de Minas e Energia, apesar de três de seus 20 senadores terem votado contra a CPMF: Jarbas Vanconcelos (PE), Mão Santa (PI) e Geraldo Mesquita (AC).


* O bispo de Barra (BA), Dom Luiz Cappio, em greve de fome há 23 dias,
Sofreu um desmaio, ontem, tendo sido internado, interrompendo, assim, o jejum..

- Ontem, também, o STF autorizou as obras de transposição do Rio São Francisco e o governo prometeu dar o resultado da licitação e afirma que as obras vão continuar.


* A riqueza no país está cada vez mais concentrada em poucas cidades, além de retida em poucas mãos: poucos possuem muito, enquanto muitos ficam com as migalhas.

- O Produto Interno Bruto (PIB) para os municípios mostra que apenas cinco dos 5564 municípios brasileiros detém 25% de tudo o que o Brasil produziu em termos de bens e serviços em 2005.

- Anteriormente, a renda estava concentrada em 10 cidades.

- São Paulo (12,26%) está na frente, seguida do Rio de Janeiro (5,54%). Brasília com 3,75%, na lista das cidades que mais contribuíram para o PIB nacional,

- Registrou-se uma importância maior para o setor de serviços, que trouxe surpresas.


* Em renda per capita das capitais, o Rio foi desbancado por Porto Alegre.


* O PIB do Rio de Janeiro encolheu, passando de 6,2% em 2002 para 5,5%.

- Seria o efeito Garotinho-Rosinha?.

- Nesse quesito, Vitória passou Brasília


* À frente de Santa Catarina e São Paulo, o DF lidera o ranking de melhores condições de vida para a juventude no Índice de Desenvolvimento Juvenil


* Segundo o FBI a mala com US$ 790 mil apreendida com um empresário venezuelano em Buenos Aires representava, apenas a ponta do iceberg.

- Investigações nos EUA indicam que já haviam ocorrido outras remessas pelo presidente Hugo Chávez para a campanha de Cristina Kirchner à Presidência da Argentina.

- Como naquele filme: “Amá-la foi minha ruína”, ainda podem ocorrer conseqüências.


* O jornal "The New York Times" revelou que quatro assessores da Casa Branca, entre eles o ex-secretário de Justiça Alberto Gonzalez, sabiam das fitas da CIA com cenas de tortura de suspeitos de terrorismo e tiveram discussões sobre sua destruição.

- A Casa Branca não negou.


* No Brasil Cerca de 20% da população na faixa de 15 a 24 anos não estuda e nem trabalha no país.


* Gazeta também no Senado: Em 2007, ocorreram, naquela Casa Legislativa, 1.545 faltas nas 119 sessões reservadas para votações, de acordo com levantamento do site Congresso em Foco, especializado no acompanhamento das atividades parlamentares.

- A média de ausências do conjunto dos senadores ficou em 16,05%.

- Apenas duas sessões deliberativas realizadas em 2007 conseguiram reunir todos os 81 senadores - as que livraram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) da cassação, segundo a pesquisa do Congresso em Foco.

- O maior gazeteiro foi o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), que compareceu a apenas 44 sessões deliberativas, correspondendo a 42,11%" das 76 a que deveria comparecer.

- O mais assíduo senador foi Marco Maciel (DEM-PE), que compareceu a 113 das 119 sessões deliberativas realizadas, seguido de Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Antônio Carlos Valadares (PSD-SE), Valter Pereira (PMDB-MS) e Leomar Quintanilha (PMDB-TO).

(Da Resenha especial para a FM PAN - AQUIDAUANA - MS)

www.fmpan.com.br/

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

FM PAN - Aquidauana (MS): Irradia e publica, no seu site, a resenha do dia 19/12/2007, de Edson Paim

FM PAN - Aquidauana (MS):


Leia a resenha política do dia com Edson Paim


Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2007 | 07:14Hs

Redação


* Em jantar no Palácio da Alvorada, que reuniu os presidentes e os líderes dos partidos governistas, Lula demonstrava otimismo e minimizou os efeitos do fim do imposto do cheque e disse que o aborrecimento já passou. - Ele não fez ataques à oposição. - Afirmou que não haverá nenhum pacote de fim de ano e que o ajuste pós CPMF só sairá no ano que vem. - Ainda se referindo à extinção da CPMF: "Alguém pode imaginar que estou triste, mas não estou".

* Um creme à base de insulina que acelera a cicatrização em diabéticos, foi desenvolvido pela Universidade de Campinas (Unicamp), o qual deverá chegar ao mercado no fim de 2008, podendo, também, beneficiar quem sofre de hipertensão e varizes. - A Unicamp é dos mais importantes centros de pesquisa do país.

* Se a moda pega: O Conselho Nacional de Justiça determinou a demissão, pelo Tribunal de Justiça do Rio, da funcionária não-concursada Irene Cavalieri, esposa do desembargador Sérgio Cavalieri Filho, ex-presidente do órgão. Para o CNJ, é um caso de nepotismo.

* E o vento levou! Ou melhor, levantou! Foi o que aconteceu como no filme em que o vento levantou o vestido de Marilyn Monroe, l[a no Uruguai, uma indiscreta rajada atingiu a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, - Ao lado dos colegas Lula e Hugo Chávez, ela assumia a presidência pro-tempore do Mercosul e criticava os Estados Unidos.

* Não é só o futebol que alegra o brasileiro: O Brasil passou da sétima para a sexta posição entre as maiores economias do mundo, ombreando com a França, Itália e Rússia, segundo levantamento divulgado ontem pelo Banco Mundial, que analisou o desempenho de 146 países - Só ficou atrás dos Estados Unidos, China, Alemanha, Reino Unido e Índia. - Com maior poder de compra, o país responde pela metade da economia da América do Sul. Antes, já nos orgulhávamos de sermos a oitava economia do mundo!.

* Os rins do bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, de 61 anos já começam apresentar sinais de falência, ao completar, hoje, 22 dias de greve de fome, contra a transposição das águas do rio São Francisco.

* Só no Rio de Janeiro, a saúde perde R$ 6 bi sem a CPMF

* A extinção da CPMF pelo Senado será um duro golpe na saúde do Estado do Rio. O Ministério da Saúde informa que, devido ao corte dos recursos vindos do imposto do cheque, a saúde vai perder R$ 6,1 bilhões nos próximos quatro anos. - Serão atingidos programas como consulta oftalmológica, construção de novos postos de saúde e distribuição de óculos, além de aquisição de ambulâncias. - Não enxergaram isto antes!

* Como naquele filme em que o vento levantou o vestido de Marilyn Monroe, uma rajada indiscreta no Uruguai atingiu a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ao lado dos colegas Lula e Hugo Chávez, no momento em que ela assumiu a presidência pro-tempore do Mercosul e criticou os Estados Unidos.

* O Brasil cresce mesmo na contramão da economia mundial, que já mostra sinais de uma possível desaceleração. - A previsão de aumento de tudo o que o Brasil produzirá, neste ano, cresceu de 4,7% para 5,3%, de acordo com a projeção revista pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). - Expansão do PIB já causa falta de caminhões. As montadoras têm pedidos para abril de 2008.

* Mas lá no país do norte: Para tentar aliviar a crise mundial de crédito, o Banco Central Europeu (BCE) ofereceu 348,6 bilhões de libras (US$ 500 bilhões) em financiamento a bancos, num socorro sem precedentes.

* Uma campanha nacional vai às escolas para conscientizar crianças da importância de uma dieta rica em cálcio, vitamina D e exercícios físicos regulares para a prevenção da osteoporose na vida adulta. - Médicos acreditam que cuidados desde a infância asseguram a prevençlão da moléstia.

* O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a "vontade política" prevaleceu sobre questões técnicas nos acordos da Petrobras com a Bolívia e a Venezuela.

* Em cada ano letivo, o professor falta um mês e recebe integralmente. Mas isto é no Estado de São Paulo, onde a despesa com professores que faltam ao trabalho por motivos de saúde aumentou 42% em um ano, atingindo R$ 235,6 milhões.

* Ari Brum, um ex-deputado do Estado do Rio de Janeiro, assessor da Secretaria estadual de Governo, foi executado com 15 tiros de fuzil, ontem de manhã, em carro oficial, num acesso à Linha Vermelha. - A polícia investiga a possibilidade de o crime ter ligação com atividades políticas.

* Toma lá, dá cá: Depois da derrubada da CPMF, o governo faz concessões, visando tentar garantir a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), mecanismo que libera o Executivo para gastar como quiser 20% do Orçamento. - Dentre outras concessões para convencer a oposição a não boicotar os trabalhos, o Planalto aceitou suspender por 120 dias dívidas de R$ 12 bilhões dos bancos estaduais de Rondônia e do Paraná e prometeu, também, não baixar pacote de aumento de impostos. - O segundo turno de votação da proposta está marcado para hoje no Senado. - Mas alguém terá que “pagar o pato”: A “corda arrebenta”, sempre, na parte mais fraca.

