quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Conselho analisa 2º processo contra Renan Calheiros


Além disso, o órgão vai definir se reunirá os três processos contra Renan Calheiros em uma única ação ou se manterá a tramitação individual de cada um.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Mesa Diretora do Senado autorizou o Conselho de Ética a abrir o quarto processo de cassação, por quebra de decoro, contra o Senador Renan Calheiros

* A Mesa Diretora do Senado autorizou ontem o Conselho de Ética a abrir o quarto processo de cassação contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusado de quebra de decoro parlamentar.

Nessa nova frente de investigação, caberá ao conselho analisar se Renan participou de um suposto esquema de desvio de recursos públicos de ministérios chefiados pelo PMDB no governo Lula.

A representação é de autoria do PSOL.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Terceira via prepara movimento pelo fim do voto secreto


Para limpar imagem do Congresso

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Os deputados da chamada "terceira via" preparam uma manifestação em defesa do fim do voto secreto para terça-feira. Os parlamentares convidaram integrantes da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e da AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) para integrarem a campanha.

A idéia do grupo é pressionar os presidentes da Câmara e do Senado a colocarem em votação as propostas que acabam com o voto secreto.

"Agora é mais do que o momento para pôr a proposta em votação. É uma tentativa para recuperar o desgaste sofrido [pelo Senado]", afirmou o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). "Isso tudo serve muito bem para votar o assunto que é tão urgente."

O fim do voto secreto ganhou mais força nos últimos dias depois do Senado absolver, em sessão secreta, Renan Calheiros (PMDB-AL), no processo por quebra de decoro. Ele foi absolvido com 40 votos favoráveis, 35 pela cassação e 6 abstenções.

Depois da votação, alguns senadores revelaram seus votos. Mas nem todos quiseram mostrar suas posições. Para a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), a sociedade tem o direito de saber como votam os parlamentares e por isso deve cobrar a mudança na Constituição para acabar com o sigilo.

"Tem que pautar imediatamente essa matéria. É uma questão de vontade política e respeito à cidadania. É inaceitável o que aconteceu [a sessão e a votação secretas no Senado]", afirmou Erundina.

Nesta sexta-feira, Alencar disse que fez uma prévia da manifestação programada para a próxima semana no centro do Rio. No protesto, segundo ele, várias pessoas mostraram indignação com os sigilos nas sessões e votações.

Uma proposta de emenda à Constituição que prevê a extinção do voto secreto tramita há seis anos na Câmara e aguarda para ser colocada em votação. No Senado, O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Marco Maciel (DEM-PE), designou hoje o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) como relator da PEC que propõe o fim da votação secreta.

História

Em 2003, o plenário do Senado rejeitou proposta de emenda constitucional, de autoria do senador senador Tião Viana (PT-AC) que propunha o fim das votações secretas no Congresso Nacional. A proposta recebeu 34 votos favoráveis, 41 contrários e 3 três abstenções. Eram necessários 49 votos para aprovar a emenda.

Na época, senadores do PSDB e do antigo PFFL (atual DEM) ajudaram a derrubar a proposta. Hoje, vários desses senadores dizem que mudaram de opinião e que agora defendem o voto aberto.

Ueslei Marcelino/Folha Imagem
da Força Aérea Brasileira para descansar longe de Brasília" border="0" height="220" width="330">
Presidente do Senado, Renan Calheiros, embarca em avião
da Força Aérea Brasileira para descansar longe de Brasília


http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2007/casorenan/

domingo, 16 de setembro de 2007

Senado consome R$ 2,6 bi e produz pouco (Jornal do Brasil)

* Uma das mais caras casas legislativas do mundo, o Senado custa R$ 2,6 bilhões ao Tesouro mas só conseguiu votar dois assuntos relevantes este ano, o Supersimples e o aumento do salário mínimo. Em crise desde que estouraram denúncias contra seu presidente, Renan Calheiros, parou de realizar sessões deliberativas no início do mês.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)




quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Atestado de óbito - Foi uma vitória de Pirro. Ninguém ganhou. Perdeu a sociedade, que esperava que os senadores decretassem o retorno à ética

O país chora, neste day after a morte do Senado da República.

