sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Câmara aprova royalties para Educação; Dorinha afirma que é necessário mais recurso para a área

 
Defensora da bandeira da Educação na Câmara, a deputada Professora Dorinha (Democratas/TO) comemorou a aprovação da matéria, mas reforçou que a proposta aprovada ainda não é suficiente para atender a Educação.
Postada em: 15/08/2013 ás 21:03:49Atualizada:    15/08/2013 ás 21:05:43Link:
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) o projeto de lei que destina os royalties do petróleo para educação e saúde (PL 323/07).  A votação garante a destinação de 75% dos royalties do petróleo para educação e 25% para a saúde, mas apenas referentes aos novos contratos. Além disso, o texto prevê que 50% de todos os recursos do Fundo Social do pré-sal, criado pela Lei 12.351/10, sejam destinados para educação. O projeto segue agora para sanção presidencial.

O Plenário aprovou um destaque ao PL e retirou do texto da Câmara a regra que estabelece em 60% o mínimo de óleo excedente a que cabe à União nos contratos de exploração do petróleo da camada pré-sal no regime de partilha de produção.

Defensora da bandeira da Educação na Câmara, a deputada Professora Dorinha (Democratas/TO) comemorou a aprovação da matéria, mas reforçou que a proposta aprovada ainda não é suficiente para atender a Educação. Segundo a parlamentar, apesar dessa vitória, a proposta aprovada prevê menos recursos para a área em relação ao substitutivo que havia sido aprovado anteriormente na Casa e poderá prejudicar o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação.

“É inegável que a Educação receberá recursos e isso nós devemos comemorar, mas houve perdas e o montante será inferior à proposta do substitutivo da Câmara e em longo prazo, no mínimo dez anos de espera. Além disso, essas mudanças no projeto retiram a responsabilidade de estados e municípios com a educação. É pouco provável que consigamos cumprir as metas previstas no PNE, que ainda tramita no Senado”, disse.

Dorinha questionou os argumentos do Governo quanto à segurança jurídica do edital do campo de Libra, que destina 40% do excedente para a União. “E os outros poços? Houve a supressão de um artigo que permite que a Educação deixe de assegurar percentuais em outros poços”, afirmou.

Votação

A votação foi viabilizada por um acordo de lideranças que prevê uma nova lei para diminuir o fluxo de dinheiro do Fundo Social do pré-sal para esses setores no médio e longo prazo. A ideia é que, em um horizonte de tempo mais largo (cerca de 15 anos), os rendimentos obtidos pelo fundo sejam suficientes para cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (10% do PIB em educação) e da saúde.

Até essa mudança, ficará valendo a aplicação de 50% do capital principal do fundo em educação, até que se cumpra a meta do PNE, e em saúde, como determinar regulamento posterior. O governo defendia a aplicação obrigatória de 50% dos rendimentos do fundo em saúde e educação, o que ocorrerá a partir da nova lei, em médio e longo prazo.

Acordo

A contrapartida exigida pelo governo para a aprovação da proposta foi a retirada de um dispositivo do texto que fixava em, no mínimo, 60% o percentual de óleo excedente da União previsto nos contratos de partilha, ou seja, de exploração do pré-sal. Esse excedente é calculado pela diferença entre o volume total da produção e a soma do custo do óleo e dos royalties devidos.

O argumento do governo foi de que o edital de licitação do Campo de Libra, na camada pré-sal da Bacia de Santos, já estabelece em 40% o excedente mínimo da União. A alteração poderia causar problemas para a licitação.

Confira tabela que mostra como a matéria foi enviada Executivo, o substitutivo da Câmara e a proposta final. (Anexo)​

 

domingo, 11 de agosto de 2013

Deputado Miro Teixeira no Painel do Paim




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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Senado aprova PEC que permite médico militar atuar no SUS

07/08/2013 - 19h36

Acesse também:

PROGRAMA 'MAIS MÉDICOS' NO PAINEL DO PAIM

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/417/mais-medicos.html
 
Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Senado aprovou hoje (7), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição 122/2011, que permite aos médicos militares atenderem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A votação da PEC foi acompanhada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A iniciativa é mais uma medida para aumentar a oferta de médicos em localidades onde há carência desses profissionais.
Pelo texto aprovado, os médicos da Marinha, Aeronáutica e do Exército poderão atuar nos hospitais da rede pública em horário alternativo ao da jornada nos estabelecimentos militares, como durante folgas e fins de semana. Eles poderão acumular função e serem contratados por prefeituras e pelos governos estaduais.
Segundo o ministro, grande parte dos médicos militares é especialista, o que coincide com as necessidades dos municípios. Padilha lembra que a maioria está justamente em regiões de fronteira, na Amazônia e no interior do país – locais onde há mais dificuldade de contratar profissionais. A estimativa é que 6 mil médicos militares poderão ser contratados para trabalhar no SUS.
“Essa é mais uma estratégia para levar mais médicos para as cidades onde não temos profissionais ou também que têm médicos militares, mas podem atender mais a população, que mais precisa no fim de semana, em horários de plantão. Em algumas situações, a carga horária do médico militar chega a 20 horas. Então, ele poderia, mesmo durante a semana, atender no posto de saúde, nas UPAs 24 horas [unidades de Pronto-Atendimento que não fecham], em outros hospitais por contratos com a prefeitura ou governo estadual. Será muito bom para a população que espera médicos no posto de saúde, no pronto-socorro. Alguns são especialistas, pode ser uma oferta de especialistas, radiologistas, gineco-obstetras e tratamento do câncer”, disse Padilha.
Para a votação no Senado, os líderes partidários fizeram acordo para quebra de interstícios, o que permitiu que a PEC fosse apreciada em dois turnos em um único dia. Agora, ela segue para a Câmara, onde também precisará ser votada em dois turnos. Se houver alterações, a matéria retorna ao Senado para última análise antes da promulgação.
Edição: Carolina Pimentel
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