* As favelas se expandem no Rio e já cercam Parque Nacional da Tijuca, uma das maiores florestas urbanas do mundo, onde estão localizados cartões-postais do Rio, como o Corcovado e a Pedra da Gávea, que está sendo ameaçado pelo crescimento de favelas

* Depois do rei Juan Carlos, da Espanha, que o mandou o presidente Hugo Chávez se calar, chegou a vez de um menino de rua uruguaio, convidado para tirar fotos com ele e Evo Morales, lhe dizer "Eu não, seu babaca" e logo o garoto saiu correndo..

* O presidente venezuelano aproveitou a reunião do Mercosul, em Montevidéu, para enviar um duro recado aos EUA: pediu que o governo americano não o obrigue a fazer uma revolução violenta. - Filho feio não tem pai: Enquanto isso, o presidente Lula comparou o Mercosul a um filho feio, que ninguém quer.

* Deslizamento de parte de uma encosta na Rio-Santos ameaça interromper a principal ligação do Rio com municípios da chamada Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro, como Angra dos Reis, às vésperas do verão, uma vez que ainda não há obras de contenção no local.

Acesse o site da

FM PAN - Aquidauana (MS):


http://www.fmpan.com.br/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Após problema técnico, avião com presidente do Senado retorna para Natal

17/12/2007 - 18h17
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), dois deputados federais e o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PSB), levaram um susto na tarde desta segunda-feira. Eles estavam no vôo 3371 da TAM de Natal com destino a Brasília quando a aeronave teve problemas técnicos no ar. Os parlamentares informaram que o piloto conseguiu retornar e pousar em Natal.

"Foi um susto terrível. Fiquei assustado. Foi uma experiência lamentável e desagradável. Não desejo isso a ninguém", reagiu o deputado Felipe Maia (DEM-RN), filho do líder do DEM no Senado, Agripino Maia (RN), e primo de outro parlamentar que também estava no vôo, João Maia (PR-RN).

De acordo com Felipe Maia, o vôo atrasou uma hora antes de deixar o aeroporto de Natal. Já no ar, com 40 minutos de vôo, a aeronave apresentou problemas técnicos. "As luzes internas apagaram e as turbinas desligaram espontaneamente", contou.

Segundo ele, foi a habilidade do comandante que conseguiu garantir a continuidade da viagem.

Felipe disse que o piloto relatou o problema aos passageiros e tentou reativar uma das turbinas, o que acabou conseguindo.

O deputado contou ainda que vários passageiros ficaram assustados. De acordo com ele, pessoas passaram mal e até desmaiaram. Ele disse também que houve cenas de desespero que só não agravaram por causa do piloto. "O comandante realmente demonstrou ser competente e experiente e conseguiu resolver o problema".

Garibaldi, os dois deputados e o prefeito deverão pegar uma carona com o ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) --que sairá de Recife e passará por Natal em torno das 22h, chegando a Brasília na madrugada de terça-feira.

Outro lado

Em nota, a TAM informou que a aeronave retornou para o aeroporto internacional de Natal por conta de uma pane elétrica.

De acordo com a TAM, o avião pousou normalmente às 16h35 (horário de Brasília). "Os 78 passageiros desembarcaram, estão sendo atendidos pelas equipes da TAM no aeroporto de Natal e serão acomodados em outros vôos da companhia", diz a nota.

Leia mais


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u355688.shtml
http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/45659.shtml

sábado, 15 de dezembro de 2007

Corte de até R$ 18 bilhões, para compensar extinção do CPMF pode atingir emendas de parlamentares

15/12/2007 - 08h48

Para compensar fim da CPMF, governo estuda corte de até R$ 18 bilhões

Para ler a matéria, clique aqui >


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u355185.shtml

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União), Jorge Hage, disse hoje que os corruptos estavam comemorando o fim da CPMF --que termina no dia 31. O Senado rejeitou nesta semana a emenda que prorrogava a cobrança da CPMF até 2011.

"O fim da CPMF está sendo festejado também pelos corruptos que praticaram desvios e realizaram movimentações financeiras inexplicáveis que a CPMF nos ajudava a identificar", disse Hage.

Desde o início das negociações com a oposição no Senado, o governo adotou o discurso de que somente a oposição e os sonegadores eram contrários à prorrogação da CPMF.

Hage afirmou que a CPMF várias investigações serão prejudicadas com o fim da CPMF, que é um tributo com caráter fiscalizador. "Além do prejuízo decorrente da redução dos recursos utilizados nos programas sociais, o fim da CPMF trará também enorme prejuízo para os trabalhos de investigação da CGU e demais órgãos de investigação e controle."

Segundo ele, a CPMF permitia identificar movimentações financeiras incompatíveis com a remuneração de agentes públicos, por exemplo.

Hage informou que vários procedimentos admistrativos foram instaurados após conclusões tiradas a partir da CPMF, como patrimônio incompatível com a renda.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

34 Senadores, entre os quais 27 do DEM e do PSDB, suprimem, anualmente, R$ 40 bilhões da saúde, da área social e de investimentos

13/12/2007 - 02h15

Veja como cada um dos senadores votou a emenda da CPMF

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O apoio de 45 senadores à prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) não foi suficiente para garantir ao governo federal a aprovação da matéria no plenário do Senado na madrugada desta quinta-feira (13)


Com o apoio de senadores governistas, a oposição conseguiu derrubar a manutenção do "imposto do cheque" no plenário do Senado --já que o governo precisava de 49 votos pró-CPMF para garantir a vigência da contribuição.

Os 27 senadores da oposição (DEM e PSDB) votaram unidos contra a prorrogação da CPMF, mesmo com a pressão de governadores do PSDB para que mantivessem o "imposto do cheque".

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) foi o único ausente na votação, pois retornou ao Estado para participar do enterro do governador Ottmar Pinto --apesar de já ter declarado o voto contra a CPMF. O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), também não registrou voto porque só participa em caso de empate.

Confira abaixo como foram os votos dos senadores na prorrogação da CPMF:

Contra:

Adelmir Santana (DEM-DF)
Álvaro Dias (PSDB-PR)
Antonio Carlos Junior (DEM-BA)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
César Borges (PR-BA)
Cícero Lucena (PSDB-PB)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Efraim Morais (DEM-PB)
Eliseu Rezende (DEM-MG)
Expedito Junior (PR-RO)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Geraldo Mesquita (PMDB-AC)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE)
Jayme Campos (DEM-MT)
João Tenório (PSDB-AL)
Jonas Pinheiro (DEM-MT)
José Agripino (DEM-RN)
José Nery (PSOL-PA)
Kátia Abreu (DEM-TO)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Mão Santa (PMDB-PI)
Marco Maciel (DEM-PE)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Mario Couto (PSDB-PA)
Marisa Serrano (PSDB-MS)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Raimundo Colombo (DEM-SC)
Romeu Tuma (PTB-SP)
Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)

A favor

Almeida Lima (PMDB-SE)
Aloísio Mercadante (PT-SP)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Augusto Botelho (PT-RR)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Delcídio Amaral (PT-MS)
Edson Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Epitácio Cafeteira (PTB-MA)
Euclydes Melo (PTB-MA)
Fatima Cleide (PT-RO)
Flavio Arns (PT-PR)
Francisco Dornelles (PP-RJ)
Gerson Camata (PMDB-ES)
Gilvam Borges (PMDB-AP)
Gim Argello (PTB-DF)
Ideli Salvatti (PT-SC)
Inácio Arruda (Pc do B-CE)
Jefferson Péres (PDT-AM)
João Durval (PDT-BA)
João Pedro (PT-AM)
João Ribeiro (PR-TO)
João Vicente Claudino (PTB-PI)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Sarney (PMDB-AP)
Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Magno Malta (PR-ES)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Neuto do Conto (PMDB-SC)
Osmar Dias (PDT-PR)
Patricia Saboya (PDT-CE)
Paulo Duque (PMDB-RJ)
Paulo Paim (PT-RS)
Pedro Simon (PMDB-RS)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Renato Casgrande (PSB-ES)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Rosenana Sarney (PMDB-MA)
Sérgio Zambiasi (PTB-RS)
Serys Slhessarenko (PT-MT)
Sibá Machado (PT-AC)
Tião Viana (PT-AC)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Valter Pereira (PMDB-MS)
Wellington Salgado (PMDB-MG)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354451.shtml



Bolsa avança 0,45% e encerra com a 6ª alta seguida

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo conseguiu se descolar de Nova York, onde o mercado de ações trabalhou em baixa o dia todo, e fechou em alta. Os papéis da Petrobras e o volume fraco de negócios ajudaram a sustentar o índice no azul, assim como as ações da Vale do Rio Doce, que também subiram na maior parte do dia.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, registrou variação positiva de 0,45%, aos 63.481,5 pontos, no sexto pregão consecutivo de alta. Neste período, a alta acumulada foi de 7,47%. No mês de dezembro, a Bovespa já subiu 0,75% e, no ano, 42,74%. O índice oscilou hoje entre a mínima de -1,31% e a máxima de +0,83%. O volume financeiro negociado totalizou R$ 4,58 bilhões, inferior ao da véspera e bem abaixo da média de novembro (R$ 6,78 bilhões).

As ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Petrobras fecharam em alta de 1,73% e as preferenciais (PN, com direito a voto) subiram 1,78%, influenciadas mais por uma recuperação técnica do que por uma justificativa sólida. No exterior, o petróleo encerrou o dia em queda, na expectativa da reunião de amanhã da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O contrato para janeiro negociado em Nova York recuou 1,11%, para US$ 88,32 por barril.

No exterior, o clima hoje foi de aversão a risco, com os investidores na parte de baixo da gangorra que se tornou o mercado financeiro diante dos problemas do segmento de crédito norte-americano. É unânime a aposta de corte de 0,25 ponto porcentual no juro norte-americano na reunião de 11 de dezembro do BC americano, para 4,25% ao ano, mas a cada turbulência cresce o número de especialistas que prevêem um corte de meio ponto porcentual.

Os indicadores que sairão nos próximos dias terão grande importância para consolidar ou não esta análise, sendo que amanhã o dado de produtividade referente ao terceiro trimestre do ano já deve ser mais do que justificativa para influenciar o comportamento dos negócios.

Hoje, as previsões do banco JP Morgan de queda nos lucros das quatro maiores corretoras de Wall Street em 2008 e as projeções ruins do Goldman Sachs para o lucro das empresas listadas no índice S&P 500 ajudaram a pressionar as bolsas dos EUA para baixo. Às 18h20, o índice Dow Jones recuava 0,28%, o S&P tinha baixa de 0,37% e o Nasdaq caía 0,39%.

Claudia Violante

Fonte: Uol Notícias

http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2007/12/04/ult4469u14924.jhtm

Garibaldi diz que assume com missão de reerguer imagem do Senado

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

No primeiro discurso após ser eleito o novo presidente do Senado, o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) disse nesta quarta-feira que assume o cargo com a missão de reerguer a imagem da Casa após a crise política que a atingiu neste ano. O peemedebista disse que vai tirar do episódio que "aproximou o Senado de limites que jamais poderiam ser ultrapassados" lições que serão aplicadas no comando da Casa --mesmo admitindo que assume o cargo em um momento "traumático" para o Senado.

"Convoco a todos os senadores a partilhar comigo a agoniação de devolver ao Senado perante o país toda a credibilidade que conquistou em sua quase bicentenária trajetória histórica", afirmou. No final do discurso, disse que o Senado "vai escrever uma nova página na história brasileira".

Garibaldi garantiu aos líderes partidários que, no comando da Casa, vai respeitar as legendas governistas e de oposição com o cumprimento restrito da Constituição Federal e do regimento interno do Senado.

"Eu quero assegurar as bancadas do governo e da oposição a minha lealdade ao regimento. A presidência não será partícipe da disputa partidária, mas ferramenta para que das discussões surjam idéias e caminhos para levar o Senado sempre atuante. O instante é de arrostar desafios, enfrentar sem dúvida com árdua luta esse momento de trauma, mas também de renovação de fé na força democrática de nossa instituição."

Garibaldi fez um agradecimento ao senador José Sarney (PMDB-AP) por ter desistido de concorrer à presidência pelo PMDB --uma vez que seria eleito pela maioria da bancada como o candidato do partido. O senador também se dirigiu a Pedro Simon (PMDB-RS), que disputou com ele o comando do Senado dentro do PMDB.

"O senador Simon vai me perdoar por ter sido seu competidor, enquanto eu agradeço a Deus ter tido um competidor como Vossa Excelência, um homem tão respeitado por todos nós", disse.

Renan

Sentado entre as primeiras filas do plenário, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) acompanhou a posse do seu sucessor. Garibaldi se dirigiu ao colega peemedebista para prestar solidariedade --mesmo tendo votado em favor da cassação de Renan no primeiro processo contra o peemedebista.

"Está diante de mim o senador Valdir Raupp, a quem tive de contrariar porque à Vossa Excelência foi repassada a missão de conter o processo sucessório enquanto o senador Renan Calheiros tomava a sua decisão. Ele que nunca deixou de mostrar na nossa convivência. Faço questão de declarar a solidariedade e compreensão que encarou atitude tomada por mim nesse processo."

Garibaldi ainda se comprometeu com o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), em cumprir as condições impostas pelo partido para o apoio ao seu nome. "Eu quero dizer a ele [Virgílio] que esses compromissos eu não tive, e não tenho, nenhum momento de vacilação de assinar todos eles. Eles são compromissos para elevar o nome do Poder Legislativo numa hora como essa."

O peemedebista pediu o apoio dos colegas para sua gestão na presidência do Senado, assim como se comprometeu em trabalhar para viabilizar a votação das reformas tributária e política no plenário da Casa --mesmo reconhecendo que assume o cargo em um momento "traumático" para o Senado.

Eleição

Garibaldi foi eleito nesta quarta-feira como o novo presidente do Senado com o apoio de 68 senadores. Apenas oito parlamentares votaram contra a sua escolha e outros dois senadores se abstiveram. Como a votação é secreta, os votos contrários à escolha de Garibaldi serão mantidos em sigilo.

No total, 78 senadores registraram presença nas eleições de Garibaldi --um quórum considerado elevado para a Casa Legislativa. Somente três senadores se ausentaram da votação: Romero Jucá (PMDB-RR), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e João Vicente Claudino (PTB-PI).

Fonte: Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354202.shtml

Candidato único, Garibaldi é eleito presidente do Senado

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Candidato único, Garibaldi Alves (PMDB-RN) foi escolhido hoje presidente do Senado. O nome dele foi referendado pelo plenário do Senado com 68 votos favoráveis, oito contrários e duas abstenções.

Ele vai assumir o restante do mandato de Renan Calheiros (PMDB-AL), que renunciou ao cargo em meio a uma série de acusações de quebra de decoro parlamentar. A presidência da Casa vinha sendo ocupada interinamente por Tião Viana (PT-AC). O mandato de Garibaldi vai até fevereiro de 2009 --quando se encerraria a presidência de Renan.

Folha Imagem
Candidato único, Garibaldi Alves é eleito presidente do Senado Federal
Candidato único, Garibaldi Alves é eleito presidente do Senado Federal

Antes de receber a indicação oficial do PMDB para disputar o cargo, Garibaldi teve de vencer o oponente Pedro Simon (PMDB-RS). Outros três candidatos desistiram da disputa: Valter Pereira (PMDB-MS), Leomar Quintanilha (PMDB-TO) --em favor de Garibaldi-- e Neuto de Conto (PMDB-SC) --que apoiou a candidatura de Simon.

Como é dona da maior bancada do Senado, a liderança do PMDB diz ter o direito de indicar o presidente da Casa. O lugar ficou vazio após a renúncia de Renan.

Ontem, Garibaldi disse estar disposto a aceitar as condições do PSDB para conquistar o apoio dos tucanos nas eleições para a presidência do Senado. "Claro que se eu conseguir consenso entre os demais partidos, eu terei muito mais autoridade [para presidir a Casa] do que se partimos para a disputa, mesmo sabendo que a disputa é democrática", afirmou.

O senador disse que sua principal plataforma é a recuperação da imagem do Senado --abalada após a crise política que atingiu Renan Calheiros. "A credibilidade não se recupera com palavras, discursos. Só vamos recuperá-la com trabalho, com as reformas política e tributária para discuti-la e votá-la", afirmou.

Primeira missão

Garibaldi disse que vai presidir os trabalhos da Casa na votação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) nesta tarde. Garibaldi havia pedido para não presidir o Senado na votação da CPMF para evitar entrar na polêmica sobre a matéria.

Ao ser informado que só poderia abrir mão da presidência se pedisse licença do cargo --poucas horas depois de ser eleito-- Garibaldi voltou atrás e aceitou a função. "Me reservaram para a festa da posse esse trabalho. Eu não fui poupado, não. O ideal é você receber o cargo e partir para o abraço. No meu caso, vou ter que dirigir essa importante votação, mas que já está numa fase avançada", afirmou.