Mas o calvário de Renan, do Senado e do país não terminou.

A Casa perdeu o instinto de sobrevivência. (Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


Quem são esses 40?

Augusto Nunes - Por violar o sigilo da votação que aprovou a cassação de Luiz Estevão, ACM teve de renunciar ao mandato.

Se repetisse agora a irregularidade, e revelasse como votou cada senador, viraria herói nacional: milhões de brasileiros estão ansiosos por saber quem são esses 40 de Renan.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* Vergonha do mestre - Ruy Barbosa

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Senado absolve Renan Calheiros por 40 votos a 35; houve seis abstenções

Da Redação

Em São Paulo

O DIA NO SENADO FEDERAL
Jamil Bittar/Reuters
Renan Calheiros chegou mudo à sessão no plenário do Senado
Ed Ferreira/Agência Estado
Deputados enfrentaram seguranças do Senado para acompanhar sessão
Ueslei Marcelino/Folha Imagem
Após confusão, sessão teve início por volta do meio-dia desta quarta
DEPUTADOS BRIGAM
GABEIRA SOCA VIANNA
VIANNA CRITICA STF
LUCIANA GENRO FICA FERIDA
CRONOLOGIA DO CASO RENAN
Em votação secreta, o plenário do Senado Federal absolveu, por 40 votos a 35, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), da acusação de quebra de decoro parlamentar por usar dinheiro da empreiteira Mendes Júnior para o pagamento de pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento. Seis senadores não votaram.

A especulação agora é se Renan renunciará à presidência do Senado, uma vez que ainda responde a outros dois processos de quebra de decoro parlamentar que tramitam no Conselho de Ética da Casa. Além delas, o PSOL protocolou em 31 de agosto uma quarta denúncia contra o senador, que trata do suposto desvio de dinheiro público junto a ministérios administrados pelo PMDB.

Como foi
Como esperado, o placar foi apertado e, até o final da votação, o futuro do presidente do Senado era incerto.

A sessão foi presidida pelo vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), e teve início por volta do meio-dia, após deputados trocarem agressões com seguranças da Casa. Uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) permitiu que 13 deputados acompanhassem a sessão, decisão que gerou polêmica e debates acalorados de ambas as partes. O Senado recorreu da decisão, mas por 6 votos a 4, os ministros do Supremo permitiram a permanência dos deputados no plenário.

O Senado tomou uma série de medidas para garantir o sigilo da sessão, como a proibição dos senadores de utilizarem laptops e a recomendação para não fazerem chamadas de seus celulares. As medidas, porém, não impediram que os deputados vazassem informações aos jornalistas durante todo o dia.

Na primeira fase da reunião aconteceu a discussão do projeto, quando cada senador inscrito teve dez minutos para debater o parecer dos senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), aprovado pelo Conselho de Ética, e que recomendava a cassação de Renan.

O PSOL, que entrou com a representação contra o senador, teve até 30 minutos para fazer a acusação. A presidente nacional do partido, Heloísa Helena (AL), discursou em nome dos colegas de legenda. Em seguida, Renan Calheiros e seu advogado, Eduardo Ferrão, puderam apresentar a defesa, com direito ao mesmo intervalo de tempo.

Encerrada a discussão, Viana colocou o projeto em votação, que foi eletrônica e secreta, como determina a Constituição Federal. Dos 81 votos do plenário, o senador precisaria de 41 (metade mais um) para ser absolvido, o que ocorreu.

Durante a sessão, deputados já traziam informações de que o clima no plenário era de absolvição.

Fonte:

http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2007/09/12/ult23u568.jhtm

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Aliados apostam em vitória de Renan por diferença de até dez votos

A um dia da votação que vai definir o futuro do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os aliados do peemedebista apostam na vitória de Renan por uma diferença de oito a dez votos favoráveis ao colega. Porém, eles guardam sigilo sobre os nomes dos senadores que possivelmente vão absolver o peemedebista.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e o líder do PMDB na Casa, Valdir Raupp (RO), conversarão reservadamente com os senadores simpáticos a Renan em busca de apoio pela absolvição do colega. No entanto, eles estão convencidos de que mesmo que Renan escape da cassação, as denúncias contra o peemedebista não cessarão.