Garibaldi disse acreditar, porém, que não haverá impasses na votação da CPMF. "Já estamos no encaminhamento da votação, o que significa dizer que nós vamos ter menos trabalho. Será uma tarefa bastante árdua para quem assume os trabalhos e vê pela frente logo isso."

Fonte: Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354177.shtml

O PMDB jogou o futuro pela janela


BRASÍLIA - Houve tempo em que o velho MDB e mais tarde o PMDB encarnavam as esperanças do sentimento democrático nacional. Um partido para ninguém botar defeito, responsável pela queda da ditadura e a reconstrução institucional do País. Servia de bússola e ponto de referência para todos. Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Thales Ramalho, Pedro Simon, os "autênticos" e quantos mais engrandeciam a prática política?

Interligava-se o PMDB aos anseios da população por não ser radical e, muito menos, por não pretender-se dono das verdades absolutas. Era o partido do debate, onde sempre vencia o melhor.

Hoje, é um desastre. A legenda desligou-se de suas bases e transformou-se num aglomerado quase sempre fisiológico.

Prova maior está no resultado da reunião de ontem, de sua bancada no Senado, para escolher o novo presidente da casa. José Sarney não quis, venceu Garibaldi Alves. Nada contra ele, em termos pessoais, não fosse o resultado de pesquisa revelada também ontem, feita junto a 13 mil filiados peemedebistas em todo o País. Sarney recebeu 13%, mesmo sem ser candidato, Garibaldi 3%, os outros não passaram de 1%.

No entanto, nessa consulta livre e descompromissada, Pedro Simon obteve 72% das preferências. Como, então, justificar que, na bancada, Garibaldi Alves recebesse 13 votos, e Pedro Simon, seis votos? A explicação é simples: os representantes do PMDB não representam coisa alguma. Muito menos o partido.

Cada vez mais, desligaram-se de suas bases, mesmo sabendo que nas oposições o nome de Pedro Simon conquistaria quase a unanimidade e teria condições, assim, de recompor a desgastada imagem do Senado. Pesou na maioria dos senadores do PMDB o medo de enfrentar um presidente disposto a renovar costumes e extinguir privilégios. Vai continuar tudo como estava, ou seja, no fundo do poço.

O ex-governador gaúcho nunca foi homem de encobrir a realidade. Atribuiu sua derrota na bancada à discriminação de três pessoas: o presidente Lula, o ex-presidente José Sarney e o líder Waldir Raupp. Com humor, acrescentou que nem sua mulher votaria nele, se fosse senadora. Afinal, no cargo, marcaria sessões deliberativas às segundas e sextas-feiras e, não raro, aos sábados.

Descontaria os vencimentos dos faltosos. Proibiria viagens de senadores ao exterior, pagas pelo Senado. Manteria postura de independência diante do Executivo. Jamais de submissão. Acima de tudo, porém, retiraria das gavetas emboloradas do Senado projetos de extrema necessidade, que os dirigentes da casa escondem faz muito, por contrariarem seus interesses. Mais uma vez o PMDB jogou pela janela as expectativas de suas bases. Por isso elas diminuem a cada eleição.

A coisa mais extraordinária...

Exagerou o presidente Lula ao declarar, em Buenos Aires, ser Evo Morales "a coisa mais extraordinária que aconteceu na América do Sul, porque ele é a cara da Bolívia". Convenhamos, o homem pode ser excepcional, mas acaba de arrancar mais dois mandatos, de uma Assembléia Constituinte onde a oposição não chegou a tempo para participar da votação final. Quer dizer, Morales completará seu atual período de governo dentro de dois anos e, depois, terá direito a mais dois, ou seja, deixará o governo em 2018.

Será a coisa mais extraordinária por conta disso? Ou porque ameaçou botar a Petrobras para fora de seu território e mandou avisar o governo brasileiro de que não deve contar com um único galão a mais de gás, mesmo aquele a ser produzido com recursos da estatal brasileira?

Foi adiada para a próxima semana a visita de Lula a Morales, em La Paz, quando, de chapéu na mão, tentará um refluxo na disposição do companheiro. Chamar o presidente da Venezuela de "rei do petróleo", como também fez o nosso presidente, é aceitável como ironia, mas Evo Morales será rei do quê? Por enquanto, rei da chantagem...

Os derrotados

Quem será derrotado hoje, no Senado, pela votação da CPMF? Qualquer que seja o resultado, perderão todos.

A começar pelo governo, se a maioria dos senadores rejeitar a prorrogação do imposto do cheque. Mas o governo também será derrotado caso consiga aprovar a emenda constitucional, porque, para tanto, terá cedido a todo o tipo de pressões dos senadores, fazendo favores, nomeações e liberando verbas. A Praça dos Três Poderes transformou-se num vasto balcão de negócios, revelando que nada mudou desde que o Brasil descobriu a Oração de São Francisco: é dando que se recebe continua prática inalterada, fator de desmoralização do poder público, tanto faz se por iniciativa do Legislativo ou do Executivo.

Derrotado da mesma forma será o PT, porque anos atrás desenvolveu verdadeira guerrilha parlamentar ao insurgir-se contra a CPMF. Perdeu para Fernando Henrique Cardoso, mas perderá agora, de novo, quando suas bancadas votarem a
favor. Metamorfose ambulante está aí mesmo.

Pelo mesmo raciocínio, perderão PSDB e DEM, antes defensores ferrenhos e agora adversários implacáveis da contribuição que deveria ser provisória. Aprovada ou rejeitada a prorrogação, tucanos e demos não terão como justificar-se perante a opinião pública.

Vale o mesmo para os senadores dos partidos ditos da base oficial, aqueles que ainda hoje estão barganhando seus votos. Poderão ser a favor ou contra a CPMF, cujo conteúdo pouco lhes interessa, atendidas ou proteladas suas reivindicações fisiológicas.

Agora, querem saber quem fica com a mãe de todas as derrotas? A saúde pública, para a qual deveriam fluir integralmente os bilhões do imposto. Basta visitar a imensa maioria dos hospitais públicos...

Fonte: Tribuna de Imprensa Online

http://www.tribuna.inf.br/coluna.asp?coluna=chagas

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

PMDB decide escolher Garibaldi para a presidência do Senado

11/12/2007 - 11h28

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Por 13 votos a 6, a bancada do PMDB no Senado decidiu indicar Garibaldi Alves (PMDB-RN) para a presidência do Senado. Como é dona da maior bancada do Senado, a liderança do PMDB diz ter o direito de indicar o presidente da Casa. O lugar ficou vazio após a renúncia de Renan Calheiros (PMDB-AL).

Garibaldi disputou a indicação para a presidência do Senado com Pedro Simon (PMDB-RS). Outros três candidatos desistiram hoje da disputa: Valter Pereira (PMDB-MS), Leomar Quintanilha e Neuto de Conto (PMDB-SC). Pereira e Quintanilha abriram mão da disputa para apoiar Garibaldi. Conto apoiou a candidatura de Simon.

Simon não chegou a se inscrever oficialmente para concorrer ao cargo, mas foi lançado por um grupo suprapartidário de senadores.

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), disse que se os candidatos não chegassem a um nome de consenso, a escolha seria feita no voto. Após votação, Garibaldi saiu vitorioso.

A eleição para a presidência do Senado está marcada para amanhã, mas pode ser alterada por conta da votação da PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF --adiada de hoje para amanhã. Os senadores não conseguirão resolver dois assuntos polêmicos no mesmo dia, dizem integrantes da base aliada.

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u353769.shtml

domingo, 9 de dezembro de 2007

Plano Plurianual (PPA) 2008-2011 prevê um orçamento de R$ 3,5 trilhões para financiar as metas e diretrizes do governo para os próximos 4 anos

* O Plano Plurianual (PPA) 2008-2011, aprovado ontem no Congresso, prevê um orçamento de R$ 3,5 trilhões para financiar as metas e diretrizes do governo para os próximos quatro anos.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

CPMF e sucessão na mesa do Senado (Por Édson Paim)

No governo e no Parlamento só pensam e falam nisso:

A votação da CPMF e a eleição do Presidente da Mesa do Senado.

Com no máximo 46 votos garantidos (precisa de 49), o governo adiou a votação do CPMF no Senado para a próxima terça-feira (dia 11), partindo para o tudo ou nada, a fim de “amaciar” os aliados rebeldes.

Parece que, na reta final, o Planalto abrirá sua "caixa de ferramentas" para atender, também, pedidos de cargos e verbas dos senadores da oposição, que também são “filhos de Deus” e não menos sensíveis a tais “argumentos”.

O Palácio do Planalto aposta, ainda, que esse adiamento dará tempo aos governadores tucanos para virar votos dentro do PSDB, pois sem o CPMF, os Estados terão menos verbas federais.

Mas, o diabo é que isto pode exacerbar o “apetite” dos senadores da base aliada!

PMDB tem cinco candidatos oficiais à presidência do Senado; confira a campanha deles

07/12/2007 - 11h45

GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O PMDB escolhe na terça-feira um nome único que será indicado para a presidência do Senado. Oficialmente, cinco senadores disputam o cargo: Garibaldi Alves (RN), Valter Pereira (MS) e Neuto de Conto (SC), Leomar Quintanilha (TO) e Pedro Simon (RS). Apesar das negativas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, integrantes do PMDB dizem que o Planalto estaria articulando uma sexta candidatura: a do ex-presidente José Sarney (AP)

A Folha Online acompanhou os candidatos e verificou diferenças de estilo na campanha pela presidência do Senado. Enquanto Garibaldi Alves (RN), Valter Pereira (MS) e Neuto de Conto (SC) partiram para o corpo-a-corpo com os parlamentares no plenário e no cafezinho do Senado, Leomar Quintanilha (TO) preferiu a discrição.

Desde que lançou seu nome na disputa, nesta quarta-feira, Quintanilha evitou circular nos corredores do Senado. O peemedebista optou por fazer uma campanha silenciosa, com reuniões discretas com os colegas e conversas telefônicas. O senador manteve a viagem marcada para o Pará, nesta sexta-feira
.
Por meio de assessores, Quintanilha negou que estivesse evitando a imprensa. O senador argumenta que está sobrecarregado com a campanha e com a tarefa de relatar a área de infra-estrutura do Orçamento Geral da União para 2008, além de lidar com a presidência do Conselho de Ética do Senado.

Otimismo

No sentido oposto de Quintanilha, Garibaldi incorporou a postura de candidato. Otimista com a vitória, o peemedebista disse estar convencido que será o escolhido pelo partido --já que lançou seu nome na disputa há mais de um mês. Garibaldi providenciou cinco ternos novos para melhorar o guarda-roupa, além de novas gravatas. Também submeteu-se a um tratamento de clareamento dentário.

O senador desistiu de retornar ao Estado neste final de semana e ganhou o apoio da família na campanha: sua mulher e filho estarão em Brasília para ajudá-lo na corrida pelos votos.

"Essa é uma campanha diferente daquelas que os políticos fazem. Não adianta andar muito, ela é circunscrita ao plenário e ao cafezinho. Eu já dei várias voltas nesse mundo aqui. Estou confiante que venceremos", afirmou à Folha Online.

Discrição

Com postura similar --mas num estilo mais discreto--, Pereira e Conto também deram início ao corpo-a-corpo com os colegas. Os dois se tornaram presença freqüente no cafezinho do Senado, situado ao lado do plenário, onde aproveitam para conversar em particular com os colegas.

Conto admitiu que a conquista de votos até terça-feira --quando o PMDB indicará o candidato do partido-- vai ser uma tarefa difícil. "Acho que temos, na verdade, 20 líderes dentro do PMDB. Temos ex-presidentes, ex-governadores. Não é fácil você conseguir votos de tantos líderes", afirmou à Folha Online.

O peemedebista disse que não definiu uma estratégia de campanha, apenas vem mantendo conversas para buscar apoios ao seu nome. "É lógico que estou conversando com todos. Me apoio em duas coisas muito fortes: a representação do partido e da Casa Legislativa, junto com a sua independência e transparência", afirmou.

Pereira, por sua vez, também cancelou seu retorno ao Estado para intensificar a campanha nos próximos dias. O senador disse à Folha Online estar disposto a estender sua carga horária de trabalho para conversar com os colegas. "Eu cancelei a minha ida a Campo Grande porque isso [a campanha] acontece nas noites, madrugadas e no final de semana. Esse tipo de eleição é complexa porque o eleitorado é altamente qualificado", afirmou.

O senador disse que, apesar do corpo-a-corpo, deve manter a cautela ao pedir o apoio dos colegas --já que todos pertencem ao mesmo partido. "O eleitorado chega a ser manhoso. São todos amigos. Há o cuidado de não gerar melindres. O otimismo pode gerar a frustração e, em razão disso, a única coisa que resta ao candidato é conversar sem preguiça."

Pessoal

Um dos parlamentares mais experientes do Senado, Pedro Simon (PMDB-RS) confirmou sua disposição de concorrer na disputa pela sucessão apenas ontem à tarde. Mandou o recado pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e evitou conversar sobre a candidatura com a mídia.

A campanha de Simon é comandada por três senadores: Suplicy, Cristovam Buarque (PDT-DF) e José Nery (PSOL-PA). Os três já conseguiram o apoio de 28 parlamentares --grande parte da oposição-- à candidatura de Simon. A intenção deles é pedir votos para o gaúcho por meio de conversas informais e em reuniões sem alarde. A estratégia, segundo eles, já começa a indicar resultados positivos.

O ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), por sua vez, também é apontado como candidato com o apoio do Palácio do Planalto. O peemedebista nega a candidatura enfaticamente, mas estaria sendo pressionado a aceitar a missão para evitar um racha dentro do PMDB.

O governo teme que a eleição para o comando da Casa, marcada para a próxima quarta-feira, possa prejudicar a votação da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) --marcada para um dia depois da escolha do novo presidente do Senado.

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u352664.shtml

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Sucessão no Senado é "gelatinosa", diz Valter Pereira

Quinta-feira, 06 de Dezembro de 2007 09:42
Graciliano Rocha

O senador Valter Pereira (PMDB) disse agora há pouco que o candidato da bancada do PMDB à presidência do Senado só deverá sair na terça-feira, véspera da data marcada para a eleição. pela tradição do Senado, o presidente da Casa sai do partido com a maior bancada.

“Uma característica muito peculiar de eleições de mesa é que elas se decidem na véspera ou mesmo no dia, e aqui não será diferente, é um quadro muito gelatinoso”, disse o senador de MS, um dos quatro que se declararam candidatos à vaga aberta com a renúncia anteontem de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência.

Os outros são: Garibaldi Alves (RN), considerado o favorito, Leomar Quintanilha (TO) e Neuto de Conto (SC). Caso não chegue a um nome de consenso, deverá ocorrer votação na bancada de 20 senadores.

O quadro pode mudar radicalmente até quarta-feira, admite o próprio Valter. Uma das articulações, apoiada por parte dos governistas, é em torno de José Sarney (PMDB-AP), que já disse que não quer disputar a presidência. Um dos caciques do Senado, Sarney já presidiu o Senado, tem simpatia do Planalto, mas resistência da oposição.

http://www.campograndenews.com.br/view.htm?id=401276


quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Pós-Renan, Valter se diz candidato a presidir Senado

Quarta-feira, 05 de Dezembro de 2007 09:26

Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2007

Renúncia de Renan Calheiros abriu caminho para acordo que o livrou da cassação do seu mandato

Pela segunda vez, Renan salva seu mandato.

Após entregar os “anéis para salvar os dedos”, foi absolvido no plenário do Senado, pelo folgado escore de 48 votos, a seu favor e, 29 contra;

Acertou com seus pares (inclusive com os da oposição) para renunciar a Presidência do Senado a troco da absolvição e, este acordo de cavalheiros foi fiel e, solenemente, cumprido.

Para isto, Renan Calheiros (PMDB-AL) teve de romper acerto com o governo, renunciando, antes da hora.

Em conseqüência, foi aberta a sucessão do parlamentar peemedebista no comando do Senado e naquela casa, agora, só se fala nisto.

Complica-se a estratégia do governo para a aprovação da CPMF, podendo provocar atraso, a menos que a oposição consiga antecipar a votação, a fim de surpreender o governo, aproveitando-se do desarranjo no esquema da base aliada e, assim, rejeitar o CPMF.

Mas, mas para entrar de corpo e alma nessa luta, o Presidente Lula adiou sua viagem à Bolívia, do dia 12 para 17, explicando a Evo Morales que precisa permanecer no País por causa das negociações da CPMF.

O Presidente tem uma viagem à Argentina, programada para domingo.

No Senado, os assuntos são, agora, sucessão e CPMF.


Pós-Renan, Valter se diz candidato a presidir Senado
Graciliano Rocha

O peemedebista Valter Pereira se disse hoje candidato a presidir o Senado. O senador de MS afirmou que seu nome é um dos três que estão “na boca do povo” e que serão avaliados na reunião da bancada do PMDB no Senado que acontecerá nesta quinta-feira. Os outros que disputam o apoio da bancada peemedebista – a maior da Casa – são Garibaldi Alves (RN) e Leomar Quintanilha (TO).

“Estamos na boca do povo, caberá ao PMDB decidir”, disse o senador ao Campo Grande News.