A Folha Online apurou que tanto Jucá como Raupp evitam orientar Renan a abandonar o cargo de presidente do Senado. Segundo ambos, a decisão é "totalmente pessoal" e cabe exclusivamente a Renan definir o que será melhor para ele. No entanto, informaram ao peemedebista que se ele deixar o comando do Senado, a tendência é de que as acusações saiam do foco das atenções.

No PMDB, não haverá uma posição fechada em favor de Renan, embora a maioria dos 19 senadores apóie o colega de legenda. Pela contabilidade dos líderes da bancada, de três a seis devem votam em favor da cassação.

Reuniões

Na véspera da votação do relatório que propõe a perda de mandato de Renan por quebra de decoro, os principais partidos políticos fazem reuniões. Pela manhã, o PSDB reúne a bancada de 13 senadores para discutir o assunto.

De antemão, o líder dos tucanos, Arthur Virgílio, (AM), avisou ontem que não aceita a indicação do senador José Sarney (PMDB-AP) para suceder Renan na presidência do Senado.

A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), reúne os 12 senadores de sua bancada também para debater o caso Renan. Segundo ela, a legenda não será o "fiel da balança' que definirá se Renan perderá ou não o mandato.

Irritada com as especulações de que os petistas decidiriam o futuro do peemedebista, ela atacou informando que há senadores que querem discutir a sucessão ao invés do relatório sobre a perda de mandato.

No final da tarde, será a vez do DEM, dono da segunda maior bancada --atrás apenas do PMDB-- discutir o relatório que recomenda a cassação de Renan. O líder da legenda, José Agripino Maia (RN), é um dos principais críticos de Renan e defensores da perda de mandato.

Renan é acusado de ter utilizado recursos da construtora Mendes Júnior --via lobista Cláudio Gontijo-- para pagar despesas pessoais, como aluguel e pensão alimentícia à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.

Fonte:

http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2007/09/11/ult4728u3274.jhtm

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Oposição quer sessão aberta para tentar cassar Renan

* O presidente do Senado, Renan Calheiros, telefonou para todos os senadores no feriado, em uma intensa campanha para derrubar o relatório que pede a cassação do seu mandato.

A justificativa da abordagem foi o envio de uma defesa, batizada por ele de "Memorial Renan Calheiros".

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


- Renan encara o cai-não-cai - Cassação ou absolvição será por poucos votos.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)


* Renan articula e lembra rigor da pena

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adotou um tom emocional e passou boa parte do feriado prolongado ao telefone articulando com aliados e senadores da oposição, numa tentativa de afastar o perigo de cassação no plenário da Casa, na quarta-feira. Reclamou, principalmente, do rigor da pena que o deixaria 12 anos fora da política.

"Chorar e dizer que não tem culpa não convence ninguém", avalia um desafeto do senador.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Oposição quer sessão aberta para tentar cassar Renan

* Um grupo de senadores favorável à cassação do mandato do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) fará hoje uma última tentativa de transformar em aberta a sessão sigilosa que decidirá, na quarta-feira, o futuro político do presidente do Senado.

Será apresentado um projeto de resolução para mudar o regimento interno, que prevê a votação de cassações em sessão fechada.

Objetivo é aumentar a pressão popular sobre os senadores, pois a votação continuará sendo secreta.

Nas contas de oposição, Renan tem leve vantagem no placar e, hoje, se livraria da punição.

(O Globo- Sinopse Radiobrás)

Sarney, Ideli e o "espírito de corpo" dos Senadores poderão salvar Renan

Sarney e Ideli podem decidir futuro de Renan

O futuro político de Renan Calheiros (PMDB-AL) está nas mãos do senador José Sarney (PMDB-AP) e da líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), ambos com poder de manobrar suas bancadas a favor ou contra o presidente do Senado. Aos dois partidos deverá ser atribuído o resultado da sessão de julgamento do mandato de Renan, marcada para quarta-feira, às 11 horas. Sarney, além do PMDB, tem influência sobre senadores do DEM, PP e PTB. Ideli é o eco do Planalto na Casa. Os dois são chamados nos bastidores de "os donos de Renan", numa alusão ao livro O Dono do Mar, de autoria do ex-presidente da República.
Sarney foge dos jornalistas e silencia no plenário desde o início da crise envolvendo seu aliado. Em contrapartida, é o rei do bastidor. Partem dele todas as operações em torno de Renan. Se Renan perder o mandato, Sarney é o homem que o Planalto deseja ter no comando do Congresso. A amigos, ele nega qualquer pretensão de assumir a presidência do Senado. Tem dito que confia ainda "na sobrevida" de Renan, apesar de avaliar que o companheiro de partido está sendo "massacrado" dia após dia.
Na outra ponta do cenário político, a líder petista Ideli Salvatti tem sido, desde a primeira hora, uma obstinada defensora de Renan. Ela nega ser dona do mandato dele e de, ao contrário do que ocorre na votação de matérias estratégicas, ter influência sobre a decisão da bancada.
Para o senador Gilvam Borges (PMDB-AP), a dívida do PT com Renan não dá ao partido outra alternativa, senão o de socorrê-lo. "Acho que há da parte do PT a dívida de gratidão para com o PMDB, porque em outras crises (como a do mensalão) o PMDB sempre esteve à frente e se expôs, assumindo uma posição em defesa do PT", justifica. "Agora é o PT quem deve vir em socorro do PMDB."
Apesar da força de Ideli e Sarney, petistas e outros aliados tentam jogar para DEM e PSDB os votos de uma eventual absolvição de Renan. Chegam até mesmo a apostar que o presidente do Senado terá o apoio de 10 senadores do DEM - em uma bancada de 17 nomes - e de 6 tucanos - em uma bancada de 13 senadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Fonte: Agencia Estado - 9/9/2007 07:45

domingo, 9 de setembro de 2007

Planalto quer que Renan se licencie caso seja absolvido

* O Planalto pressiona o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a se licenciar do cargo caso seja absolvido em plenário nesta quarta, quando a Casa julgará em votação e sessão secretas o pedido de cassação do seu mandato, aprovado pelo Conselho de Ética.

A posição oficial do governo é de neutralidade, mas o Planalto teme que a cassação de Renan abra espaço à eleição de um oposicionista.

Com a licença, assumiria o primeiro-vice-presidente, Tião Viana (PT-AC).

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

sábado, 8 de setembro de 2007

Gverno acredita que, para conseguir a renovação da CPMF, é conveniente a permanência de Renan Calheiros na presidência do Senado

* Integrantes da equipe econômica do governo têm defendido a tese de que, para conseguir a renovação da CPMF, o melhor é a permanência de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado.

Eles temem que uma eventual renúncia do senador ao cargo crie uma sucessão tumultuada que atrasaria a votação sobre o tributo.

Para ser prorrogada até 2001, como deseja o governo, a CPMF precisa ser aprovada em dois turnos por três quintos do Senado e três quintos da Câmara.

"De falta de apoio (do governo) o Renan não pode se queixar", diz um ministro.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Planalto trabalha para salvar Renan

* O governo age nos bastidores para evitar a cassação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informa Kennedy Alencar.

O ministro Walfrido dos Mares Guia, a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), e o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), têm procurado aliados para dizer que a cassação não interessa ao governo.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


O Conselho de Ética e a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovam relatório pela cassação de Renan Calheiros

* Votação secreta em plenário deve ocorrer na próxima semana.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)


* O advogado Bruno Lins complicou ainda mais a situação de Renan Calheiros ao reafirmar à Polícia Federal que o senador é beneficiário do esquema de propinas pagas por um banco.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista a nove emissoras de rádio, na manhã de ontem, não ver "possibilidade" de o PMDB ou o próprio Renan misturarem o processo de cassação que o senador responde com as votações no Congresso.

Também disse que se trata de duas coisas diferentes: uma é um problema do presidente do Congresso, acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista de empreiteira, entre outros supostos delitos.