Segundo ele, os critérios que deverão pesar na escolha do nome do PMDB são a confiança da bancada e o fato de ser palatável, ao mesmo tempo, ao Planalto e à oposição.

Garibaldi Alves parece ser o favorito até o momento. Com bom trânsito na oposição, ele já teria conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde teria prometido uma postura diferente da que teve em 2005 e 2006, quando presidiu a CPI dos Bingos e agiu como opositor ao governo.

A eleição para a presidência do Senado deverá ser na próxima quarta-feira e a discussão da sucessão coincide com uma das principais pautas da agenda política do governo, a prorrogação da CPMF, o ‘imposto do cheque’.

http://www.campograndenews.com.br/view.htm?id=401145

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Absolvido, Renan diz que se sente com a "alma lavada"

04/12/2007 - 20h56

RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Absolvido pelo plenário do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou que se sente com a alma lavada. O plenário do Senado rejeitou hoje o relatório que pedia a cassação do mandato de Renan Calheiros (PMDB-AL) por quebra de decoro parlamentar com 48 votos contrários, 29 favoráveis e três abstenções.

"A honra é o grande valor que a gente tem a defender. Me sinto com a alma lavada", disse Renan após o resultado do julgamento.

Nesse processo, Renan era acusado de usar laranjas para comprar um grupo de comunicação em Alagoas. Em seu relatório, Jefferson Péres (PDT-AM) apontou sete motivos para o plenário cassar o mandato de Renan por quebra de decoro parlamentar.

"Nunca tive dúvida da minha convicção de inocência. Não havia como me julgar por quebra de decoro se eu não quebrei o decoro", afirmou.

Renan disse que daqui para frente vai adotar o lema "paz e amor". "Eu me sinto muito feliz porque pude mostrar que tudo que diziam era mentira."

Logo no início do julgamento, Renan anunciou que renunciava à presidência do Senado. "Renuncio ao mandato de presidente do Senado sem mágoas ou ressentimentos, de cabeça erguida, demonstrando mais uma vez que não usei das prerrogativas do cargo pra me defender", diz ele.

Mais tarde, ao apresentar sua defesa, Renan atribuiu a denúncia a uma disputa paroquial. "Todo o processo se resume a uma briga paroquial, local. A única fonte dessas falsas acusações é João Lyra, sempre João Lyra. Não há nenhum suposto indício apontado no parecer que não tenha saído da denúncia-entrevista desse homem", afirmou.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u351337.shtml

Leia a íntegra da renúncia de Renan à presidência do Senado

04/12/2007 - 16h06

RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciou na tarde desta terça-feira à presidência do Senado. Leia a seguir a íntegra do comunicado lido por Renan no plenário do Senado:

"Brasília-DF, 04 de dezembro de 2007.

Senhor presidente.

Agradeço aos ilustres membros desta Casa, que, com sua amizade, seu apoio e, sobretudo, sua confiança, distinguiram-me para ocupar, por quase três anos, em duas eleições consecutivas, um dos postos mais honrosos da República, a Presidência do Senado Federal.

Agradeço, também sensibilizado, aos servidores desta Casa, do mais graduado ao mais humilde, pela dedicação e empenho que tiveram.

Não medi esforços para estar à altura do prestígio do cargo. No seu exercício, mantive excelentes relações e perfeita harmonia com os demais Poderes da República, com todos os senadores e senadoras, com os governadores e prefeitos, sempre em nome do equilíbrio da Federação.

Compreendo que presidir esta Casa é resultado das circunstâncias políticas. Entendo, também, que quando tais circunstâncias perdem densidade, ameaçando o bom desempenho das atividades legislativas, é aconselhável deixar o cargo.

Assim renuncio ao mandato de Presidente do Senado Federal, sem mágoas ou ressentimentos, de cabeça erguida, demonstrando, mais uma vez, que não usei das prerrogativas do cargo para me defender.

Não adotei este gesto antes pois poderia sugerir, naquele momento, uma aceitação das infâmias e inverdades. Desculpem-me se essa interpretação não pareceu a mais conveniente, mas agi de acordo com a minha consciência, convicto de que era a conduta mais correta.

Meu pensamento, nesta hora difícil de minha vida, volta-se para o povo de Alagoas, que, com sua confiança e soberania, me investiu do mandato de Senador da República, de que tanto me orgulho.

Respeitosamente.

Senador Renan Calheiros"

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u351221.shtml

Comissão do Senado aprova projeto que limita a 2,5% gastos da União com pessoal

04/12/2007 - 12h26


A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou nesta terça-feira projeto de lei complementar que limita a 2,5% por ano o aumento dos gastos da União com pessoal até 2016. A matéria poderá ajudar a base aliada do governo a aprovar a proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011 --uma vez que a redução de gastos é uma das condições impostas pelo PSDB para a aprovação do "imposto do cheque".

Os governistas decidiram limitar o aumento dos gastos com pessoal a 2,5% por ano para sensibilizar senadores da oposição --e da própria base aliada do governo-- na votação da CPMF. "Não poderá haver elevação na folha de pagamento dos servidores além de 2,5% ao ano. Se o PIB [Produto Interno Bruto] for elevado, essa elevação vai se reduzir ainda mais", explicou o senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Na opinião do peemedebista --que relatou o projeto na CAE--, a redução de gastos poderá sensibilizar senadores indecisos a votarem favoravelmente à prorrogação da CPMF. "Este tema era o que mais se referia à oposição. Esta é uma iniciativa dos líderes do governo que atende ao pregão da oposição", disse Lobão.

Para a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), a aprovação do projeto é uma contrapartida às imposições de diversos senadores para a aprovação da CPMF. "Todas as questões levantadas pela oposição foram contempladas na negociações da CPMF. Vão votar contra a CPMF por que? Da CPMF provém boa parte dos investimentos em distribuição de renda", defendeu.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou, porém, que o projeto não sensibiliza os tucanos a mudarem de idéia sobre a rejeição da CPMF. "É uma boa iniciativa, mas se restringe a gastos com pessoal. Estamos falando de uma redução de gastos de custeio de maneira geral. Essa proposta, por si só, não ajuda", afirmou.

Emendas

Duas emendas ao projeto foram aprovadas na manhã de hoje pela CAE que também têm como objetivo assegurar a redução nos gastos públicos.

Uma delas, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), determina que, a partir de 2008, as despesas com obras, instalações e projetos de construções de novas sedes ou reformas de prédios públicos não poderão exceder --em valores absolutos-- a um quarto dos percentuais estabelecidos para as despesas desses órgãos.

Para entrar em vigor, o projeto ainda precisa ser aprovado no plenário do Senado. Como tem o apoio dos líderes governistas --e a oposição também não impõe restrições ao seu conteúdo--, a expectativa é que entre na pauta de votações do plenário na semana que vem.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u351141.shtml

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Renan deve ser absolvido amanhã no julgamento do 2º processo, dizem senadores

03/12/2007 - 18h06

Na véspera da votação do processo que vai definir o futuro político do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no plenário do Senado, parlamentares da base aliada do governo e da oposição avaliam que o peemedebista será absolvido pela maioria dos colegas. Com a certeza da vitória, interlocutores do peemedebista também apostam que Renan não vai renunciar em definitivo à presidência da Casa nesta terça-feira como estratégia para escapar da cassação.

A Folha Online apurou que Renan decidiu renunciar ao cargo, mas não pretende sacramentar sua decisão antes da votação da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) --que deve ocorrer na quinta-feira. O objetivo de Renan é evitar sobressaltos para a base aliada durante a votação da CPMF, já que a contabilidade de votos contra e a favor da matéria está bem apertada.

Renan não descarta, porém, renunciar ao cargo se perceber que pode sensibilizar alguns colegas com o seu gesto. O peemedebista disse a interlocutores que vai sentir o clima político da Casa para decidir o que fazer. Até este momento, o peemedebista está indeciso.

A oposição aposta na absolvição de Renan com o argumento de que a bancada do PT na Casa --composta por 13 senadores-- vai votar em massa a favor do senador para garantir votos do PMDB na prorrogação da CPMF.

"O Renan teve 46 votos em seu favor na primeira votação. Agora, além dos 46, entra a CPMF para ajudá-lo. Acho que a base do governo será suficiente para que o senador Renan não perca o seu mandato", avaliou o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE).

Para o senador José Agripino Maia (DEM-RN), as seis abstenções de senadores na primeira votação contra Renan no plenário vão migrar em seu favor nesta terça-feira. "As seis abstenções, que sabemos que foram do PT, vão fazer a diferença. Eu espero que o Senado produza uma surpresa. Não é possível que o Senado seja reprovado em um exame de segunda época. Eu não tenho dúvidas que o PT será o fiel da balança", afirmou.