Outra, segundo Lula, é um problema nacional, de políticas que precisam ser votadas.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* As bancadas peemedebistas na Câmara e no Senado estão pressionando o governo a salvar o mandato do senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Em troca, eles acenam com a aprovação da lei que prorroga a CPMF e garante R$ 39 bilhões de arrecadação anual. Ontem o PSOL protocolou mais uma queixa contra Renan na Mesa Diretora do Senado - é a quarta apresentada contra ele.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Notas e Informações

Ninguém ignora que o desfecho que o presidente Lula deseja para a crise causada pelo caso Renan Calheiros é José Sarney de novo na presidência do Senado.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Senadores como o petista Delcídio Amaral protestaram contra a realização de sessão secreta para votar a cassação do mandato de Renan Calheiros.

Apesar de a regra ser regimental, Delcídio deve apresentar requerimento para abrir a sessão, mantendo só o voto secreto, como manda a Constituição.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


- "Traidores" podem decidir o caso Renan.

(Jornal do Commércio (PE) - Sinopse Radiobrás

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Cassação ou não de Renan só depende do plenário

* Por 11 votos a 4, o Conselho de Ética aprovou ontem o relatório que atesta a quebra de decoro e aponta oito razões pelas quais o presidente do Congresso, Renan Calheiros, deve ser cassado. Foi a maior derrota imposta a Renan desde o início do processo que ameaça sepultar sua carreira política.

Diante de placar tão elástico, aliados do senador nem esboçaram reação na Comissão de Constituição e Justiça, onde pretendiam alegar suposta inconstitucionalidade nos procedimentos do conselho.

Na CCJ, perderam por 20 x 1.

Mas, pelo menos num ponto, tudo saiu conforme o planejado por Calheiros: a rapidez para decidir logo o caso no plenário, o que deve ocorrer na quarta-feira.

Como a votação é secreta, Renan espera escapar da cassação. Inclusive com o voto da maioria da bancada do PT e de opositores que, longe dos olhos da sociedade, não se importariam com mais esse desgaste imposto ao Senado.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)


* Renan perto da cassação

-Após três meses de denúncias e manobras, o Conselho de Ética aprovou, por 11 votos a 4, a cassação do presidente do Senado, decisão mantida pela CCJ. Julgamento final será do plenário, quarta-feira.

(Jornal do Commércio (PE) - Sinopse Radiobrás)


* Mandato de Renan está nas mãos do governo

* O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não conseguiu livrar-se do processo de cassação.

Em votação aberta, foi derrotado por 11 a 4 no Conselho de Ética e, para escapar no plenário da perda do mandato e dos direitos políticos por oito anos, agora precisa, mais do que nunca, da solidariedade dos partidos que integram a coalizão governista, que detêm maioria apertada na Casa.

A votação, por voto fechado, será na terça ou na quarta-feira. Em entrevista a Boris Casoy, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) revelou que o resultado da votação no plenário é imprevisível.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* Derrotado no Conselho de Ética e na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), intensificou ontem campanha para salvar seu mandato no plenário, cobrando solidariedade da coalizão governista.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)


* Conselho recomenda cassar Renan

* O Conselho de Ética do Senado aprovou por 11 votos a 4, em votação aberta, a cassação do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB AL).

O senador, que deve ser julgado no plenário na próxima quarta, é acusado de ter despesas pessoais pagas por lobista de empreiteira e de usar laranjas para adquirir empresas de comunicação.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Derrotado, Renan tenta sessão secreta para evitar a cassação

* Após ser derrotado por 11 votos a 4 no Conselho de Ética, que aprovou ontem relatório pedindo a cassação de seu mandato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adotou uma estratégia ousada, propondo sessão totalmente secreta (inclusive os debates) no plenário, a avaliação é de que Renan teria o apoio de 46 dos 81 senadores, livrando-se da cassação.

Os três senadores do PT que integram o Conselho de Ética votaram pela perda do mandato, tendência que pode se repetir no plenário, segundo o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Renan e sua tropa de choque já estão em campo para cobrar fidelidade do partido do presidente Lula. "O PT tem que responder com lealdade", disse o senador Gilvam Borges (PMDB-AP).

A tática do medo, lembrando que se Renan permanecer na presidência muitos dependerão dele, e as ameaças ao governo estão entre as armas de Renan para a batalha final, depois de enfrentar mais de três meses de denúncias de corrupção.

O Globo - Sinopse Radiobrás)


* O Conselho de Ética e a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovam relatório pela cassação de Renan Calheiros. Votação secreta em plenário deve ocorrer na próxima semana.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)


* Renan sofre derrota e enfrenta o plenário

* O Conselho de Ética do Senado aprovou ontem, por 11 votos a 4, o relatório que pede a cassação do mandato do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), por quebra de decoro parlamentar, no processo em que é acusado de usar recursos de uma empreiteira para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.

Foi uma dura derrota para Renan, que antes da votação havia afirmado estar convicto da absolvição.

O largo placar, sua repercussão na opinião pública e o fato de a bancada do PT no conselho ter votado a favor da cassação deixaram a oposição mais confiante de que a perda de mandato poderá ser confirmada no plenário, onde o voto será secreto e a vitória de Renan era antes dada como certa.

(Estado de Minas - Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Conselho de Ética do Senado vota hoje os relatórios pró e contra a cassação do mandato do senador Renan Calheiros (PMDB-AL)

* O senador Renan Calheiros dá como certa sua derrota hoje no Conselho de Ética e já prepara a tática para salvar o mandato no plenário: tentará convencer os aliados a esvaziarem a votação.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)

* O parecer que pede a cassação do mandato do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai a votação hoje no Conselho de Ética e deve ser aprovado.

A expectativa é de que se repita o placar de 10 a 5 da semana passada, quando o colegiado decidiu que o voto será aberto.

Se for aprovado, o processo será encaminhado ao plenário, onde o voto é secreto e Renan espera que a denúncia seja arquivada.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

* Caso seja aprovado hoje o relatório recomendando a cassação de Calheiros, aliados vão correr para fazer logo a votação em plenário.

Estão certos de que, no voto secreto, longe dos olhos da sociedade, será possível salvá-lo.

O surgimento de novas denúncias, a cada semana, complica o senador.

Seus escudeiros temem que a situação chegue a um ponto em que se torne impossível livrá-lo da perda do mandato.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)


* N véspera do julgamento do pedido de cassação de seu mandato no Conselho de Ética, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou ontem, em discurso no plenário, as acusações dos três processos contra ele e atacou a decisão de que a votação de hoje seja aberta.

Segundo Renan, a Constituição assegura o voto secreto nesse tipo de procedimento e afirmou que seu direito está sendo esmagado, "em nome da continuidade do linchamento"

.(Estado de Minas - Sinopse Radiobrás)

* O Conselho de Ética do Senado vota hoje os relatórios pró e contra a cassação do mandato do senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

A tendência é de aprovação da cassação, o que levará o processo a votação em plenário talvez já na semana que vem.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Os dez parlamentares mais influentes do Congresso

Sábado, 1 de Setembro de 2007

“Cabeças” elegem os dez parlamentares mais influentes do Congresso

Por Antônio Augusto de Queiroz*

O DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) acaba de concluir a pesquisa que identifica os dez parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo opinião dos próprios deputados e senadores. Todos os anos, após divulgar a lista dos 100 “Cabeças”, o DIAP faz a pesquisa para a escolha dos dez parlamentares que integram a elite do Legislativo. Dos 100, 88 responderam à enquete e elegeram os seguintes congressistas como os dez mais influentes do Poder Legislativo em 2007.
1º lugar - deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP), atual presidente da Câmara, com 56 votos;

2º lugar - deputado José Múcio Monteiro (PTB/PE), atual líder do Governo na Câmara, com 39 votos;

3º lugar - senador Artur Virgilio (AM), líder do PSDB no Senado, com 38 votos;

4º lugar - senador José Sarney (PMDB/AP), ex-presidente da República e do Senado Federal, com 34 votos;

5º lugar – deputado Ciro Gomes (PSB/CE), estreante no Congresso, com 27 votos;

6º lugar – senador José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado, com 27 votos;

7º lugar – deputado Antônio Carlos Panunnzio (SP), atual líder do PSDB na Câmara, com 26 votos;

8º lugar – senador Tasso Jereissati (CE), presidente nacional do PSDB, com 21 votos;

9º lugar – deputado Henrique Fontana (PT/RS), vice-líder do Governo na Câmara, com 20 votos;

10º lugar – deputado Onyx Lorenzoni (RS), líder do DEM na Câmara dos Deputados, com 20 votos.