Aliados de Renan avaliam que, como a votação será secreta, muitos senadores vão declarar apoio à sua absolvição sem a pressão contrária dos partidos e da opinião pública --o que vai permitir que o peemedebista seja absolvido no plenário.

No processo, Renan é acusado de usar laranjas para comprar um grupo de comunicação em Alagoas numa sociedade oculta que teria sido firmada com o usineiro João Lyra.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u350905.shtml

domingo, 2 de dezembro de 2007

Senado reconhece Centrais Sindicais


"É uma vitória após mais de meio século de luta". Foi assim que o senador Paulo Paim expressou sua satisfação ao ver o Plenário do Senado aprovar hoje (29), por unanimidade, seu relatório conjunto com os senadores Lúcia Vânia e Francisco Dornelles, ao PLC 88/07 que, entre outras coisas, reconhece efetivamente as centrais sindicais.

Paim - que foi 1º Secretário-geral e Vice-presidente da primeira central fundada após o golpe de 64 - considera o tema decisivo no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores. "Tivemos um momento importante em matéria do fortalecimento das instituições", declarou. O parlamentar lembrou ainda que esse reconhecimento já existe na maioria dos países democráticos.

Além de reconhecer as centrais, o relatório aprovado garante o equilíbrio nas negociações em todos os fóruns; assegura que o Tribunal de Contas da União (TCU) fiscalize todas as contribuições, sejam elas patronais ou de empregados; garante o fim da contribuição sindical no momento em que for aprovada a contribuição negocial, entre outras.

Em relação a esse último item, o governo federal comprometeu-se a enviar ao Congresso Nacional um projeto regulamentando a contribuição negocial. Isso deverá ocorrer após 90 dias da sanção da Lei. Segundo Paim, se isso não acontecer o Senado deverá votar em Plenário projeto de sua autoria que dispõe sobre a contribuição, o (PLS 248/06, já aprovado em todas as comissões por que passou.

O parlamentar ressaltou que a proposta apresentada ao Plenário foi resultado de uma decisão suprapartidária e que teve a participação de todo movimento sindical brasileiro. "Tivemos a vitória da democracia e o fortalecimento da organização dos trabalhadores", disse.

http://www.senado.gov.br/web/senador/paulopaim/pages/imprensa/informes/2007/textos/30112007II.htm

sábado, 1 de dezembro de 2007

Disputa por cargo de Renan Calheiros no Senado divide o PMDB

29/11/2007 - 17h12

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A corrida sucessória pela presidência do Senado em meio à esperada renúncia do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) do cargo promete dividir o PMDB na disputa pelo comando da Casa Legislativa. Pelo menos três peemedebistas já deram sinais claros de que vão lançar seus nomes na disputa: Garibaldi Alves (RN), Valter Pereira (MS) e Neuto de Conto (SC).

Oficialmente, somente Garibaldi lançou seu nome na disputa. A interlocutores Pereira disse que entraria no páreo, caso fosse necessário, para unificar a bancada. Conto, por sua vez, corre por fora na tentativa de ocupar o lugar de Renan, mas encontra resistências dos colegas peemedebistas por estar em seu primeiro mandato no Senado.

Como o partido reúne a maior bancada do Senado, com 20 parlamentares, tem a prerrogativa de indicar um nome para suceder Renan caso o peemedebista efetive sua decisão de deixar a presidência --como é praxe na Casa.

O partido aposta que o senador não vai retornar ao cargo porque não tem clima político para reassumir o comando da Casa --depois de enfrentar, até agora, quatro processos por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética.

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), aposta na unidade da bancada após a renúncia de Renan com a escolha de um nome de consenso da legenda. Mas reitera que o partido não vai abrir mão de permanecer com o comando do Senado após a saída de Renan --mesmo com a ameaça da oposição de lançar um nome na disputa caso não concorde com as indicações peemedebistas.

"Eu acho que não tem possibilidade deles [oposição] não concordarem com um nome, que deve ser de consenso", afirmou.

Mudanças

Os nomes dos senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e José Maranhão (PMDB-PB) chegaram a ser cogitados na corrida pela presidência do Senado. Maranhão, cujo nome foi articulado por Renan, teria afirmado a interlocutores não estar disposto a entrar na disputa. Lobão, por sua vez, espera a indicação para titular do Ministério de Minas e Energia caso o ex-ministro Silas Rondeau não retorne ao cargo.

Raupp também afirmou não estar disposto a entrar na disputa, mesma postura adotada pelo ex-presidente José Sarney (AP).

O julgamento de Renan no plenário do Senado está marcado para a próxima terça-feira. Até lá, há a expectativa de renúncia do peemedebista da presidência da Casa.

Renan usaria a renúncia como estratégia para preservar o mandato, mas não descarta deixar o cargo somente após o julgamento para evitar percalços ao governo na votação da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) --que pode ocorrer já na quinta-feira.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u349864.shtml

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Senado reconhece Centrais Sindicais

Foto: Agência Senado

uma vitória após mais de meio século de luta". Foi assim que o senador Paulo Paim expressou sua satisfação ao ver o Plenário do Senado aprovar hoje (29), por unanimidade, seu relatório conjunto com os senadores Lúcia Vânia e Francisco Dornelles, ao PLC 88/07 que, entre outras coisas, reconhece efetivamente as centrais sindicais.

É uma vitória após mais de meio século de luta". Foi assim que o senador Paulo Paim expressou sua satisfação ao ver o Plenário do Senado aprovar hoje (29), por unanimidade, seu relatório conjunto com os senadores Lúcia Vânia e Francisco Dornelles, ao PLC 88/07 que, entre outras coisas, reconhece efetivamente as centrais sindicais.

Paim - que foi 1º Secretário-geral e Vice-presidente da primeira central fundada após o golpe de 64 - considera o tema decisivo no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores. "Tivemos um momento importante em matéria do fortalecimento das instituições", declarou. O parlamentar lembrou ainda que esse reconhecimento já existe na maioria dos países democráticos.

Além de reconhecer as centrais, o relatório aprovado garante o equilíbrio nas negociações em todos os fóruns; assegura que o Tribunal de Contas da União (TCU) fiscalize todas as contribuições, sejam elas patronais ou de empregados; garante o fim da contribuição sindical no momento em que for aprovada a contribuição negocial, entre outras.

Em relação a esse último item, o governo federal comprometeu-se a enviar ao Congresso Nacional um projeto regulamentando a contribuição negocial. Isso deverá ocorrer após 90 dias da sanção da Lei. Segundo Paim, se isso não acontecer o Senado deverá votar em Plenário projeto de sua autoria que dispõe sobre a contribuição, o (PLS 248/06, já aprovado em todas as comissões por que passou.

O parlamentar ressaltou que a proposta apresentada ao Plenário foi resultado de uma decisão suprapartidária e que teve a participação de todo movimento sindical brasileiro. "Tivemos a vitória da democracia e o fortalecimento da organização dos trabalhadores", disse.

Fonte: Assessoria

Disputa por cargo de Renan Calheiros no Senado divide o PMDB

29/11/2007 - 17h12

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A corrida sucessória pela presidência do Senado em meio à esperada renúncia do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) do cargo promete dividir o PMDB na disputa pelo comando da Casa Legislativa. Pelo menos três peemedebistas já deram sinais claros de que vão lançar seus nomes na disputa: Garibaldi Alves (RN), Valter Pereira (MS) e Neuto de Conto (SC).

Oficialmente, somente Garibaldi lançou seu nome na disputa. A interlocutores Pereira disse que entraria no páreo, caso fosse necessário, para unificar a bancada. Conto, por sua vez, corre por fora na tentativa de ocupar o lugar de Renan, mas encontra resistências dos colegas peemedebistas por estar em seu primeiro mandato no Senado.

Como o partido reúne a maior bancada do Senado, com 20 parlamentares, tem a prerrogativa de indicar um nome para suceder Renan caso o peemedebista efetive sua decisão de deixar a presidência --como é praxe na Casa.

O partido aposta que o senador não vai retornar ao cargo porque não tem clima político para reassumir o comando da Casa --depois de enfrentar, até agora, quatro processos por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética.

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), aposta na unidade da bancada após a renúncia de Renan com a escolha de um nome de consenso da legenda. Mas reitera que o partido não vai abrir mão de permanecer com o comando do Senado após a saída de Renan --mesmo com a ameaça da oposição de lançar um nome na disputa caso não concorde com as indicações peemedebistas.

"Eu acho que não tem possibilidade deles [oposição] não concordarem com um nome, que deve ser de consenso", afirmou.

Mudanças

Os nomes dos senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e José Maranhão (PMDB-PB) chegaram a ser cogitados na corrida pela presidência do Senado. Maranhão, cujo nome foi articulado por Renan, teria afirmado a interlocutores não estar disposto a entrar na disputa. Lobão, por sua vez, espera a indicação para titular do Ministério de Minas e Energia caso o ex-ministro Silas Rondeau não retorne ao cargo.

Raupp também afirmou não estar disposto a entrar na disputa, mesma postura adotada pelo ex-presidente José Sarney (AP).

O julgamento de Renan no plenário do Senado está marcado para a próxima terça-feira. Até lá, há a expectativa de renúncia do peemedebista da presidência da Casa.

Renan usaria a renúncia como estratégia para preservar o mandato, mas não descarta deixar o cargo somente após o julgamento para evitar percalços ao governo na votação da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) --que pode ocorrer já na quinta-feira.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u349864.shtml

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

PDT faz exigências para apoiar CPMF e PTB libera bancada

28/11/2007 - 19h49

SÃO PAULO (Reuters) - O PDT fez exigências nesta quarta-feira para dar votos à prorrogação da CPMF. Já o PTB tomou posição contrária, mas não fechou questão, e a emenda deve levar quatro dos seis senadores da legenda.

"O momento é ideal para arrancar compromissos do governo", disse um analista político que acompanha o Congresso.

O PDT, que conta com cinco senadores, deve definir se manterá o apoio à prorrogação da CPMF na próxima terça-feira, quando o líder do partido no Senado, Jefferson Péres (AM), tem encontro previsto com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Para votar com o governo, os pedetistas Cristovam Buarque (DF), João Durval (BA), Osmar Dias (PR) e Patrícia Saboya (CE), além de Péres, querem uma redução da Desvinculação de Receitas da União (DRU) sobre os recursos da educação.

"O PDT está exigindo essas medidas. Se o governo negar não tem como votarmos a favor da renovação da CPMF. Para haver uma decisão, para fechar questão, só depois de falar com o ministro Mantega", disse o senador Osmar Dias à Reuters por telefone.

Um acerto em relação à DRU foi confirmado nesta tarde por Mantega, que prevê mais recursos para a educação com a medida.

"(O acordo é para) reduzir gradualmente a DRU sobre a educação de forma que ela seja eliminada em 2011. A redução começa em 2008", disse o ministro. Ele explicou que a queda vai dos atuais 20 por cento para 15, 10 e 5 por cento até acabar.

Apesar da posição contrária, o PTB, presidido por Roberto Jefferson, inimigo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve dar à votação da CPMF pelo menos quatro dos votos de seus seis senadores.

O vice-líder do partido no Senado, Sérgio Zambiasi (RS), diz que o apoio se deve a compromissos dos parlamentares com seus Estados, mesmo que isso contrarie a posição do partido.

"Se renovar a CPMF é uma causa para o governo, ela também deve ser para nós do Sul. São gestos de solidariedade e de reciprocidade", afirmou o senador gaúcho.

Já senadores dissidentes da base governista se reuniram nesta tarde com o líder do Democratas, José Agripino (RN), onde somaram votos contrários à prorrogação da CPMF. Estiveram no encontro Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Mão Santa (PMDB-PI), Romeu Tuma (PTB-SP), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Expedito Júnior (PR-RO).

Somados aos 27 senadores do DEM e do PSDB, que garantem posição contrária, os oposicionistas teriam 32 votos contra a emenda que prorroga a CPMF até 2011, na contagem realizada até agora.

Com 33 votos contrários, a emenda não seria aprovada e a oposição conta que até a votação outros quatro dissidentes se juntem aos opositores. Para aprovar a emenda são necessários 49 votos.

Para apressar os prazos regimentais da CPMF, o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), decidiu que haverá votações na sexta e na segunda-feira, dias em que tradicionalmente os senadores se dedicam às bases.

(Reportagem de Carmen Munari e Mauricio Savarese, em São Paulo, e Isabel Versiani, em Brasília)

Fonte: Notícias Uol
http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2007/11/28/ult1928u5125.jhtm

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Senador Paulo Paim na luta por verbas para o Rio Grande do Sul

Comitiva elogia reunião

Foto: Agência Senado

O senador Paulo Paim (PT/RS) saiu entusiasmado da reunião realizada com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o secretário do Tesouro, Arno Augustin, e a governadora Yeda Crusius. "Obtivemos resultados concretos para o Rio Grande do Sul junto ao governo federal", comentou. Segundo ele, está garantido um aporte de R$ 200 milhões para o 13º salário dos servidores públicos e, também, o aval para empréstimo de R$ 1 bilhão no Banco Mundial. Ficou acertado que o Rio Grande do Sul será o primeiro estado a renegociar a dívida, diminuindo o repasse à União de 18% da receita líquida para 13%. Sobre o repasse de verbas relativas à devolução dos investimentos em estradas federais, o ministro Mantega, disse que "há dinheiro", bastando apenas um acerto técnico e jurídico no Ministério dos Transportes. Para tanto, o senador Paim, acertou para a próxima quarta-feira, às 11h30min, uma reunião com ministro Alfredo Nascimento, com a participação da governadora Yeda Crusius e dos senadores gaúchos para encaminhar o assunto. Fonte: Jornal do Comércio.


Senado vota fim da obrigatoriedade do imposto sindical

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve votar nesta terça-feira (27), após a realização da audiência pública destinada a debater o cooperativismo, projeto do Executivo que legaliza as centrais sindicais e acaba com a obrigação de o imposto sindical pago pelo trabalhador - equivalente a um dia de trabalho - ser descontado diretamente na folha de pagamento.

O projeto já aprovado pela Câmara dos Deputados, tramita em regime de urgência na CAE e nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Assuntos Sociais (CAS), que também devem votar a matéria ao longo desta semana. Se aprovado, o projeto vai para votação em Plenário.

http://www.campogrande.news.com.br/politica/view.htm?id=400123

domingo, 25 de novembro de 2007

Metade da bancada do PT afirma que votará pela cassação de Renan


21/11/2007 - 09h15

da Folha de S.Paulo
da Folha Online

Dos 12 senadores do PT, seis dizem votar pela perda do mandato de Renan Calheiros (PMDB-AL): Augusto Botelho (RR), Eduardo Suplicy (SP), Flávio Arns (PR), João Pedro (AM), Paulo Paim (RS) e Serys Slhessarenko (MT).

Aloizio Mercadante (SP) e Delcídio Amaral (MS) não revelaram, mas indicam que votarão pela cassação. Fátima Cleide (RO), Ideli Salvatti (SC), Tião Viana (AC) e Sibá Machado (AC) não falaram os votos.

Ontem, Renan disse que só vai definir sobre a prorrogação de sua licença ou a renúncia definitiva do cargo de presidente do Senado depois que a data da votação do seu processo de cassação em plenário for marcada pelo presidente interino da Casa, Tião Viana (PT-AC).

O peemedebista evitou adiantar sua decisão, apesar de o prazo de 45 dias de licença terminar na próxima segunda-feira. "Eu não quero nada que me ajude, quero provar minha inocência. Quero um encaminhamento justo, humano. Eu vou aguardar que digam o calendário porque, só depois disso, vou dizer o que vou fazer."

O senador disse não compreender a postura da oposição em adiar a votação do seu processo de cassação no plenário da Casa. Segundo Renan, o DEM e o PSDB foram os primeiros a defender que o processo entrasse na pauta do Senado no início de novembro --motivo que o levou a se afastar por somente 45 dias do comando da Casa.

"Esse processo de marcar data e desmarcar é sobretudo desumano. Tentar compreender esse processo é uma coisa meio louca. Tirei licença com pelo menos 20 dias de folga para retornar à presidência [depois da votação do processo em plenário]", afirmou.

Renan nega a existência de um suposto "acordão" entre PT e PMDB para absolvê-lo no plenário ao afirmar que deseja somente provar sua inocência --sem manobras em seu favor. "Não tem absolutamente nada a ver. Eu quero provar a minha inocência, as minhas forças são todas direcionadas neste sentido."

Nesse processo, o peemedebista é acusado de usar "laranjas" para comprar um grupo de comunicação em Alagoas.

Adiamento

O adiamento da votação do processo contra Renan foi provocado pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que vai relatar o caso na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O tucano vai encaminhar seu relator à comissão na próxima quarta-feira, o que permite que o processo chegue ao plenário do Senado somente no início de dezembro.

Inicialmente, a apresentação do parecer de Virgílio à CCJ estava prevista para esta quinta-feira. A oposição se articula para pedir vista ao texto do relator, o que poderá adiar ainda mais a votação do parecer na comissão.

O presidente da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE), afirmou que pretende conceder apenas um dia de vista para que o processo possa entrar na pauta do plenário no início de dezembro.



Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u347214.shtml