O resultado da pesquisa fornece algumas pistas importantes sobre critérios para a escolha dos deputados e senadores mais influentes.

A primeira é que o aspecto institucional possui peso decisivo, tanto que somente dois dos eleitos não exercem cargos na estrutura da Casa ou nas lideranças dos partidos.

A segunda é que, apesar da Câmara possuir seis vezes mais parlamentares do que o Senado, os parlamentares procuram equilibrar seus votos entre deputados e senadores.

A terceira é que a oposição, mesmo sendo numericamente inferior, elegeu cinco dos dez parlamentares mais influentes.

A sexta é que ideologicamente foram eleitos apenas dois de esquerda (Chinaglia e Fontana), um de centro-esquerda (Ciro Gomes) e os demais ao centro e à centro –direita do espectro político.

A sétima é que há heterogeneidade do ponto de vista profissional, com três empresários, três médicos, sendo um médico-veterinário, dois engenheiros, um advogado e um diplomata.

A quarta é que, regionalmente, o Nordeste teve a melhor performance, com a eleição de quatro dos dez. As regiões Norte, Sul e Sudeste elegeram dois cada, sendo que o Rio Grande do Sul e São Paulo concentraram os eleitos das regiões a que pertencem.

A quinta é que do ponto de vista partidário, o melhor desempenho individual coube ao PSDB, partido de oposição, que elegeu três dos dez mais influentes; seguidos do PT e DEM com dois cada, e do PTB, PMDB e PSB, com um cada.

Logo abaixo dos dez, com votação expressiva, está um grupo de parlamentares com elevado grau de influência, como o deputado Michel Temer (SP), presidente do PMDB, em 11º lugar; Aloizio Mercadante (PT/SP), em 12º; o senador Renan Calheiros (PMDB/AL), presidente do Senado, em 13º; o deputado Fernando Gabeira (PV/RJ), em 14º; o deputado José Carlos Aleluia (DEM/BA), em 15º; o deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, em 16º; o deputado Henrique Alves (RN), líder do PMDB na Câmara, em 17º; a senadora Ideli Salvatti (SC), líder do PT no Senado, em 18º; o senador Pedro Simon (PMDB/RS), em 19º; deputado Miro Teixeira (RJ), líder do PDT na Câmara, em 20º; o senador Romero Jucá (PMDB/RR), líder do Governo no Senado, em 21º.

O resultado da pesquisa, como se vê, permite muitas interpretações, inclusive do ponto de vista conjuntural, político e reputacional. Na pagina do DIAP na internet, o leitor encontrará a lista completa com o voto dos parlamentares que foram citados como influentes na pesquisa entre os “Cabeças”.

O DIAP considerou como critério de desempate a ordem alfabética. Isto significa que os parlamentares que estão em 6º lugar e 10º lugar poderiam reivindicar a troca de posição, respectivamente com o 5º e o 9º, se adotada outra regra de classificação.

*Antônio Augusto de Queiroz, Jornalista

http://blogdocarlosgomes.blogspot.com

domingo, 2 de setembro de 2007

Relatores do processo conta o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no Conselho de Ética do Senado avaliam que está mais insustentável sua permanência

* Ex-aliado do senador denunciou que levava propina em malas em um esquema de arrecadação de dinheiro articulado por Renan em "ministérios do PMDB".

O fato a mim atribuído é inteiramente falso, fruto de imaginação e má-fé", diz o senador, em nota.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

sábado, 1 de setembro de 2007

Partido dos Trabalhadores (PT) propõe a extinção do Senado

* A proposta foi defendida pelo presidente nacional do

partido, deputado Ricardo Berzoini, que prega a adoção do sistema unicameral no Brasil.

Na prática, o Senado deixaria de existir, e o número de vagas na Câmara seria ampliado.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)